Se não fossem os prejuízos
a TAAG teria tido… lucros!!

A transportadora aérea angolana, TAAG, anunciou hoje que registou prejuízos de 12 milhões de dólares (10,1 milhões de euros) no primeiro semestre, mais do dobro do saldo negativo do ano passado, o que atribui a dívidas de 2010. Mas, é claro, está tudo sob controlo do regime. Em comunicado, a companhia estatal refere que os resultados financeiros não auditados dos primeiros seis meses deste ano registam, ainda assim, “algumas melhorias”, apesar do prejuízo do semestre comparar com os cinco milhões de dólares (4,2 milhões de euros) de todo o ano…

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Que (re)entre o ferro

O Governo angolano e a empresa chinesa CIF estão em negociações para o arranque do projecto de exploração de ferro e construção de uma siderurgia, na província do Cuanza Norte, com potencial de 276 toneladas anuais desse metal. Segundo o director provincial da Indústria e Geologia e Minas do Cuanza Norte, Emanuel de Sousa, o projecto de exploração de ferro e construção da fábrica de siderurgia no polo industrial do Dondo, encontra-se em fase de conversações entre o ministério de tutela e a empresa investidora, China International Found (CIF). O…

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TAAG diz que a Emirates já passou à história

O presidente da comissão de gestão da TAAG, Joaquim Teixeira da Cunha, garantiu hoje que a transportadora aérea angolana ultrapassou a “inesperada retirada” da Emirates da administração da companhia estatal sem alterações profundas nos quadros. Então – se eles até não fazem falta – o acordo com os árabes serviu, ou servia, para quê? A posição consta de uma nota da TAAG sobre o processo que se seguiu à decisão da Emirates, que a 10 de Julho anunciou, de forma unilateral, o fim do acordo com o Governo angolano para…

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Diamantes de todos para benefício (só) de alguns…

As receitas fiscais angolanas com a venda de diamantes aumentaram quase quatro por cento, o equivalente a 280 milhões de kwanzas (1,5 milhões de euros), no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2016. A informação resulta de dados do Ministério das Finanças sobre a arrecadação de receitas diamantíferas entre Janeiro e Junho de 2017, apontando que Angola vendeu em seis meses 4.712.584 quilates, que renderam 7.566 milhões de kwanzas (39,6 milhões de euros) em receitas fiscais, como Imposto Industrial e “royalties” pagos pelas empresas mineiras. As vendas globais no…

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Privatizar está na moda

Em período eleitoral o regime (MPLA) tenta mostrar que sabe o que é um Estado de Direito. Avança, por isso, com opções estratégicas válidas (se fossem para cumprir), muitas das quais já deveriam ter sido tomadas há anos. Com perspicácia consegue, ao mesmo tempo, armadilhar o Estado para a eventualidade de perder as eleições. Mesmo em período que deveria ser apenas de gestão corrente, o Governo age (e terá com certeza razões para isso) como se fosse continuar no Poder por mais umas dezenas de anos. Assim, o Estado vai…

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FILDA regressa em versão “do mal o menos”

Empresas angolanas e de 10 países estrangeiros, num total de 225 expositores, marcam presença entre 26 e 30 de Julho na Feira Internacional de Luanda (FILDA), que regressa em 2017 num formato mais reduzido, após vários adiamentos. Recorde-se que em Outubro do ano passado, quando se confirmou que em 2016 não haveria mesmo nenhuma FILDA, foi noticiado que os funcionários da FIL estavam com vários meses de salários em atraso e que ameaçaram boicotar a realização da FILDA, então prevista para Novembro, em protesto, pelo que outras feiras temáticas previstas…

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Sonangol de volta ao Iraque

A administração da Sonangol admite que a estabilização da situação no Iraque, cujas forças de segurança têm recuperado território antes sob controlo do grupo Estado Islâmico, permitirá recuperar o investimento realizado em campos petrolíferos naquele país. Em causa estão os campos Qayyarah e Najmah, que a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) detém a sul de Mossul desde 2009, num investimento de quase 300 milhões de euros, que voltaram ao controlo das autoridades iraquianas em finais de 2016, mas que permaneceram várias semanas em chamas, por acção daquele grupo…

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É claro que (também) temos muita fartura de sucata

Angola voltou a proibir a exportação de sucata do país para apoiar a indústria siderúrgica nacional, anunciou hoje Bernarda Martins, a ministra da Indústria de Angola, anunciando igualmente a realização de um estudo para o levantamento das quantidades de sucata no país. “N ós tomamos a decisão de estabelecer quota zero para a exportação de sucata no sentido de preservarmos as nossas reservas para alimentarmos as nossas indústrias”, disse a ministra. A governante salientou que o país tem sucata de vários tipos, mas é necessário que se identifique as que…

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Receitas com a exportação de crude subiram 10,5%

As receitas fiscais geradas pela petrolífera do regime angolano, Sonangol, aumentaram 10,5% entre Maio e Junho, para 77.755 milhões de kwanzas (410,2 milhões de euros), indicam dados oficiais. O valor arrecadado pela Sonangol contrasta com a redução do volume exportado em Junho, que desceu em mais de dois milhões de barris de petróleo face ao mês anterior, ainda tendo em conta os relatórios mensais do Ministério das Finanças sobre receita fiscal petrolífera. No mês anterior, a concessionária do regime no sector petrolífero tinha garantido, em receitas fiscais, cerca de 70.362…

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Crise da Emirates aterrou na TAAG

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que as dificuldades financeiras da companhia aérea Emirates foram uma das razões para a redução do número de voos para Luanda, para além dos obstáculos ao repatriamento dos lucros. “D epois de anos de expansão relativamente rápida, a Emirates está a ter de se adaptar a condições de mercado mais difíceis, reflectindo factores como a redução do poder de compra regional, por causa dos preços baixos do petróleo, e as restrições nos voos para os Estados Unidos da América”, escrevem os analistas da revista…

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