Que tal apostar no fabrico
de pentes para… carecas?

O Presidente angolano apelou a empresários dos Emirados Árabes Unidos (EAU) para investirem “sem medo” em Angola, “país de grandes oportunidades” e que, em pouco tempo, “criou um ambiente de negócios favorável”. Terá criado, igualmente, todas as condições para que sejamos entendidos como um país rico que em vez de riqueza gera ricos, gera milhões de pobres, mas que tanto aceita comprar agora um sistema de dessalinização como, em tempos, aceitou comprar limpa-neves para Luanda. João Lourenço respondia a questões colocadas num painel sobre o Futuro e Desenvolvimento de África…

Leia mais

Ajudemos o “rei” a vencer (saibamos viver sem comer)

O emprego é o maior desafio para Angola, Moçambique e outros oito países do sul de África, segundo um estudo da União Africana (UA) e da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre políticas de crescimento no continente. O relatório “Dinâmicas do Desenvolvimento em África – Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018” estima que 16,5 milhões de pessoas em Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Maláui, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabué não têm trabalho, segundo dados referentes ao período de 2015 a 2030. O universo deste conjunto de dez…

Leia mais

Com os mesmos dados, cada um diz o que dá jeito

A consultora IHS Markit considerou hoje que Angola poderá crescer 1,9% este ano, sustentada no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e no “forte sinal de estabilidade política” que isso implica. Falar de “forte sinal de estabilidade política” quando, pouco mais de um ano após a posse, João Lourenço não se cansa de exonerar ministros e governadores provinciais para um exagero. Mas… “O acordo com o FMI vai aliviar as pressões de liquidez na economia angolana a curto prazo e vai enviar um forte sinal sobre a estabilidade política…

Leia mais

FMI é mesmo o santo a quem todos nós devemos orar?

A analista Lucie Villa, que na agência de notação financeiro Moody’s, segue a economia de Angola, considera que a implementação do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o ritmo das reformas estruturais serão dois dos principais aspectos a acompanhar em 2019. “Todos os desenvolvimentos no petróleo são importantes, mas a nossa perspectiva é que a produção de petróleo vai recuperar, ajudando o Governo, e o que será também importante é o âmbito e a profundidade das reformas que o Governo vai ser capaz de implementar, além do programa com…

Leia mais

Recessão, recuo e (manda
a tradição…) retrocesso

A economia de Angola, que há pelos menos 16 anos aguarda a chegada ao Governo de alguém que saiba o que está fazer, deve contrair-se 1,7% este ano, depois de uma recessão de 0,2% em 2017, e as reservas internacionais devem cobrir 3,5 meses de importações, considera o Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com um conjunto de documentos colocados no site do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) real deve contrair-se em 1,7%, acentuando os 0,2% negativos de 2017, reflectindo um declínio na produção de gás…

Leia mais

Mais angolanos no sector do petróleo é a estratégia

O Governo angolano defendeu hoje, mais ou menos como tem prometido ao longo dos últimos 43 anos, que os novos projectos petrolíferos para 2019/23 devem incorporar mais mão-de-obra angolana, comprometendo o país na formação de quadros de qualidade. “S endo um sector de capital intensivo e tecnologicamente muito desenvolvido, a mais-valia para o desenvolvimento económico e sustentável de Angola será ainda mais relevante se for obtido com uma incorporação crescente de mão-de-obra angolana qualificada”, razão pela qual o governo tem investido na formação, afirmou o ministro dos Recursos Minerais e…

Leia mais

Petróleo comanda a vida

O secretário-geral da OPEP critica aquilo que considerou ser a “falta de responsabilidade” dos Estados Unidos da América, cuja Administração defende preços de petróleo nos mercados internacionais abaixo dos 50 dólares por barril. Mohamed Sanuzi Barkindo, engenheiro nigeriano que lidera a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), falava aos jornalistas após uma reunião, em Luanda, com o conselho de administração da petrolífera angolana Sonangol, no quadro da visita de trabalho de dois dias a Angola. “Os Estados Unidos foram afectados negativamente quando houve a crise de 2015 e 2016…

Leia mais

Quénia e Etiópia podem ultrapassar Angola

A consultora Bloomberg Intelligence (uma espécie de marimbondo que de vez em quando teima em azucrinar o superior qualidade governativa da equipa de João Lourenço/MPLA) alertou hoje que novas desvalorizações do kwanza, no seguimento do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), podem fazer com que Angola caia para o quinto lugar das maiores economias da África subsaariana, sendo ultrapassada pelo Quénia e Etiópia. Mal sabe a consultora que, nesta altura, estará já a ser escolhida uma comissão técnica e multissectorial para encontrar matéria de facto que justifique que o…

Leia mais

Balança comercial cresceu mais de 17%

A balança comercial angolana registou um aumento superior a 17% no segundo trimestre de 2018 face aos três meses anteriores, alcançando um saldo positivo superior a 1,618 biliões de kwanzas (5.600 milhões de euros) naquele período. Portugal voltou a ser o país que mais vendeu a Angola nesse período, ultrapassando a China. Segundo o relatório do comércio externo do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, as exportações angolanas subiram, em valor, 18,5% no segundo trimestre do ano, face ao anterior, para 2,356 biliões de kwanzas (8.155 milhões de euros,…

Leia mais

Petróleo firme e intocável não quer passar à história

A produção daquilo que sustenta o MPLA há 43 anos e sem o qual o partido nunca saberá viver, o petróleo, caiu do equivalente a 3.325 milhões de euros, em Outubro, para 2.683 milhões de euros em Novembro. Na linguagem zoológica do mais emblemático perito de Angola, João Lourenço, o crude está a comportar-se como um traidor, como um marimbondo. A consultora Capital Economics disse hoje que Angola perdeu 20% das receitas do petróleo em Novembro devido à descida dos preços desta matéria-prima, o que equivale a uma perda de…

Leia mais