Vendedoras de mandioca e amendoim ou ginguba pelas ruas de Luanda acreditam que aquele produto natural, vendido entre 100 a 200 kwanzas (até um euro) por cada pequeno saco, é um remédio para fertilidade e clientes não faltam. A venda ambulante, informal, de mandioca e ginguba, sobretudo ao longo das filas de trânsito, não para de crescer pelas ruas da capital angolana, onde os automobilistas são os grandes compradores, especialmente os homens. “Todo mundo compra a mandioca e a ginguba. As mulheres compram para comer porque aumenta o leite materno.…
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Mandioca e ginguba
Os jacarés do MPLA nunca, jamais serão vegetarianos
A Amnistia Internacional (AI) teima em continuar a pregar no deserto. Tal como a areia, o regime de Angola mexe-se mas não ouve. Desta vez a AI resolveu avisar o governo de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos que “as manifestações não podem ser usadas como uma oportunidade para punir opiniões críticas do Governo”. A Amnistia Internacional recomenda às autoridades angolanas que defendam o direito à liberdade de expressão e de reunião. Ou seja, é mais ou menos como recomendar aos jacarés que devem optar uma alimentação vegetariana.…
Leia maisE assim vai o reino
Malária, hemorragias, infecções generalizadas e a escolha por partos em casa são as principais causas de mortalidade materna identificadas pelas unidades hospitalares do município de Luanda e que ainda constituem preocupação para as autoridades angolanas. Claro está que nada disto é imputável ao regime que nos (des)governa desde 1975. A culpa é mesmo dos… angolanos, sobretudo dos de segunda classe. A situação foi hoje abordada num encontro do Comité de Auditoria sobre saúde Materna e Infantil do Município de Luanda, dirigido pela vice-presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda…
Leia mais“Filhos da Pátria” na Trienal de Luanda
“Filhos da Pátria” é título da peça da Companhia Kulonga hoje apresentada no palco da III Trienal de Luanda, no quadro das sessões de teatro às quintas-feiras. De forma artística, o grupo expõe em cena a problemática da guerra civil em que o país, Angola, mergulhou durante anos. O drama do povo angolano, o sofrimento, a dor, o desespero, a ansiedade, os sonhos e o desejo profundo de ver Angola livre e em Paz. Esses elementos são representados com uma certa dose de humor que complementa a obra. No dia…
Leia maisLuanda tem mais encanto
na megalomania do MPLA
O Presidente angolano, no poder há 38 anos sem nunca ter sido nominalmente eleito, autorizou a emissão de 379 milhões de dólares em dívida pública, a reembolsar em sete anos, para pagar o resgate ordenado pelo Governo, do projecto de requalificação e reordenamento da marginal da baía de Luanda. Segundo autorização de José Eduardo dos Santos, de final de Abril, essa emissão, equivalente à taxa de câmbio actual a 348,5 milhões de euros, será feita em moeda estrangeira (dólares), para pagar à sociedade Baía de Luanda a “reversão ao Estado…
Leia maisHospital Geral de Luanda:
Inferno público da morte
A saúde é um bem maior do ser humano. Os Estados responsáveis adoptam políticas e programas de saúde assentes na prevenção, mais barata que o da cura, visando rentabilizar melhor os recursos públicos que devem ser alocados a este importante sector. Por Sílvio Van Dúnem e Shenia Benjamim Em Angola, para desgraça colectiva, o descaso governativo, pese a cobertura constitucional, deve-se ao facto de os dirigentes, recorrerem ao exterior, para tratamento e assistência médico-medicamentosa, logo a maioria da população é considerada escumalha, que não necessita de uma assistência digna. O…
Leia maisRestrições em alta,
angolanos em baixa
O preço da botija de gás doméstica não pára de aumentar em Luanda, chegando a custar 2.000 kwanzas (11 euros), com clientes e revendedores a falarem em escassez deste produto, um dos 30 da cesta básica em Angola. Nada de novo, portanto. Os agentes revendedores confirmam a escassez do produto no mercado, com o aumento da procura nos seus estabelecimentos e clientes a comprarem mais de uma botija de gás butano, após horas à procura. Milton Caculo, gerente de uma agência de gás no bairro Hoji-ya-Henda, município do Cazenga, em…
Leia maisEm Luanda, fiscais roubam, violam e matam zungueiras
O cidadão quando ouve falar de fiscal, em Luanda (capital de Angola), associa (por longa e dolorosa experiência) sem pestanejar a actividade deste agente público, à de um reles bandido ou delinquente comum, com a diferença do primeiro portar um colete, com insígnias Fiscalização, cartão de identificação e andar numa carrinha oficial. Por Sílvio Van Dúnem e Victória Balundo Tirando estes elementos de identificação do Estado, a prática quotidiana é de autênticos bandoleiros que actual num não-Estado, como se fizessem parte de uma ampla organização mafiosa de malandros da ladroagem…
Leia maisSete meses sem salário
Mais de 100 funcionários da administração municipal do Cacuaco, em Luanda, estão há sete meses sem salários e a administração admite “falta de dinheiro para cobrir com despesas salariais” de nove milhões de kwanzas mensais (49.500 euros). E assim vai o reino de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos. A situação foi hoje confirmada pelo administrador do Cacuaco, município a cerca de 30 quilómetros de Luanda. Segundo Carlos Alberto Cavukila, trata-se de funcionários administrativos, da área de jardinagem e limpeza, que trabalham em regime de contrato,…
Leia maisCapital do reino vai ter
muitos novos autocarros
A província de Luanda vai receber 240 dos mais de 900 autocarros que o Governo angolano encomendou ao abrigo de uma linha de crédito concedida pela China, foi hoje divulgado. O MPLA espera que cheguem a tempo de dar uma ajudinha nas eleições. De acordo com fonte do Instituto Nacional de Transportes Rodoviários de Angola, estes 240 autocarros serão entregues à empresa pública Transporte Colectivo Urbano de Luanda (TCUL), para reforço do sistema de transportes da capital, e os restantes distribuídos pelas províncias. A entrega dos autocarros está prevista para…
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