VIVER SEM COMER, MORRER SEM IR AO HOSPITAL

Alguns pacientes e familiares relataram à Lusa situações dramáticas no acesso aos “serviços” de saúde pública em Angola e afirmaram que negligência, mau atendimento, falta de medicamentos e de recursos humanos são responsáveis pelo “acelerar” das mortes hospitalares. Nada que o general João Lourenço não conheça bem, desde logo porque quando tem – por exemplo – uma bitacaia, recorre aos serviços de saúde de… Portugal, Espanha ou Dubai. uitos pacientes que acorrem aos hospitais públicos angolanos morrem, não pela doença, mas por falta de cuidados e da devida atenção dos…

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TODOS IGUAIS, MAS UNS MAIS IGUAIS DO QUE OUTROS

Angola é desde ontem o primeiro país em África a realizar uma cirurgia de reconstrução de nariz, diz a RNA, acrescentando que o “feito aconteceu no hospital geral de Benguela a um paciente de 24 anos, que nasceu sem nariz e respirava pela boca”. Tratou-se uma cirurgia que juntou 36 médicos nacionais e estrangeiros, numa operação que durou cerca de três horas. ngola não tem capacidade para reduzir o número de pobres (são, actualmente, mais de 20 milhões) nem para dar de comer a quem tem fome, mas tem também…

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UM HOSPITAL EM CADA ESQUINA

Embora sempre que precisar recorra a hospitais estrangeiros (Espanha, EUA, Portugal, Dubai etc.) o Presidente angolano, general João Lourenço, prometeu hoje alocar “os recursos que forem necessários” para fazer face ao défice de unidades hospitalares no país, durante a inauguração do Hospital Militar. itando o Presidente do MPLA, o Titular do Poder Executivo e o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, o general João Lourenço diz: “Para a saúde toda a atenção é pouca e colocaremos os recursos que forem necessários para reduzir o défice que temos ainda em unidades hospitalares, colocaremos…

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MAIS HOSPITAIS SEM MÉDICOS? ASSIM NÃO!

No Dia do Médico Angolano, a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, anuncia a construção de mais unidades hospitalares em todo o país até 2027. Médicos respondem para lembrar que “construir unidades hospitalares sem apostar na formação de mais médicos de especialidade e na melhoria das condições salariais e de trabalho dos profissionais do sector, nunca se vai conseguir alcançar a melhoria da oferta de serviços de saúde a população ambicionado pelo Executivo”. Por Geraldo José Letras melhoria dos serviços de saúde prestados à população não passa unicamente pela construção de…

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E SE O PRESIDENTE TIVER UMA BITACAIA?

O general João Lourenço, Presidente de Angola, e do MPLA (partido no Poder há 48 anos), bem como Titular do Poder Executivo admitiu hoje que ainda se registem casos de negligência médica nos hospitais do país e defendeu que “sejam tomadas as medidas que se impõe” para a responsabilização desses profissionais. E que tal responsabilizar os autores dos enormes e fatídicos actos de negligência governativa? oão Lourenço falava à imprensa no final de uma visita de trabalho que realizou hoje à província do Bengo, a cerca de 68 quilómetros a…

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UM HOSPITAL DE 8 EM 8 HORAS…

A ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, considera que o país necessita de 1800 novas unidades a nível nacional, das quais 600 em Luanda, principalmente da rede primária, para reforçar o Sistema Nacional de Saúde. alando durante uma audição promovida pela 6ª Comissão de Trabalho Especializada da Assembleia Nacional, para abordar o quadro actual do sector, Sílvia Lutucuta disse que faz parte da estratégia de melhoria das infra-estruturas hospitalares no país. Durante a audição, os deputados foram, igualmente, informados sobre a subvenção dos medicamentos para pacientes com doenças crónicas não…

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ATÉ NA SAÚDE O PRESIDENTE É O MAIOR!

O Presidente da República, João Lourenço, defendeu, na sexta-feira, a construção de pequenas unidades hospitalares que atendam, em primeira linha, os cidadãos. Quem diria que o Presidente do MPLA iria, num rasgo de intelectualidade nunca visto, descobrir a pólvora? O também Titular do Poder Executivo, para além de inventor de soluções já conhecidas e implementadas pelos portugueses há 50 anos, expressou essa necessidade na sessão especial do Conselho de Ministros dedicada ao processo de elaboração dos Planos Integrados de Intervenção para cada uma das províncias do país. Em relação aos…

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VISITAR OS DE ANGOLA, TRATAR-SE NOS DA EUROPA OU EUA

Os médicos angolanos suspenderam, por um mês, a greve que durava desde 21 de Março, devido à elevada mortalidade registada nos hospitais e acusam o Governo de ter iniciado “uma caça às bruxas”. Se, ao menos, os membros do Governo/MPLA tivesse de ir, quando estão doentes, aos mesmos hospitais a que recorrem os angolanos… O presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (Sinmea), Adriano Manuel, diz que a decisão de interromper a greve, entre os dias 25 de Abril e 27 de Maio, foi tomada na assembleia-geral. “Temos vindo…

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HOSPITAIS SEM CAPACIDADE DE RESPOSTA

Pacientes e familiares queixaram-se hoje da morosidade no atendimento e das condições de acomodação dos hospitais públicos de Luanda, onde o número de doentes nas urgências duplicou no primeiro dia de greve dos médicos “por tempo indeterminado”. A necessidade da melhoria dos serviços ambulatórios foi apontada como uma das dificuldades de quem acorre aos serviços de urgência das unidades hospitalares da capital angolana, sobretudo quando estes registam uma procura considerável, como constatou a Lusa numa ronda pelos principais hospitais de Luanda. Com os médicos em greve a partir das primeiras…

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MÉDICOS EM GREVE PARA SALVAR A SAÚDE

O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (Sinmea) anunciou hoje greve nacional a partir de 6 de Dezembro exigindo um “sistema remuneratório especial, pagamento de subsídios e melhores condições laborais”, apesar da “abertura negocial” do Ministério da Saúde. O anúncio da observação de greve, previsto para se efectivar entre os dias 6 e 10 de Dezembro próximo, em todas as unidades sanitárias das 18 províncias angolanas, foi apresentado hoje em conferência de imprensa pelo secretário-geral do Sinmea, Pedro da Rosa. Segundo o sindicalista, a greve foi deliberada em assembleia geral…

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