49 ANOS DE INFERNO

No dia 20 de Abril de 2023, a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, disse que Angola “passou do paraíso ao inferno” quando o preço do petróleo desceu de mais de 100 dólares por barril para menos de 30 dólares, em 2014. Errado. “Passou do paraíso ao inferno” há 49 anos quando os colonos portugueses (brancos) foram substituídos pelos colonos do MPLA (negros). Por Orlando Castro petrolífera britânica Shell assinou hoje em Luanda um memorando de entendimento com a concessionária de petróleos de Angola, que continua a ser um…

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Governo escolhe o inferno para prometer o paraíso

O ministro das Finanças de José Eduardo dos Santos e que transitou para o governo de João Lourenço, Archer Mangueira, relevou os efeitos positivos em Angola das respostas de natureza fiscal e monetária gizadas no Plano de Estabilização Macroeconómica (PEM), com particular incidência em 2018, noticia a agência Angop. Falando na abertura do 10.º Conselho Consultivo do Ministério das Finanças, iniciado no sábado em Cabinda, Archer Mangueira esclareceu que grande parte das energias despendidas, até agora, destinou-se a estabilizar as contas públicas, cuja trajectória, nos últimos anos (durante os quais…

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Hospitais são o espelho
da colonização do MPLA

A falta de medicamentos, materiais de desgaste e mesmo sangue nos hospitais públicos de Luanda leva familiares de pacientes a pernoitarem durante vários dias perto das instituições, à espera de qualquer solicitação dos enfermeiros. O cenário envolve dezenas de pessoas, durante o dia e a noite, no exterior dos hospitais da capital angolana, conforme facilmente se constata um pouco por toda a Luanda, onde as pessoas, na sua maioria mulheres, afirma passar por este sacrifício para o bem-estar do seu paciente. O papelão que de noite é usado para cama,…

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Hospital Geral de Luanda:
Inferno público da morte

A saúde é um bem maior do ser humano. Os Estados responsáveis adoptam políticas e programas de saúde assentes na prevenção, mais barata que o da cura, visando rentabilizar melhor os recursos públicos que devem ser alocados a este importante sector. Por Sílvio Van Dúnem e Shenia Benjamim Em Angola, para desgraça colectiva, o descaso governativo, pese a cobertura constitucional, deve-se ao facto de os dirigentes, recorrerem ao exterior, para tratamento e assistência médico-medicamentosa, logo a maioria da população é considerada escumalha, que não necessita de uma assistência digna. O…

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