O Presidente angolano (não nominalmente eleito), também Presidente do MPLA (partido no poder desde 1975) e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, o economista guineense Carlos Lopes e a gestora luso-sul-africana Maria Ramos integram a lista dos 100 africanos mais influentes de 2019 ao lado de nomes como Elon Musk ou Idris Elba. Também lá está Carlos Saturnino. A lista, elaborada pela África Report, do grupo de comunicação Jeaune Afrique, foi publicada na edição do segundo trimestre deste ano (Abril, Maio e Junho) da revista e inclui ainda outro lusófono,…
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Deng João Xiaoping Lourenço, o “Único”
João Lourenço, o “Único”, tornou-se Presidente angolano sem, tal como Eduardo dos Santos, ser nominalmente eleito. O MPLA, com base na sua superior lei da batota, ganhou as “eleições” e o seu cabeça-de-lista passou a ser o Presidente. Tudo normal… na anormalidade num país que deixou de ser de partido único para passar a ser de único partido. Apesar de não ter chegado a combater directamente o regime português – acabara de completar 20 anos quando se dá a revolução dos cravos em Portugal -, João Lourenço viveu a oposição…
Leia maisQuando o mal tem estatuto supera a razão
A política angolana anda de pantanas e os políticos de pantufas, para graça dos actores principais e desgraça da maioria dos autóctones que, cada vez menos impávidos e cada vez mais revoltados, assistem a um drama que os envolve e os ameaça comer… vivos. Falta a essa tribo, principalmente à que está no poder, noção (por mínima que seja) sobre o que é humildade de servir os cidadãos eleitores e a vaidade umbilical de se servirem do cargo que temporariamente ocupam. Por William Tonet O Folha 8 face ao interesse…
Leia maisFake News
Não compreendo a razão pela qual as pessoas dão tanta importância às “fake news”, sobretudo as que circulam nos esgotos imundos e profundos das redes sociais, nas revistas cor-de-rosa e nas gazetas de natureza mais tablóide. Por Brandão de Pinho Verdadeiramente um cidadão leitor deveria saber que uma noticia só é fidedigna se confirmada pelos seus órgãos de comunicação social de referência, devendo ter uma atitude o mais céptica possível e na razão directa da confiabilidade do órgão do qual bebe a informação, não esquecendo de lhe dar os devidos…
Leia maisJacaré comeu o pai
e está no meio de nós
O cidadão comum rejubilou com a saída de José Eduardo dos Santos, que, pasme-se, pese os 38 anos de poder ininterrupto e absoluto, à luz da actual Constituição de Fevereiro de 2010, só cumpriu um mandato. Como assim, perguntará o leitor? É assim porque desde 1975, em Angola, para uns, tudo é possível, até mesmo beber chumbo derretido, considerando-o melhor que Chivas 45 anos. E aqui chegados, Dos Santos igualou-se a Nelson Mandela, líder histórico de combate contra o apartheid, na África do Sul, que chegado ao poder, depois de…
Leia maisO autoritarismo que radicaliza os movimentos
É uma ilusão acreditar num partido que desde a sua chegada ao poder agiu como o alfa e o ómega de Angola, que arroga-se ser o “povo e o povo é o MPLA”, faça uma mudança vertiginosa devolvendo a soberania ao povo e os poderes constitucionais aos respectivos órgãos, pautando por uma postura republicana. Por Sedrick de Carvalho O autoritarismo é a principal característica do MPLA, e isto não pode ser minimizado. Atentos ao conceito de autoritarismo, aquela forma de governação em que se impõe a aceitação exclusiva à autoridade,…
Leia maisO umbigo dos dirigentes e
o futuro dos guineenses
O exercício político na Guiné-Bissau, infelizmente, tem sido caracterizado ao longo dos anos, por iniciativas e acções de lesa-pátria, de conveniência, de interesses escusos, sobretudo, por parte dos principais partidos políticos, que ajudaram a promover e a impulsionar a cultura da impunidade, da corrupção, do clientelismo, do servilismo, em suma, da prostituição política, de homens e mulheres, guineenses, quer dos designados “políticos combatentes da liberdade da pátria e seus herdeiros”; “políticos analfabetos ou carismáticos”; “políticos djilas ou empresários” e “políticos paraquedistas ou doutores”, que definem e caracterizam algumas categorias de…
Leia maisO que é que queremos que seja (ou possa ser) Angola?
O Povo, sedento do que é básico e elementar: liberdade, comida, educação, saúde e água, não sabe, mesmo e sobretudo depois de 11 de Novembro de 1975, data da Independência partidocrata, proclamada pelo presidente do MPLA, ao invés do Presidente da República, o que é Angola. Em 2019, pese o alegado multipartidarismo, com o partido do regime elevado a primeiro órgão do Estado, em 43 anos, em função da fome e discriminação, a maioria autóctone desconsegue afirmar se a Angola actual é uma extensão da anterior província ultramarina de Portugal,…
Leia mais“Batatas podres” faltaram
à “educação patriótica”?
O Comandante da Polícia Nacional na Lunda Sul, comissário Aristófanes dos Santos, pediu, em Saurimo, aos efectivos dos vários órgãos do Ministério do Interior (Minint) para agirem dentro dos parâmetros legais sem violar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Pelos vistos as “batatas podres” têm um potencial de reprodução assinalável. De acordo com o comissário, que falava na formatura que visou apresentar as estratégias de actuação dos órgãos do Minint antes, durante e depois da quadra festiva, “o facto de ser agentes da autoridade, não dá o direito de…
Leia mais“Activista antigovernamental”
João Melo nunca foi nem será “activista antigovernamental” e, por isso, causa bastante nojo, até mesmo em alguns círculos do Poder. João Melo não foi “activista antigovernamental” quando o governo da Re(i)pública do MPLA fuzilou a criança Rufino António, por este revelar muita aflição no dia em que a prepotência das forças militares do MPLA derrubaram a cubata pobre onde vivia com os pais. Por Domingos Kambunji João Melo não foi “activista antigovernamental” quando o governo da Re(i)pública do MPLA raptou e matou os jovens adultos Alves Kamulingue e Isaías…
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