O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, considera que os gastos do país com salários são “insuportáveis e inadequados” e defendeu uma redução em 30% até Junho do próximo ano. “Isto não é para nós, pois não?”, perguntam as zungueiras e os 20 milhões de pobres. Segundo José Severino, este é um dos problemas que se coloca à gestão dos recursos cambiais: “Não é aceitável que este país gaste 2.400 milhões de dólares (2.178 milhões de euros) em transferências de salários, é inaceitável, insuportável e inadequado”, criticou,…
Leia maisEtiqueta: gastos
Quem cabritos vende
Governo anémico, país anémico, MPLA anémico
O ministro das Finanças angolano, Archer Mangueira, admitiu hoje, em Luanda, que Angola, à semelhança das maiores economias da África Subsaariana, também enfrenta no curto prazo “perspectivas anémicas do crescimento real” (isto significa “demasiado lento e fraco”), apesar de a economia do país estar a recuperar. Archer Mangueira discursava na sessão de encerramento de uma conferência organizada conjuntamente pelo Banco Nacional de Angola (BNA) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre as perspectivas económicas na África Subsaariana. “À semelhança das maiores economias da África Subsaariana e produtoras de recursos minerais…
Leia maisVigilância reforçada aos pobres? Não. Esses esperam!
Um décimo dos projectos estatais de construção em curso em Angola vai ser sujeitos a vigilância reforçada devido ao seu impacto económico e social, anunciou hoje o Conselho Nacional de Obras Públicas (CNOP). “N os sectores que são membros do conselho temos cerca de 790 projectos, mas identificamos apenas 83 que são relevantes e de impacto económico e social”, disse o director-executivo do CNOP, António Resende, após uma reunião do órgão de apoio e consultivo do Presidente João Lourenço. Entre os projectos sob vigilância contam-se barragens, estradas, hospitais ou universidades,…
Leia maisO peso dos Serviços Prisionais no OGE
A proposta de Orçamento Geral do Estado aprovada na generalidade pelos deputados à Assembleia Nacional no dia 14 de Novembro traz uma novidade. Depois de tantas críticas e exigências, o sector social contempla maior fatia em comparação com o sector da segurança, representando 39,8 por cento enquanto o segundo contempla 38,4 por cento. A diferença é ínfima, mas importante com vista a maior dotação para o sector social nos próximos orçamentos. Por Sedrick de Carvalho Entretanto, continuamos incrédulos com os investimentos maciços em algumas áreas em que se deveria registar…
Leia maisOrgasmo dos vampiros no ataque aos marimbondos
O edifício do Conselho de Ministros de Angola, em Luanda, vai ser remodelado e ampliado através de uma empreitada de 17 milhões de euros autorizada pelo Presidente angolano, João Lourenço. No mínimo, 17 milhões de euros. No mínimo, 20 milhões de pobres. O esclavagismo continua, agora sob a liderança de João Lourenço. Segundo um despacho de 20 de Novembro, João Lourenço autorizou a assinatura de contrato de empreitada orçado em 6.082.671.547 kwanzas (cerca de 17 milhões de euros). No entender do chefe de Estado, também Titular do Poder Executivo e…
Leia mais12 milhões para construir chancelaria na Alemanha
O Presidente João Lourenço aprovou a construção de uma chancelaria de Angola na Alemanha, projecto avaliado em quase 12 milhões de euros. Numa altura de suposta crise, numa época de suposta contenção de despesas era mesmo disto que país precisava. Aliás, é uma estrutura que vai dar enorme jeito aos nossos 20 milhões de pobres. O projecto integra o acordo-quadro de financiamento celebrado em 2016 entre o Governo angolano e o banco alemão KfW IPEX-Bank GMBH, no montante de 500 milhões de dólares (427,8 milhões de euros ao câmbio actual).…
Leia maisÀ velocidade de apenas
setenta mil euros à hora
Andam por aí uns “figurões” a revelar os Segredos do Estado de megalomania pateta e de narcisismo sanzaleiro que os governantes da Angola do MPLA transpiram por todos os poros. Por Domingos Kambunji Imaginem vocês, esses “figurões”, que não parasitam no jornal da Angola do MPLA, tiveram o descaramento de desmascarar o Segredo do Estado que permitiu ao João Lourenço mostrar muita banga por ter alugado um avião de luxo, de uma companhia chinesa, pela módica quantia de 70 mil euros à hora, para ir visitar a França e a…
Leia maisCidadãos não têm dúvidas
– Satélite não é prioridade
As notícias do desaparecimento do primeiro satélite angolano, Angosat-1, que perdeu a comunicação com a base de controlo terrestre, continuam a dar que falar, para o bem e para o mal. Daí o Folha 8 ter procurado opiniões de alguns cidadãos, nas ruas de Luanda, sobre o enigma da localização e oportunidade da sua construção, num ambiente de crise. Por Fazegas Manico A maioria considera uma aberração tão importante investimento, como deixou transparecer, Fábio André, residente na centralidade do Kilamba, que disse: “O governo deve esquecer o satélite e priorizar…
Leia maisPedir, negociar e esbanjar
a bem do interesse público
As obras públicas adjudicadas em Angola desde 2013, mas que devido à crise foram paralisadas ou adiadas, vão ser renegociadas, com novas condições, por decisão do Governo. É caso para dizer que no (re)negociar é que está o ganho? Talvez. Como sempre aconteceu desde há muito, vamos esperar… sentados. A informação consta de um despacho presidencial de 2 de Abril, em que o Presidente João Lourenço, autoriza o ministro da Construção e Obras Públicas a avaliar os contratos de empreitada, fiscalização e consultoria de obras públicas celebrados de 2013 a…
Leia maisSonangol (só) gastou 10 milhões de euros em festas
O grupo petrolífero do regime angolano, Sonangol, que está em suposta reestruturação, gastou a módica quantia de quase 10 milhões de euros em festas de confraternização e acção social em 2016, ainda assim menos 83 por cento face ao ano anterior. Num país com 20 milhões de pobre… até não está mal! Os números constam do relatório e contas da empresa liderada por Isabel dos Santos, com a administração a sublinhar tratar-se de uma “redução significativa” que “é reflexo das medidas de redução de custos implementadas no grupo”. É bonito.…
Leia mais