De Mangueira a Vera Daves

A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, afirmou hoje que o Orçamento Geral do Estado (OGE) “não é um mero documento orientador, e sim para cumprir”, sob pena de deterioração das contas públicas com impacto na vida das pessoas. Quem diria, não é? Vera Daves falava hoje num “workshop” sobre “O Sistema de Controlo Interno” em que abordou temas relacionados com o controlo da execução orçamental, apontando as principais infracções das regras e suas consequências. Na sua intervenção, a ministra adiantou que é importante ser pedagógico e alertar para os…

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Governo anémico, país anémico, MPLA anémico

O ministro das Finanças angolano, Archer Mangueira, admitiu hoje, em Luanda, que Angola, à semelhança das maiores economias da África Subsaariana, também enfrenta no curto prazo “perspectivas anémicas do crescimento real” (isto significa “demasiado lento e fraco”), apesar de a economia do país estar a recuperar. Archer Mangueira discursava na sessão de encerramento de uma conferência organizada conjuntamente pelo Banco Nacional de Angola (BNA) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre as perspectivas económicas na África Subsaariana. “À semelhança das maiores economias da África Subsaariana e produtoras de recursos minerais…

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Má execução mata o OGE
por muito bom que seja

A Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) de Angola manifestou-se hoje “preocupada” com a qualidade da despesa do Orçamento Geral do Estado (OGE), defendendo “rigor e transparência orçamental” e a implementação do “Orçamento Cidadão”. A coordenadora da área de advocacia social desta organização não-governamental (ONG), Cecília Kitombe, comentava os resultados do encontro de discussão pública sobre a proposta do OGE para o exercício económico de 2019, a apresentar em breve pelo Governo no Parlamento, salientando que a grande preocupação é “qualidade da despesa” “Apesar das previsões que se…

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Sim, patrão; 是的,老板

A visita oficial à China feita pelo Presidente angolano, João Lourenço, saldou-se na assinatura de 138 contratos e garantias de empréstimo de 2.300 milhões de dólares (2.000 milhões de euros). Êxito total, diz o Governo. Será? Perguntam os mais cépticos. E a comida quando é que chega? Questionamos 20 milhões de pobres. Num encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, o Presidente da República, “acompanhado” pelo Presidente do MPLA e do Titular do Poder Executivo, prometeu que os financiamentos obtidos, bem como os que vier a contratar (sim, este é…

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