Leilão de diamantes renderá milhões de dólares, 16 ou mais

Cerca de 40 empresas, cinco delas angolanas, estão inscritas para o leilão de sete diamantes, um deles quase com 115 quilates, que vai decorrer “online” a 30 e 31 deste mês, indicou hoje o presidente da empresa estatal diamantífera. Numa conferência de imprensa, em Luanda, para o anúncio oficial da iniciativa, o PCA da Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam), Eugénio Bravo da Rosa, salientou que o leilão, através de uma plataforma electrónica, contará com licitações fechadas, pelo que ninguém saberá das ofertas uns dos outros. As…

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Do papel higiénico do MPLA
ao fiel carapau do Cunene

O Executivo diz que está a trabalhar para restaurar a confiança dos investidores, variável fundamental para que o país possa retomar (quem diria, não é?) a trajectória do crescimento económico interrompido nos últimos cinco anos por força da crise, declarou hoje o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social. E quando todos pensavam que era por culpa dos marimbondos… Manuel Nunes Júnior, que falava hoje na sessão de abertura do primeiro encontro sobre as medidas de apoio ao Aumento da Produção Nacional, referiu que a retoma do crescimento económico…

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MPLA vai ensinar-nos que quando chove… cai água

O Executivo angolano, através do Ministério da Economia e Planeamento, realiza amanhã, segunda-feira, em Luanda, a primeira de um ciclo de palestras sobre “As Medidas de Apoio ao Aumento da Produção Nacional”, de modo a reduzir as importações e aumentar as exportações. Só falta mesmo aumentar a produção de dirigentes competentes, dos que aprendam que as couves não devem ser plantadas com a raiz para… cima. Depois de Luanda, o Governo vai realizar palestras regionais nas províncias de Benguela (29/01), Huambo (30/01), Bié (31/01), Moxico (06/02) e Huíla (13/02), Uíge…

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É preciso lembrar o que o MPLA prometeu mas não fez

O Ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, é – reconhecidamente – um perito em muitas matérias, sobretudo em economia. Para além de uma formação superior, obrigatória e patriótica, no MPLA (logo em 1976 na JMPLA no Lobito), que lhe deu a tarimba para nos aconselhar a olhar apenas para o que o partido diz e não para o que faz, trata a economia (“lato sensu”) por tu. Vejamos. Entre 1986 e 1991 foi Director da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto, em 1998 foi…

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Estar no fundo do corredor não é ser corredor de fundo

A consultora EXX Africa considera que Angola beneficia do programa com o FMI, levando a mais investimentos, com “oportunidades imediatas” no petróleo, mas apontou a banca e as dívidas da Sonangol como riscos de médio prazo. Nada que o reciclado João Lourenço (que nada tem a ver com um outro João Lourenço que foi conivente activo e beneficiário directo das políticas de Eduardo dos Santos) não resolva. De acordo com o “Africa Investment Risk Report 2019”, enviado aos investidores, Angola, que aparece novamente na lista, desta vez em segundo lugar…

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Justiça sem soberania de fundo pode afundar-se

O Tribunal Supremo de Angola negou provimento ao pedido de impugnação interposto por Jean-Claude Bastos de Morais sobre a sua prisão preventiva, mantendo a detenção ordenada pelo Ministério Público no âmbito do caso do Fundo Soberano. Jean-Claude Bastos de Morais, cidadão suíço-angolano e sócio de José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, encontra-se em prisão preventiva desde 24 de Setembro de 2018, num caso ligado à suposta má gestão do Fundo Soberano de Angola. No acórdão, datado de 14 de Dezembro de 2018, os…

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É obra crescer, estagnar e recuar ao mesmo tempo!

O gabinete de estudos do Banco Fomento Angola considera que a economia petrolífera de Angola vai “seguramente” ter uma quebra acima de 10% no último trimestre de 2018, mantendo o país novamente em recessão económica. “N o caso da economia petrolífera, os dados existentes das exportações permitem antecipar uma quebra anual em torno dos 10%, com o último trimestre do ano a apresentar uma quebra homóloga seguramente superior a esta percentagem”, lê-se na nota do BFA enviada aos investidores. No comentário semanal à economia angolana, o BFA vinca que os…

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Que tal apostar no fabrico
de pentes para… carecas?

O Presidente angolano apelou a empresários dos Emirados Árabes Unidos (EAU) para investirem “sem medo” em Angola, “país de grandes oportunidades” e que, em pouco tempo, “criou um ambiente de negócios favorável”. Terá criado, igualmente, todas as condições para que sejamos entendidos como um país rico que em vez de riqueza gera ricos, gera milhões de pobres, mas que tanto aceita comprar agora um sistema de dessalinização como, em tempos, aceitou comprar limpa-neves para Luanda. João Lourenço respondia a questões colocadas num painel sobre o Futuro e Desenvolvimento de África…

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Não é bem recessão. Então o que é? É apenas… recessão

O departamento de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) alerta para a possibilidade de os investimentos em infra-estruturas em Angola serem adiados se for necessária maior consolidação orçamental, mas elogiou o programa do FMI no país. “O programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) que foi acordado parece-nos, em geral, moderado e bem desenhado; não assume esforços orçamentais desmesurados (a grande parte da consolidação orçamental ocorreu já por iniciativa do Governo em 2018), e não prevê crescimentos nominais absurdos para justificar a descida da dívida em percentagem do PIB”, escreveram…

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Crescimento volátil e
pobreza (bem)… firme!

Angola foi o país do sul de África com mais investimento estrangeiro directo de 2000 até 2016, de acordo com dados compilados pela União Africana (UA) e Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Resultado? É imperativo (neste caso para óbvio gáudio de actual Presidente do partido que nos governa há 43 anos) falar-se do aumento da pobreza (20 milhões de pobres) e das iniquidades e assimetrias sociais. No período de 16 anos analisado no relatório “Dinâmicas do Desenvolvimento em África – Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018″, Angola registou 40%…

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