A China empresta todo o dinheiro que Angola quiser desde que haja petróleo para garantir a devolução do que é emprestado, mais os juros. Nada que assuste o governo de João Lourenço. Aliás, serão as próximas gerações a pagar as contas. Portanto, quem vier atrás que feche a porta e apague a luz, se ainda existir porta e energia eléctrica. Por Orlando Castro A verdade, pelo menos para alguns, é que os empréstimos garantidos pelo petróleo são uma mina segura para quem financia, no caso os chineses. Pequim não tem…
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Bênção mortal de um
Pão da discórdia ou
a discórdia do pão?
Os industriais panificadores de Angola queixaram-se hoje da especulação em torno do preço do saco da farinha de trigo, comercializado oficialmente a 8.000 kwanzas (23,5 euros), e pediram a intervenção do Estado. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação das Indústrias de Panificação e Pastelarias de Angola (AIPPA), Gilberto Simão, indicou que pelo interior do país o preço do saco de 50 quilogramas atingiu já os 12.000 kwanzas (35,30 euros), “especulações” que considera “desnecessárias”, pelo que pediu o apoio estatal às cooperativas do sector. “Isto é uma falsa…
Leia maisÉ assim mesmo. Importamos combustíveis e… alimentos
Angola, o segundo maior produtor de petróleo bruto em África, gastou cinco milhões de euros por dia para importar combustíveis em Agosto, e 327 milhões de dólares (282 milhões de euros) para importar bens alimentares. De acordo com o documento do Banco Nacional de Angola (BNA), além da importação de combustíveis – necessária devido à reduzida capacidade de refinação no país, centrada apenas em Luanda -, no valor de 175,12 milhões de dólares (151 milhões de euros), o país necessitou ainda de importar 327 milhões de dólares (282 milhões de…
Leia maisRemessas de emigrantes também são… irritantes
As remessas dos emigrantes portugueses em Angola caíram 17,3%, para 26,5 milhões de euros em Julho, enquanto que as remessas dos angolanos a trabalhar em Portugal desceram 3,4%, para 830 mil euros. Culpado? Tudo indica que é o famoso “irritante”. Existe, aliás, uma galopante praga de “irritantes”… De acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal, o dinheiro enviado pelos portugueses a trabalhar em Angola passou de 32,08 milhões de euros, em Julho de 2017, para 26,51 milhões de euros, o que influencia decisivamente o saldo entre Portugal…
Leia maisSeca na árvore das patacas pôs portugueses em fuga
Pelo menos um terço dos trabalhadores portugueses expatriados em Angola regressou a Portugal no pico da crise económica que assola Angola desde 2014, altura em que baixaram significativamente os preços do crude nos mercados internacionais. A constatação foi feita à agência Lusa por responsáveis oficiais de Portugal e de Angola em vésperas da primeira visita de um primeiro-ministro português, a de António Costa, desde a efectuada em 2007 pelo então chefe do Governo de Lisboa, José Sócrates, que admitiram, porém, haver uma expectativa de regresso. Números oficiais não há, reconheceram…
Leia maisIsabel ataca onde dói mais
A empresária Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, questionou hoje a estratégia do governo do MPLA, liderado por João Lourenço, para sair da crise em que continua mergulhado, após um ano de constantes subidas na cotação do petróleo. Nas redes sociais, a empresária acrescenta que Angola continua mergulhada numa “profunda crise económica”, em recessão e com as empresas angolanas com “enormes” perdas financeiras, questionado qual a estratégia do actual Governo para inverter a situação. “Preço do barril está atingir barra de 80$/barril. Faz quase 1…
Leia maisUrgência de um FMI mais
sábio e mais experiente
Angola não é a Venezuela. Angola não é a Coreia do Norte. Angola não é a Grécia. Mas Angola pode aprender com o seu irmão europeu. Estamos falidos. Na bancarrota. É preciso dinheiro e mudar tudo, e que este venha do FMI e não da China, Israel, Rússia ou até dos cínicos alemães. Por Brandão de Pinho Quando um cidadão não tem dinheiro nem disciplina ou sabedoria para o vir a ganhar ou, sequer, para ter as condições mínimas de dignidade para se propor a um trabalho para receber o…
Leia maisGoverno procura fiado
em melhores condições
A modalidade de financiamento multilateral, via Banco Mundial (BM) e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), poderá constituir-se na principal via a que Angola recorrerá no futuro para obter recursos financeiros em melhores condições, disse hoje fonte oficial do Ministério das Finanças. Segundo o chefe do Departamento da Unidade de Gestão da Dívida Pública (UGD) do Ministério das Finanças angolano, Giovanni Peliganga, a modalidade de financiamento directo é “mais cara” e obriga “a uma gestão de risco com taxas de juros mais afinadas”. Giovanni Peliganga falava durante os trabalhos do seminário…
Leia maisFMI passará a ser o Titular
do (nosso) Poder Executivo
O governo angolano solicitou o ajustamento do programa de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI), adicionando ao mesmo uma componente de financiamento. Este pedido vai, de facto, aumentar a credibilidade do Estado. Isto porque quem vai mandar em Angola não será o Executivo mas, apenas e só, o FMI. Por Orlando Castro Em termos lusófonos, a história repete-se. João Lourenço prepara-se para ser o José Sócrates de Angola. E os angolanos que se preparem para o teste final – mostrar que sabem sobreviver sem comer. Os portugueses mostraram que é…
Leia maisÉ (muito) azar. Para ajudar
a saúde… estamos em crise!
O Ministério da Saúde de Angola lança amanhã, terça-feira, o concurso público com 7.667 vagas para o ingresso, promoções e actualizações de carreira, número que ainda não mitiga o défice 28 mil médicos no país. E então os médicos expatriados em serviço nos hospitais públicos sempre vão ser substituídos por clínicos nacionais? Brincar com a nossa saúde não é boa ideia… A ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, no anúncio feito hoje, referiu que estão disponíveis 1.700 vagas resultantes de uma resolução da Assembleia Nacional, das quais 1.500 são…
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