O porta-voz do Ministério do Interior de Angola, Valdemar José, afirmou que os serviços de inteligência angolanas estão atentos às manifestações previstas para os próximos dias e avisou para as consequências das mesmas, se a lei for violada. Ainda bem que avisa. Assim se comprova, mais uma vez, que segundo o MPLA a única forma de não violar a lei é não fazer manifestações. Mas, mesmo não as fazendo, podem esta a violar a lei porque, segundo a tese do partido que nos governa há 44 anos, não fazer manifestações…
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No reino, protestar é crime
O MPLA gosta das cócegas
com que a UNITA o acaricia
A UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA permite que exista em Angola, defende que as operações apresentadas como de segurança em curso no país são “insuficientes” para resolver os problemas estruturais do país, já que apenas atacam os “sintomas” e “não as causas profundas”. Contudo, o MPLA nunca disse que queria resolver as “causas profundas”. Se as resolvesse o partido que reina desde 1975… acabaria. A crítica da UNITA está contida num comunicado saído da reunião do Comité Permanente da Comissão Política e relacionado com a análise…
Leia maisUrge resgatar Angola da repressão governamental
A «Operação Transparência» direccionada à extracção ilegal de diamantes no país resvalou em violações graves ao direito à imigração e integridade física, ambos direitos humanos, com relatos de mortes inclusive, e também destapou um dos esquemas de fraude eleitoral praticado pelo MPLA, segundo acusação de indivíduos que exibiram cartões de eleitores e de membros do referido partido. Por Sedrick de Carvalho Rapidamente a República Democrática do Congo pronunciou-se em defesa dos seus cidadãos escorraçados sem observância dos seus direitos – pois há quem pense que imigrante não os tem -,…
Leia maisZunga é o único sustento
Estávamos em Novembro de 2017. A Associação dos Vendedores Ambulantes de Luanda (AVAL), que reúne quase 4.000 ‘zungueiras’, alertava que a actividade, que está a ser travada pelo governo provincial, era (e continua a ser) o único sustento de milhares de famílias, que necessitam de “soluções de emprego”. “A nossa associação não concorda que se possa acabar com a venda ambulante porque o país não tem emprego e o que cria a venda ambulante é o problema do desemprego no país”, começou por explicar, em entrevista à Lusa, o presidente…
Leia maisAngola nega violência contra congoleses
O Governo angolano insistiu hoje que “são completamente falsas” as afirmações sobre “massacres, sevícias e violações” praticadas por autoridades ou populares a migrantes ilegais, afirmando que qualquer situação “menos correcta” que tenha ocorrido “não foi orientação das autoridades”. Esta posição oficial foi tomada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, Pedro Sebastião, refutando quaisquer actos de violações dos direitos humanos de migrantes ilegais no âmbito da “Operação Transparência”, número que, disse, atingiu já os 380.000 expulsos. Segundo o governante, que falava…
Leia maisGoverno apoia a repressão
A Polícia que, como na “gerência” de José Eduardo dos Santos, voltou a deixar de ser de Angola para ser do MPLA, reprimiu hoje a manifestação de ex-trabalhadores da extinta Brigada Especial de Limpeza (BEL), afecta à Casa de Segurança do Presidente da República, que tencionava chegar ao Palácio Presidencial para “exigir o pagamento completo” das indemnizações. Continuamos com a democracia coxa de… pai e mãe. Terá José Eduardo dos Santos regressado ao trono? Pela acção da polícia parece que… sim! Concentrados na manhã de hoje nas imediações do Centro…
Leia maisO relapso de José Eduardo
dos Santos e de seus iguais
Após ter governado em regime de terror e de ortodoxia partidocrática, José Eduardo dos Santos (JES) deixa o partido na desorientação, a vida socioeconómica do país em “coma” e “caos”, sem sinais de vitalidade; e, na sua queda, despede-se dos militantes, como o tombo de um gigante com pés de barro. Por José Marcos Mavungo (*) JES deixou hoje, 8 de Setembro, a liderança do MPLA, depois de quase 39 anos de Presidência. Os 38 anos do seu consulado à frente do país vão ficar na história, como sendo afro-estalinistas.…
Leia maisOrdem superior em Cabinda é, continua a ser, reprimir
Ontem, 15 de Agosto, foi o segundo dia do julgamento dos activistas políticos. Terminou a audição dos arguidos. Assim como nos outros processos dos activistas dos direitos humanos que têm chegado ao Tribunal da Comarca de Cabinda (TCC) desde 2004, os declarantes foram agentes da polícia. Por José Marcos Mavungo (*) A verdadeira prova do crime seria a realização duma suposta reunião que não foi autorizada pelas autoridades do Governo Provincial de Cabinda (GPC) (se é que, na Lei angolana, uma reunião carece de autorização e se pode condenar por…
Leia maisMais activistas presos em Cabinda. Regime não muda
Pelo menos 16 jovens foram detidos este sábado, 11 de Agosto, em Cabinda. Entre os detidos estão elementos do Corpo Directivo do Movimento Independentista de Cabinda (MIC). No território, a situação social e política agrava-se todos os dias. Por José Marcos Mavungo (*) “Dezasseis activistas ligados ao Movimento para a Independência de Cabinda (MIC) foram detidos este sábado, 11 de Agosto, às 12 horas, no bairro 1º de Maio, Zona do Luvassa Norte, em Cabinda, por agentes dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) de Cabinda”, revelou uma fonte próxima dos…
Leia mais“Manif” em Luanda. Polícia mostra que… nada mudou!
Dezenas de antigos trabalhadores da Brigada Especial de Limpeza (BEL) da Casa de Segurança da Presidência da República de Angola foram impedidos hoje pela polícia de marchar até ao Palácio Presidencial para reclamar o pagamento de indemnizações. Terá José Eduardo dos Santos regressado ao trono? Pela acção da polícia parece que… sim! Concentrados na manhã de hoje no largo da Mutamba, centro da cidade de Luanda, os mais de 70 antigos trabalhadores da BEL, no período do ex-chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos, tencionavam marchar até ao Palácio…
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