O porta-voz do Ministério do Interior de Angola, Valdemar José, afirmou que os serviços de inteligência angolanas estão atentos às manifestações previstas para os próximos dias e avisou para as consequências das mesmas, se a lei for violada. Ainda bem que avisa. Assim se comprova, mais uma vez, que segundo o MPLA a única forma de não violar a lei é não fazer manifestações. Mas, mesmo não as fazendo, podem esta a violar a lei porque, segundo a tese do partido que nos governa há 44 anos, não fazer manifestações…
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No reino, protestar é crime
Deduzida acusação
no caso dos incidentes
no Bairro da Jamaica
O Ministério Público (MP) de Portugal deduziu acusação contra uma família, mãe e três filhos, e um agente da PSP, no processo relativo aos confrontos entre moradores e polícias ocorridos em Janeiro, no Bairro da Jamaica, concelho do Seixal. Segundo a acusação do MP, o polícia, de 34 anos, foi acusado de um crime de ofensas à integridade física simples, enquanto a mulher, de 53, responde por um crime de resistência e coacção. Um dos filhos, de 32 anos, responde por nove crimes (dois de resistência e coacção e sete…
Leia maisPolícia (do MPLA) avisa
A Polícia Nacional (do MPLA) alertou hoje a população para “não aderir” a actos de arruaças e de vandalismos, “com a finalidade de perturbar a ordem e tranquilidade públicas, em algumas províncias do país”. E como até prova em contrário, segundo a lei do MPLA (a Constituição é inválida neste caso), os manifestantes são sempre culpados… Num comunicado, a polícia refere ter tomado conhecimento da intenção de alguns indivíduos já identificados e instrumentalizados (marimbondos, certamente) a partir do exterior do país (Barcelona? Londres? Lisboa?), que pretendem organizar “arruaças e actos…
Leia maisPorra! Parem estes assassinos!
Morreu mais uma. Paz à sua alma. Mais uma mulher. Uma mãe zungueira. Inocente. Morreu nas mãos de um energúmeno assassino, vestido com as cores do Estado (que Estado, afinal?), postando um colete azul, identificado mais com a morte do que com a pedagogia, mais com ódio do que com o civismo. Por William Tonet O crime pelo qual mereceu tão cruel, covarde e selvática sentença foi o de trabalhar honestamente, rasgando as ruas de uma cidade (sem oportunidades empregantícias públicas e privadas), vendendo hortícolas, para alimentar sete filhos, um…
Leia maisZungueiras continuam a ser cidadãs de… terceira
As “zungueiras” de Luanda continuam a ser perseguidas e os seus haveres apreendidos o que está a aumentar a pobreza e má nutrição entre as sua famílias, afirmou José Ambrósio Cassoma, Presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Luanda, AVAL. Segundo Cassoma, revela a VoA, agentes da Polícia Nacional e a fiscalização de Luanda, continuam a receber em vários municípios os haveres das mulheres Zungueiras. “Continua e muitas as mulheres por exemplo já abandonaram a venda ambulante e acabam por cair na prostituição, alguns rapazes na criminalidade”, disse José Ambrósio…
Leia mais“Operação Resgate” morreu em combate?
O comandante geral da Polícia Nacional de Angola, Paulo de Almeida, considerou hoje “preocupante” a criminalidade no país, na maioria dos casos com recurso a armas de fogo, e defendeu a reactivação da comissão de desarmamento de civis. Se a isso se juntar, como anunciou o Governo do MPLA, os Conselhos e Vigilância Comunitários (CVC), previstos na lei desde 2016, para auxiliar os órgãos de defesa e segurança no combate e prevenção da criminalidade, estaremos perto do reino… dos céus. Paulo de Almeida disse que a comissão de desarmamento da…
Leia maisUma marcha (também) em memória do puto Rufino?
Jornalistas angolanos convocaram para sábado, em Luanda, uma marcha de repúdio à violência contra menores no país e em solidariedade para com uma criança de nove anos agredida, recentemente, por uma oficial da polícia nacional. Só falta agora ver o ministro Pedro Sebastião a convocar uma marcha (de membros do Governo) contra os jornalistas que se recusam a ser amplificadores da propaganda do regime. Segundo uma nota de imprensa, a denominada marcha “Por um Futuro Melhor, Basta de Abuso e Maus-Tratos contra a Criança” visa “desencorajar” a violência contra os…
Leia maisSe nem os angolanos são gente… vamos ter calma!
A Comunidade de Refugiados em Angola (CRA) defendeu hoje a “implementação urgente” da Lei sobre o Direito de Asilo e Estatuto de Refugiado, aprovada há quatro anos, considerando que a inobservância da lei deixa-os “vulneráveis” e “sem protecção jurídica”. Só seria de estranhar se Angola fosse o que (ainda) não é: um Estado de Direito. Mas não é nada que o ministro general Pedro Sebastião não resolva… “A Lei foi aprovada e publicada em diário da República, mas, até ao momento, não está a ser aplicada, daí a nossa preocupação,…
Leia maisAté prova em contrário…
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou hoje às autoridades angolanas para que investiguem suspeitas de abusos policiais na detenção de um activista do “Grupo dos 17” por alegados insultos ao Presidente. De acordo com a organização, a 10 de Maio, em Luanda, seis polícias à paisana enfiaram à força o activista político Hitler “Samussuku” Tshikonde, elemento do que ficou conhecido como “Grupo dos 17”, num carro não identificado, tendo-o o mantido preso durante 72 horas sem acusação ou acesso a um advogado. O jovem…
Leia maisPolicia angolana prende activistas por encomenda
O activista e advogado Arão Tempo considerou hoje que as detenções que se fazem em Cabinda têm origem “em encomendas” feitas a partir de Luanda, à margem da lei e dos procedimentos que definem a administração da justiça. Em entrevista à agência Lusa, em Luanda, Arão Tempo salientou que quando as autoridades cabindesas recebem uma ordem para executar, “os órgãos de Justiça inclinam-se” e dão-lhe sequência. “Até este momento, há encomendas. As prisões em Cabinda são encomendas. Quando se recebe uma ordem para executar em Cabinda, mesmo os órgãos da…
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