A Amnistia Internacional (AI) acusa a polícia angolana de ter matado crianças a tiro, ter disparado granadas de gás lacrimogéneo contra multidões, “queimando braços e pernas”, e espancado “brutalmente pessoas sob sua custódia, provocando profundas cicatrizes físicas e emocionais”. Presume-se que, depois de ouvir o Presidente do MPLA, o Titular do Poder Executivo e o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, o Presidente da República, general João Lourenço, vá decretar que a AI é “persona non grata” e assim proibir a sua entrada no reino. um relatório divulgado hoje, em que analisou…
Leia maisEtiqueta: Violência
POLÍCIA MATOU PELO MENOS 10 CRIANÇAS EM MOÇAMBIQUE
As forças de segurança de Moçambique mataram pelo menos 10 crianças e feriram dezenas de outras enquanto tentavam repelir semanas de protestos após a eleição presidencial disputada a 9 de Outubro, informou a Human Rights Watch na segunda-feira, 25. Por Domingos Miúdo s forças de segurança detiveram centenas de outros menores, alguns deles por dias, em violação ao direito internacional, desde que os resultados das eleições foram anunciados há um mês, avançou a fonte. O facto é que desde que o candidato da FRELIMO, partido no poder desde 1975 tal…
Leia maisFRELIMO PROMETE MAIS DO MESMO
Em momento de fortes manifestações pós eleitorais, o candidato da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), vencedor das eleições presidenciais, segundo a CNE (Comissão Nacional de Eleições), reconhece que há no país falta de oportunidades de emprego para a juventude que, devido o fenómeno da corrupção que se enraizou no funcionalismo das instituições do Estado, os leva a frustração das suas perspectivas sobre o futuro do país que se debate com défices imobiliário e bom ambiente de negócios. Para mudar o quadro, Daniel Chapo elege como agenda do seu governo…
Leia maisUNIÃO AFRICANA E UE CONDENAM VIOLÊNCIA EM MAPUTO
O presidente da Comissão da União Africana condenou hoje a violência pós-eleitoral em Moçambique e apelou à “calma”, instando os actores políticos a manterem uma “disposição pacífica enquanto o país aguarda a declaração dos resultados pelo Conselho Constitucional”. Também A União Europeia classificou como “bastante preocupantes” as “notícias de dispersão violenta” de uma manifestação em Maputo, e disse que “continua a monitorizar” o desenrolar da situação. oussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana, condenou igualmente o assassínio de Elvino Dias e Paulo Gambe, dois apoiantes do candidato presidencial…
Leia maisRAZÃO DA FORÇA DA FRELIMO MATA A FORÇA DA RAZÃO DO POVO
A Polícia moçambicana lançou hoje gás lacrimogéneo para dispersar as pessoas que se começavam a juntar para participar nas marchas pacíficas convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane repudiando o homicídio de dois apoiantes. A Polícia usou granadas de gás lacrimogéneo e tiros para o ar na tentativa de dispersar os manifestantes. Recorde-se que a pobreza em Moçambique, país governado desde a independência pela FRELIMO (o MPLA do Índico) aumentou 87% em dez anos, atingindo em 2022 cerca de 65% da população. or volta das 08:20 locais, a cerca de 50…
Leia maisA CULPA É DE QUEM PUXA O GATILHO OU DE QUEM MANDA PUXAR?
O ministro do Interior angolano, Eugénio Laborinho, admitiu, em Luanda, que alguns agentes da Polícia Nacional, “lamentavelmente cometem erros”, que por vezes terminam em mortes, sendo responsabilizados pelas suas acções. Falta saber se a responsabilização não deveria, ao contrário do que acontece, partir do topo para a base. ugénio Laborinho, que ontem recebeu o líder do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, diz que “reconhece que no cumprimento do dever, os nossos agentes, lamentavelmente, cometem erros, alguns dos quais culminam com a perda de vidas humanas”. Na sua intervenção inicial, Eugénio…
Leia maisPOLÍCIA SÓ CONHECE LEI DA VIOLÊNCIA
A Polícia angolana, cumprindo ordens superiores, travou hoje um protesto contra as leis de vandalismo e segurança social que acabou com a detenção de vários activistas e intimidação de jornalistas. manifestação foi convocada por várias associações cívicas e políticas contra as leis de vandalismo e de segurança nacional, que os activistas consideram conter “normas ambíguas que limitam as liberdades” e atacar direitos fundamentais dos cidadãos. No local marcado para a concentração, junto ao cemitério de Santa Ana, compareceram cerca de duas dezenas de manifestantes que dispuseram no chão alguns cartazes…
Leia maisMINISTRO DO INTERIOR MENTE AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Angola continua a registar altos índices de criminalidade, destacando-se os de homicídio por motivação política e de roubo, com uma violência incomum, face ao uso, na maioria dos casos, de armas de guerra. Estas como se sabe, repousam nos arsenais das Forças Armadas e Polícia Nacional, mas o homem forte das polícias diz ter o controlo da situação. O estranho é que da própria boca não parece ter, quanto mais da segurança dos cidadãos em geral. Por Geraldo José Letras ntretanto, de mentira em mentira, até a mentira final, lá…
Leia maisUNITA DENUNCIA ATAQUE A MILITANTES DA JURA
A UNITA, o maior partido da oposição angolana que o MPLA ainda permite que exista, denunciou hoje um ataque a militantes do seu braço juvenil, a JURA, do qual resultou um ferido, associando o episódio a mensagens “de intimidação” do MPLA, partido no poder há 49 anos. m declarações à Lusa, o secretário-geral da JURA, Nelito Ekuikui, explicou que o ataque aconteceu no domingo no Lopitanga, município do Andulo, província do Bié, por volta das 18 horas, quando os jovens saiam de um acampamento e se depararam na estrada com…
Leia maisCONTRA A UNITA, MATAR, MATAR!
Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas num ataque armado a uma caravana da UNITA, na província do Cuando Cubango, segundo o líder da bancada parlamentar do partido da oposição angolana. iberty Chiaca disse que os carros circulavam no troço Longa-Cuito Cuanavale e depararam-se pelas 10:30 com uma barreira da qual saíram pessoas armadas que dispararam tiros e arremessaram paus e pedras contra a caravana onde seguiam os dirigentes da UNITA. Entre estes encontravam-se três deputados, um assessor e o secretário provincial da UNITA no Cuando Cubango, não tendo sido…
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