Kwanza cai, fome aumenta

A moeda angolana, o kwanza, depreciou-se este ano 47,734 por cento face à congénere europeia e 46,504 por cento frente à norte-americana, apesar de se manter estável há cerca de dois meses, segundo os dados hoje apresentados pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Hoje, último dia do ano, o euro está cotada a 354,828 kwanzas (a 1 de Janeiro transaccionava-se a 185,4 kwanzas/euro), o que corresponde a uma depreciação de mais de 47 por cento, tendo atingido mínimos históricos há cerca de mês em meio (355,057 kwanzas/euro). Em relação ao…

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Angolanos dão boa ajuda ao turismo português

Os turistas residentes no Reino Unido foram os que mais contribuem para as receitas turísticas portuguesas, com 17,3% do total, ainda que na hotelaria se verifiquem quebras de hóspedes e dormidas desse mercado emissor, respectivamente em 7,1% e em 8,7%. Até Outubro, os turistas angolanos tinham contribuído com gastos na ordem dos 244,69 milhões de euros. Segundo a Angop, as cidades de Lisboa e Porto (Portugal) constituem as principais preferências de passageiros nacionais, em particular, saídos da capital angolana, durante o mês de Dezembro, essencialmente para férias natalícias e por…

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FMI é mesmo o santo a quem todos nós devemos orar?

A analista Lucie Villa, que na agência de notação financeiro Moody’s, segue a economia de Angola, considera que a implementação do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o ritmo das reformas estruturais serão dois dos principais aspectos a acompanhar em 2019. “Todos os desenvolvimentos no petróleo são importantes, mas a nossa perspectiva é que a produção de petróleo vai recuperar, ajudando o Governo, e o que será também importante é o âmbito e a profundidade das reformas que o Governo vai ser capaz de implementar, além do programa com…

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Se já não tem barriga não precisa de apertar o cinto

O Governo angolano assegura que as “medidas de austeridade” em curso no país não foram impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Tem razão. Quem impôs aos angolanos (20 milhões de pobres e 86% de crianças que só enganam a fome) a austeridade foi a monumental incompetência do único partido que governou o país desde a independência, o MPLA. Pela voz do ministro Manuel Nunes Júnior, o Governo assegurou esta sexta-feira que as “medidas de austeridade” em curso no país, como a “redução de subsídios aos membros do Governo, deputados, aumento…

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Recessão, recuo e (manda
a tradição…) retrocesso

A economia de Angola, que há pelos menos 16 anos aguarda a chegada ao Governo de alguém que saiba o que está fazer, deve contrair-se 1,7% este ano, depois de uma recessão de 0,2% em 2017, e as reservas internacionais devem cobrir 3,5 meses de importações, considera o Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com um conjunto de documentos colocados no site do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) real deve contrair-se em 1,7%, acentuando os 0,2% negativos de 2017, reflectindo um declínio na produção de gás…

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Não vem o Pai Natal mas a Madrasta traz o cheque!

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, chega amanhã (quinta-feira) a Luanda para uma visita oficial de dia e meio a Angola, onde oficializará o empréstimo de 4,5 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros). Fonte oficial disse hoje que Christine Lagarde será recebida, pouco depois de aterrar em Luanda, pelo Presidente de Angola, João Lourenço, após o que haverá declarações à imprensa nos jardins do Palácio Presidencial. Depois, a directora-geral do FMI fará uma visita de cortesia ao ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, voltando…

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África aposta em Angola

As empresas angolanas presentes na 1ª Feira Comercial Intra-Africana (IATF/2018), que decorreu no Cairo, mobilizaram 650 milhões de dólares (565 milhões de euros) para projectos em Angola, disponibilizados através do Afreximbank e destinam-se à Aenergy, ANIMA e FMEA. O montante, segundo a agência noticiosa angolana, Angop, será disponibilizado pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank) à empresa de energias renováveis Aenergy, à Associação Nacional dos Industriais e Madeireiros de Angola (ANIMA) e à Federação de Mulheres Empreendedoras de Angola (FMEA). A Aenergy contará com 400 milhões de dólares (348…

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Barriga (ainda mais) vazia reduz potência da euforia

O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019 foi aprovado com 133 votos a favor do MPLA e 55 contra da UNITA e CASA-CE, ambos da oposição, tendo-se registado ainda três abstenções, do PRS e FNLA. Entretanto, continua (e de que maneira) a crise económica que, contudo, foi minimizada pelo populismo mediático do Governo. A barriga dos angolanos está cada vez mais vazia, mas a “liamba” da propaganda conseguiu pôr o Povo a ver jacarés a voar… O Parlamento do MPLA aprovou, como habitualmente, esta sexta-feira o OGE para 2019.…

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Quénia e Etiópia podem ultrapassar Angola

A consultora Bloomberg Intelligence (uma espécie de marimbondo que de vez em quando teima em azucrinar o superior qualidade governativa da equipa de João Lourenço/MPLA) alertou hoje que novas desvalorizações do kwanza, no seguimento do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), podem fazer com que Angola caia para o quinto lugar das maiores economias da África subsaariana, sendo ultrapassada pelo Quénia e Etiópia. Mal sabe a consultora que, nesta altura, estará já a ser escolhida uma comissão técnica e multissectorial para encontrar matéria de facto que justifique que o…

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Aval do FMI enche barriga? Enche, claro. A dos outros

O Governo angolano considerou hoje que a aprovação de um financiamento de 3,7 mil milhões de dólares (3,18 mil milhões de euros) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), aprovado na sexta-feira, permite “aumentar a credibilidade económica externa” de Angola. Num comunicado hoje divulgado pelo Ministério das Finanças, em que se anuncia oficialmente o empréstimo do FMI, o ministro Archer Mangueira expressa satisfação pela aprovação do Programa de Financiamento Ampliado (EFF), confirmando “o apoio às reformas em curso” para criar um ambiente macroeconómico favorável à retoma do crescimento inclusivo”. “Não obstante a…

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