BAD financia mas…

O Governo angolano está a negociar um financiamento de tesouraria do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), de 700 milhões de dólares (565 milhões de euros), mas que está condicionado à implementação de reformas socioeconómicas em Angola. De acordo com informação constante do Plano de Endividamento Anual (PAE) de 2018, elaborado pelo Ministério das Finanças, esse financiamento ao Estado angolano seria enquadrado para a execução de diversos projectos públicos. Contudo, lê-se no documento, “entendeu-se que os fundos poderão ser canalizados para o apoio à tesouraria”. “Entretanto, o respectivo financiamento está pendente…

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Contas (à e) por medida
são uma bomba atómica

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) estima que Angola tenha escapado à recessão em 2016, tendo crescido 0,1%, e acelerado no ano passado para 2,1%, abaixo dos 2,4% previstos para este ano. Assim, deveremos crescer menos de 3% até 2020, depois de as receitas terem caído mais de 50% desde 2014, obrigando o executivo a aumentar a dívida pública para 71,5% do Produto Interno Bruto (PIB). “A dívida pública subiu de 65,4% do PIB em 2015 para 71,5% em 2016, reflectindo o aumento do volume do financiamento no mercado privado…

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Quando o (a)normal vira novidade

1. A imprensa independente angolana nunca foi tão importante para a incipiente democracia como agora, principalmente, quando as bolsas da oposição, encabeçados pelos líderes, adormecem ante a cavalgada do novo inquilino da Cidade Alta. Por William Tonet João Lourenço com algumas medidas ousadas (paliativas – exonerações), um discurso de aparente rigor, hasteando a bandeira da luta contra a corrupção, mais se parece um outsider do regime (qual lobo com pele de cordeiro), prometendo combater os ladrões, mas logo depois, amnistiando-os se, de livre e espontânea vontade, devolverem umas migalhas a…

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(Fala)ciosas contas do OGE

O gabinete de estudos económicos do Standard Bank considera que o Orçamento Geral de Angola para 2018 comporta “riscos substanciais”, nomeadamente se o crescimento económico e as receitas do petróleo ficarem aquém do estimado pelo Governo. Mais uma entidade a confirmar o que o Folha 8 tem escrito. “A pesar de o orçamento para 2018 indicar a continuação do esforço de consolidação orçamental, a nossa primeira análise indica a presença de riscos orçamentais substanciais, especialmente se as ambições de crescimento não se materializarem ou se as receitas do petróleo ficarem…

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OGE para (não) cumprir

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que os objectivos de crescimento económico e défice orçamental expressos no Orçamento Geral de Angola (OGE) para o próximo ano são “altamente ambiciosos” e que o início positivo de João Lourenço não chega. Ambiciosos a falíveis como sempre foram os de José Eduardo dos Santos. “D evido às constantes pressões sobre a economia de Angola, por causa do preço baixo do petróleo, que é a maior fonte de receitas e de exportações, os objectivos de crescimento e de défice orçamental são altamente ambiciosos”, escrevem…

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Crescer 4,9% em 2018
é mais uma quimera

O Governo angolano prevê no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 despesas e receitas de 9,6 biliões de kwanzas (48,8 mil milhões de euros) e um crescimento económico de 4,9%, segundo a proposta que deu entrada hoje no Parlamento. A proposta de Orçamento para 2018, entregue na Assembleia Nacional pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, prevê igualmente um défice de 2,9%, devendo a discussão parlamentar sobre o documento ter início a 5 de Janeiro, com votação até 15 de Fevereiro. Em declarações…

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Boas contas faz a ONU

Angola já recuperou da recessão económica de 0,7%, em 2016, e vai crescer 1,9% este ano e 2,7% até 2019, de acordo com o relatório das Nações Unidas sobre a Situação Mundial e Perspectivas Económicas (WESP). Nada como ver para crer a validade de um relatório que, como outros, em breve será… revisto. O relatório elaborado pelo departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e as cinco comissões regionais afirma que o crescimento angolano será sustentado “no aumento da…

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Governo semeia 5,9% no crescimento agrícola

O Governo angolano está a estudar a possibilidade de introduzir a obrigatoriedade de as companhias seguradoras alocarem às respectivas carteiras uma percentagem mínima para o seguro agrícola, como forma de promover o crescimento do sector. Trata-se de uma das medidas que visam o aumento da produção não petrolífera constantes do plano intercalar do Governo a seis meses, para melhorar a economia nacional, e cuja concretização deverá acontecer até ao primeiro trimestre de 2018. No documento, o Governo estima um crescimento da Agricultura numa taxa de 5,9% durante o ano de…

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Devagar, devagarinho, parados e… para trás

A consultora BMI Research estima que a economia de Angola cresça 2% este ano e 4,1% em 2018, com a inflação muito elevada e o fraco ambiente empresarial a impedirem uma recuperação mais rápida. Pelos vistos, apesar de previsível – e fabricada – há meses, a vitória do MPLA parece não estar ajudar as teses divinas de quem nos (des)governa há 42 anos. “Angola vai ver uma recuperação modesta no crescimento económico durante os próximos dois anos devido a uma melhoria na perspectiva de evolução do sector petrolífero; a inflação…

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Em Lisboa a TAAG só vende bilhetes no aeroporto

A TAAG, Linhas Aéreas de Angola, anunciou hoje, 15 de Maio, que a venda de bilhetes em Lisboa daquela companhia aérea vai passar a ser feita exclusivamente na loja que a companhia tem no aeroporto Humberto Delgado. Até agora os bilhetes podiam também ser adquiridos no escritório de representação que a transportadora possui na avenida da Liberdade, no centro da capital portuguesa. A TAAG, que é liderada pelo inglês Peter Hill desde Setembro de 2015, revelou também que vai fechar a representação própria que tem em Paris, França, passando a…

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