Para trás, parados, devagar, devagarinho

Os dois principais produtores lusófonos (isto é como quem diz!) de petróleo em África, Angola e Guiné Equatorial, são os únicos dois países da África subsaariana que crescem abaixo da média da região, de acordo com o World Economic Outlook, hoje divulgado em Washington. Poucos com milhões, milhões com pouco ou… nada. “N a África subsaariana, prevemos uma recuperação modesta em 2017; o crescimento deverá aumentar para 2,6% em 2017 e 3,5% em 2018, principalmente alimentado por factores específicos das maiores economias, que enfrentaram condições macroeconómicas desafiantes em 2016″, lê-se…

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Nas mãos do petróleo

A agência de notação financeira Fitch considerou hoje que Angola precisa que o preço do petróleo suba para 82 dólares para ter o orçamento equilibrado, salientando que o aumento da despesa pública elevou este valor. “O s preços necessários para um ‘break-even’ orçamental desceram para a maioria dos países cujo ‘rating’ soberano é analisado”, citando as medidas tomadas pelos governos na Europa, Médio Oriente e África, escrevem os analistas, mas no caso da Nigéria, Angola e Gabão, o cenário é o inverso. “Estes ajustamentos atrasaram-se face à queda do preço…

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Seremos 65 milhões em 2050
(Pobres? Talvez 52 milhões)

A população angolana deverá duplicar a actual, passando dos actuais cerca de 27 milhões para quase 65 milhões, em 2050, segundo uma projecção do Governo de Angola. A fazer fé nas previsões do MPLA, que está no poder há 41 anos, tudo se resolverá desde que, nessa altura, Angola continue a ser o MPLA e o MPLA continue a ser Angola. A Projecção da População 2014-2050 elaborada pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola teve como principal fonte de dados as informações recolhidas no recenseamento Geral da População e Habitação…

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População não pára de aumentar. É ano eleitoral!

O governo angolano, através do seu Instituto Nacional de Estatísticas (INE) realizou o recenseamento geral da população e habitação, vulgo Censo, em Maio de 2014, e a 28 de Outubro do mesmo ano afirmou que os resultados preliminares do processo davam conta que a população residente em Angola era de 24,3 milhões de habitantes, 48% homens e 52% mulheres. Por Pedrowski Teca Em Março de 2016, o INE, através do seu director geral, Camilo Ceita, anunciou os dados definitivos do Censo 2014 e demonstrou que a população angolana é constituída…

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Crescer para… baixo

A economia angolana deverá ter registado um crescimento (isto é como quem diz!) de apenas 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, mas o défice orçamental foi menor do que o programado, segundo dados preliminares do Governo tornados públicos hoje, em Luanda. Na revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016, realizada em Setembro devido à forte quebra das receitas com a exportação de petróleo no primeiro semestre, o Governo angolano tinha revisto em baixa a previsão do crescimento real da economia de 3,3 para 1,1% do PIB.…

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O que sua majestade quiser e o preço do crude deixar

A Economist Intelligence Unit (EIU) reviu em baixa a previsão de crescimento de Angola, para 2,5% este ano, acelerando para 3,5% em 2018, “principalmente devido a diferentes assunções sobre o preço do petróleo”. “O crescimento deve recuperar entre 2017 e 2021, depois de registar uma expansão estimada em apenas 0,6% em 2016″, diz a unidade de análise económica da revista britânica The Economist. “À medida que os preços do petróleo recuperam, uma expansão ligeiramente mais sólida no consumo privado e na despesa pública deve fazer o crescimento subir para 2,5%…

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Em 2050 o MPLA terá mais de 60 milhões de militantes

A população angolana deverá duplicar a actual, passando dos actuais 27 milhões para 65 milhões, em 2050, segundo uma projecção do Governo, apresentada hoje em Luanda. Nessa altura certamente que o MPLA, que aspira a ser governo nos próximos 34 anos, terá já descoberto o que é a democracia e um Estado de Direito. Somos optimistas, é verdade! Por Óscar Cabinda A Projecção da População 2014-2050 elaborada pelo impoluto, honorável e paradigma da seriedade (veja-se as conclusões a que chegou hoje sobre a mortalidade infantil no país) Instituto Nacional de…

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Gigantes pigmeus lusófonos

As nove economias dos países da CPLP valem cerca de três biliões de dólares (2,7 biliões de euros), com Brasil e Guiné Equatorial em recessão, e Moçambique e Angola a sofrerem um forte abrandamento. Sobre Portugal, o único país europeu do grupo lusófono, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento de 1% este ano e uma ligeira aceleração para 1,1% em 2017 O FMO, na actualização deste mês ao ‘World Economic Outlook’, antecipa uma recuperação económica no Brasil em 2017, ano em que o crescimento da…

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PALOP lá vão indo devagar
ou em… marcha-atrás

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) vão crescer, em média, 1,3%, prejudicados sobretudo mas não só pela recessão na Guiné Equatorial, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017. De acordo com a edição de Outubro de 2016 do relatório sobre as Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsaariana, hoje divulgado em Washington pelo FMI, a média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contracção económica. A…

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FMI: Estagnação.
Fitch: crescimento zero

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em forte baixa a previsão de crescimento de Angola e espera agora uma estagnação durante este ano e uma expansão de 1,5% em 2017. Segue a linha de outros analistas, caso da Fitch que espera que a economia cresça zero em 2016. Segundo as projecções dos economistas do FMI, Angola deverá, em 2021, registar um nível de crescimento de sensivelmente um terço face à média entre 1998 e 2007. Para este ano, o World Economic Outlook aponta uma estagnação, prevendo 1,5% em 2017. “Angola…

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