A UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite em Angola, considera que, seis meses após as eleições gerais de 2022, Angola “continua sem rumo e a vida dos angolanos estagnada e sem futuro” e apela à aposta “séria” na agricultura. eunido na V reunião ordinária, o comité permanente da Comissão Política da UNITA concluiu que “o regime continua sem vontade política para a realização das eleições autárquicas, em Angola”, continuando o país a ser o único que, na região austral africana, “não institucionalizou o poder local,…
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47 ANOS DE INCOMPETÊNCIA A… FERRO E FOGO
Depois de sete anos gastos no processo de instalação, a Companhia Siderúrgica do Cuchi (CSC), na província do Cuando Cubango, deverá (se o deus do MPLA quiser) iniciar este ano, a produção de ferro, com uma previsão de 250 toneladas/dia. Entre 1960 e 1972 a produção de minério de ferro em Angola passou, em números redondos, de 660 mil toneladas para 4.830 mil toneladas… sector mineiro em Angola tem vindo a passar por um processo de reestruturação (várias vezes anunciado e sucessivamente adiado) que, segundo declarações do ministro dos Recurso…
Leia maisOremos irmãos, agora pelo P(e)DIA
O Governo do MPLA estima gastar cerca de 120 milhões de dólares (101,8 milhões de euros) para, nos próximos quatro anos, aumentar a produção industrial de Angola, reduzir a dependência do exterior, sobretudo dos produtos da cesta básica, e criar empregos. Traduzindo, pretende fazer agora o que não conseguiu fazer nos últimos 45 anos. Oremos irmãos! Estes objectivos constam do Plano de Desenvolvimento Industrial de Angola (PDIA) 2025, apresentado publicamente hoje, em Luanda, pelo ministro do Comércio e Indústria, Victor Fernandes, depois de um processo de auscultação iniciado em agosto…
Leia maisParque industrial do Huambo, um gigante que se esfumou no tempo
Vivia-se o ano de 1962 do século passado e os pólos industriais dos bairros do São Pedro, São João e Chiva dinamizavam a economia da província do Huambo. Com mais de sessenta indústrias activas subdividas entre fábricas têxteis, confecções, couro e calçados, alimentar, bebidas e tabaco, madeira e mobiliário e materiais de construção, o Planalto Central não importava quase nada, evidenciando, claramente, a sua robustez no sector. Por Fernando Cunha (*) Até 1992, a cidade do Huambo chegou a ter o segundo maior parque industrial de Angola, empregando directamente mais…
Leia mais(Não) basta pescar. Peixe e incompetência não faltam
Trinta e cinco mil toneladas de pescado diverso (sobretudo sardinha) foram capturadas no primeiro semestre de 2019 na província de Benguela, contra as 26.600 de igual período do ano transacto, uma evolução de 24 por cento, revela a Angop, citando o chefe de departamento do Gabinete Provincial das Pescas, Francisco Morais. Francisco Morais deu a conhecer que, com uma orla de quase 200 quilómetros de extensão, equivalentes a 105 milhas náuticas, a província está servida por uma frota composta por 25 embarcações industriais e 2.044 do tipo artesanal. As unidades…
Leia maisRedução no IVA da água
e mais apoios à indústria
A Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA) afirma que o sector atravessa “uma crise significativa” e reivindicou uma revisão fiscal em baixa, incluindo do IVA sobre a água. Como alternativa, certamente que o governo poderá dar mais uma volta pelo mundo à procura de alguém que lhe conceda mais algum… fiado. “N ão faz sentido num país como Angola em que não existe, infelizmente, ainda acesso generalizado a água potável, onerar o preço da água ao consumidor em cerca de 10%, como acontecerá se se mantiver a proposta…
Leia maisAumentos em cadeia sem cadeia para os… ladrões
O bispo católico de Cabinda, Belmiro Tchissengueti, considerou hoje, que as novas tarifas de electricidade, em vigor a partir desta segunda-feira, vão “inflacionar os preços de vários serviços”, receando uma “revolta social” devido aos “impostos sufocantes”. Segundo Belmiro Tchissengueti, a medida do Governo angolano, em vigor a partir de hoje, “contrasta com a actual redução ou estagnação da qualidade de vida dos cidadãos”, porque os cidadãos “vão pagar mais” pela energia que consomem. “De forma que vão ter o combustível a subir, também pelo que se tem ouvido, aliás já…
Leia maisQue tal apostar no fabrico
de pentes para… carecas?
O Presidente angolano apelou a empresários dos Emirados Árabes Unidos (EAU) para investirem “sem medo” em Angola, “país de grandes oportunidades” e que, em pouco tempo, “criou um ambiente de negócios favorável”. Terá criado, igualmente, todas as condições para que sejamos entendidos como um país rico que em vez de riqueza gera ricos, gera milhões de pobres, mas que tanto aceita comprar agora um sistema de dessalinização como, em tempos, aceitou comprar limpa-neves para Luanda. João Lourenço respondia a questões colocadas num painel sobre o Futuro e Desenvolvimento de África…
Leia maisGoverno manda crescer. Quando? Um dia destes…
O Governo de Angola prevê até 2022 um crescimento médio anual em termos reais de 3%, indicam as projecções do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, com o sector não petrolífero (5,1%) a liderar as receitas face às perspectivas negativas do petrolífero (-1,8%). Se não for até 2022 será em 2023, 2024, 2025… O PDN foi hoje apresentado, em Luanda, pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, numa cerimónia presidida pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior. No discurso de abertura,…
Leia maisQueda de 7,4% no segundo trimestre agrava recessão
A economia angolana agravou o cenário de recessão no segundo trimestre, com uma queda de 7,4% no Produto Interno Bruto (PIB) face ao período homólogo de 2017, segundo dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola. De acordo com a informação do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a evolução do PIB (toda a riqueza produzida no país) angolano, com base em dados do Departamento de Contas Nacionais e Coordenação Estatística, este desempenho foi afectado sobretudo por sectores como as pescas (-10,0%), indústria transformadora (-8,8%), extracção e refinação…
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