A (con)tenção… verbal

Quem terá dado a “Ordem Superior” (uma nova entidade do regime) para o Ministro do “Interror” apelar à contenção verbal durante a campanha eleitoral? Será que o Ministro do “Interror” teve essa iniciativa sem obedecer à “Ordem Superior”? Por Domingos Kambunji A nossa admiração reside no facto de essa função ser exercida, geralmente, por Bento Kangamba, o Juiz Conselheiro e Porta-Voz do Tribunal “Superenfermo” do Presidente. Todavia, a ordem está dada e agora há que cumprir a exigência do Ministro do “Interror”, Ângelo de Barros Veiga Tavares. Nós somos muito…

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Atirar a pedra e esconder a pata

O nosso Director, William Tonet (que se encontra no continente americano) foi hoje alertado para um texto que, alegadamente, teria escrito e colocado na sua página pessoal do Facebook. Embora as pessoas minimamente atentas percebam de imediato que se trata de uma torpe montagem, importa não deixar passar em claro a abjecta atitude deste, ou destes, energúmeno que do meio do seu habitat (os esgotos da sociedade) resolveu atirar a pedra e esconder a pata. Por Direcção do Folha 8 Importa esclarecer os símios detractores, desesperados e intriguistas, certamente (re)compensados…

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Twapandula princesa Diana

Os Estados Unidos da América vão doar quatro milhões de dólares para o programa de desminagem de Angola, mas o país precisa de 246 milhões de dólares para cumprir o objectivo de concluir a limpeza até 2025. Isto se, entretanto, o dinheiro não “explodir” noutras frentes mais do agrado do regime de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos. O anúncio da disponibilização desta verba pelo Departamento do Estado, a aplicar este ano, foi feito hoje no Huambo por Constance Arvis, ministra conselheira da embaixada norte-americana em Luanda, no…

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Traição portuguesa legitima colonialismo angolano em Cabinda

José Eduardo dos Santos não admite, tanto em Angola como em Cabinda, que alguém pense de forma diferente. São cada vez menos (mais vale poucos e bons…) os que resistem à Oferta (mais ou menos) Pública de Aquisição (OPA) levada a cabo pelo regime colonial angolano. Portugal não é excepção. Por Orlando Castro Bons exemplos, mas pouco eficazes, são a Amnistia Internacional e a Human Rigths Watch que, por regra comprovada no terreno, alertam os governos ditos civilizados (esses sim já rendidos à OPA) que as autoridades coloniais angolanas continuam…

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Liberdade na guilhotina

Ponto prévio: Na senda do que vimos defendendo, sobre a necessidade de um Pacto do Regime, capaz de garantir uma transição pacífica, é mister rememorar, não serem boas as rupturas violentas, pois estas geram excessos imprevisíveis, para os povos e países. Por William Tonet Angola já teve rupturas violentas, com resultados desoladores, primeiro no seio dos ex-movimentos de libertação (FNLA, MPLA, UNITA) onde a justiça tinha como procuradores os bajuladores, cabendo o papel de juiz ao líder, que discricionariamente, mandava prender ou assassinar, todos quantos temesse ou pensassem com a…

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Amigos de sempre e…
(é claro!) para sempre

O embaixador (extraordinário e plenipotenciário) de Angola naquela que é, para o regime do MPLA, a sua maior referência em matéria de direitos humanos, democracia e pluralismo político, a Coreia do Norte, Garcia Bires, afirmou nesta sexta-feira, em Pequim, que é intenção do estado angolano manter e alargar a cooperação entre Angola e a Coreia do Norte nos mais diversos domínios. Por Orlando Castro O diplomata angolano fez esta declaração no termo de um encontro com o vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular e Democrática da Coreia do Norte,…

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Repressão chegou, viu e… ficou (será para sempre?)

Os direitos humanos em Angola foram afectados em 2016 pela “contínua repressão governamental” e pela “pior crise económica” vivida desde o fim da guerra civil. A denúncia parte da organização Human Rights Watch (HRW), que divulgou esta quinta-feira o seu relatório relativo a 2016. O documento também deixa alertas sobre violações de direitos humanos na Guiné Equatorial, em Moçambique e no Brasil. O documento refere que a crise provocada pela quebra da cotação internacional de petróleo pôs fim a uma década de forte crescimento do país, o segundo maior produtor…

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Diplomatas bajulam sua majestade o divino rei

Como não poderia deixar de ser, o decano do Corpo Diplomático acreditado em Luanda, Jean Baptiste Dzangue, elogiou hoje os êxitos quase divinos da governação (que já dura há 37 anos) de sua majestade José Eduardo dos Santos. E, no agradecimento, Dos Santos disse que a interpretação de Dzangue traduz as qualidades de um observador atento e de um diplomata distinto. Ao discursar na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo do Corpo Diplomático, José Eduardo dos Santos – na sua congénita modéstia de estadista de gabarito mundial – disse que…

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Produtores de conteúdos ou jornalistas?

A maioria dos jornalistas em Portugal recebe menos de 1.000 euros líquidos por mês e um terço trabalha com vínculo precário, segundo um inquérito do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, hoje divulgado. Por Orlando Castro (*) Nada mau. Ficamos a saber que, segundo o ISCTE, é igual ser jornalista, produtor de conteúdos, operário nas fábricas de enchimento de textos de linha branca, ou moço de fretes dos donos dos “jornalistas” e dos donos dos donos. O trabalho, realizado por uma equipa do ISCTE, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e…

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