Quarenta e nove anos de independência, todos governados pelo MPLA, e o resultado é: Desigualdades significativas, pobreza, educação de baixa qualidade, saúde deficiente, fome, questões sanitárias e sociais sãos alguns problemas identificados por peritos da ONU em Angola, que recomendam reavaliar os subsídios aos combustíveis para aliviar o custo de vida. s dados constam de um relatório preliminar da perita independente das Nações Unidas que avalia os efeitos da dívida externa sobre os Direitos Humanos, Attiya Waris, e foram hoje apresentados no final de uma visita a Angola, realizada entre…
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COM OS OLHOS EM PUTIN, EUA SUAVIZAM CRÍTICAS AO MPLA
Restrições à liberdade de imprensa e de expressão, violência contra jornalistas, prisões arbitrárias, abusos das forças de segurança e sentimento de impunidade foram alguns dos problemas identificados em Angola pelo Departamento de Estado norte-americano em 2022. Em breve Vladimir Putin vai dizer o contrário, afagando o ego do MPLA que, como se sabe, tem andado a urinar fora do penico de Moscovo. relatório do departamento governamental dos Estados Unidos da América (EUA), hoje divulgado, aponta várias violações no campo dos direitos humanos em Angola, no ano passado, lembrando que foi…
Leia maisJacarés não falaram e os mortos também não
Um relatório da Associação Juvenil para o Desenvolvimento Comunitário de Angola (Ajudeca) sobre os incidentes de Cafunfo, província angolana da Lunda Norte, hoje divulgado, aponta que o “desaparecimento de cadáveres” nas morgues locais e o surgimento de corpos em rios e ravinas “deturparam o número exacto mortes”. O surgimento dos corpos nos rios deveu-se, presume-se, ao deficiente “trabalho” dos jacarés. Segundo o estudo, baseado na auscultação de 40 pessoas, entre efectivos da defesa e segurança, famílias afectadas e cidadãos comuns locais, aquela região viveu um clima de “terror, medo e…
Leia maisQuem (m)ERCA sempre mama
A Assembleia Nacional recomendou à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA) de Angola que passe a anexar, nas próximas vezes, ao relatório de actividades o de execução financeira. A recomendação foi hoje feita na reunião de apreciação do Relatório de Actividades da ERCA de 2019, pelas primeira, quarta, quinta e sétima comissões de especialidade parlamentar. Para além da referida recomendação, os deputados exortam igualmente que a ERCA seja beneficiada com recursos para aquisição de bens, serviços e equipamentos para o cumprimento das suas competências e que continue a acompanhar a…
Leia maisLiberdade de expressão é
um nado (quase) morto…
A Amnistia Internacional (AI) afirma que a liberdade de expressão em Angola continua a ser colocada em causa, apesar dos “sinais iniciais de progresso”, e que as disputas de terrenos por privados são uma ameaça à sobrevivência das populações. Afinal o que é que mudou, para além da propaganda e das constantes mudanças das moscas, com a governação de João Lourenço? O relatório de 2019 sobre o estado dos direitos humanos em África, hoje divulgado pela Amnistia Internacional, refere, sobre Angola, que as forças policiais e de segurança continuaram a…
Leia maisAngola? “Não livre”
O mundo atravessa, pelo 14.º ano consecutivo, um clima de diminuição dos direitos políticos e das liberdades civis, deteriorando os regimes democráticos, aponta o relatório da Freedom House, “Freedom in the World 2020”, hoje divulgado. E se isso acontece com as verdadeiras democracias, como será em regimes como o de Angola em que existem vários partidos mas em que só um (o MPLA) manda? Neste caso desde 1975. Angola (32 pontos) e Guiné Equatorial (6 pontos) são os dois países lusófonos classificados como “não livres”. O relatório Liberdade no Mundo…
Leia maisFome em Angola? Hum!
“Angola é um dos países que conhece de perto o efeito das alterações climáticas, já que as populações das três províncias mais a sul (Cunene, Huíla e Namibe) viram o efeito das secas cíclicas agravarem-se nos últimos quatro anos”, afirma a Amnistia Internacional (AI), organização que, entretanto, vai dirigir uma carta (veja aqui o seu conteúdo) ao Presidente João Lourenço sobre este assunto. “C ontudo, afirma a AI, as comunidades rurais que aí sobrevivem conseguiam mitigar os efeitos dessas secas através das pastagens comunitárias, uma prática geracional do qual depende…
Leia maisQuanto custa comprar opiniões favoráveis?
O empresário e filantropo Mo Ibrahim afirma estar “muito surpreendido” com as mudanças políticas em Angola implementadas (consta) por João Lourenço. Bastou ao jacaré dizer que é vegetariano e ele (como muitos outros) acreditou. Ninguém cuida em verificar se, no remanso do seu esconderijo, ele não continua a ser carnívoro. É assim que se “elegem” os ditadores. Vejamos o Índice Ibrahim de Boa Governação Africana 2018. A governação global dos países africanos continua, em geral, numa numa trajectória ascendente, mas o progresso está a ser impulsionado por um grupo de…
Leia mais“Progressos significativos”
em relação à lei da… força
A organização Human Rights Watch (HRW) considerou hoje que Angola está a registar “progressos significativos” em várias frentes dos direitos humanos, embora ainda se registem episódios de violação. Episódios? Seja! As operações “Resgate” e “Transparência” são um bom exemplo… No relatório anual sobre os direitos humanos no mundo, hoje divulgado, a organização internacional destaca como negativo a manutenção das práticas de detenção arbitrárias, as execuções extra judiciais, a falta do direito a uma habitação condigna, as limitações à liberdade de expressão e de imprensa, as violações à orientação sexual, corrupção…
Leia maisAquecimento é sentença de morte para os africanos
Hoje, o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) divulgou em Nairobi, Quénia, um relatório detalhando o progresso e os caminhos para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius. O aumento das temperaturas forçará milhões de pessoas em África à pobreza e à fome, a menos que os governos tomem medidas rápidas. Sobre o relatório, Apollos Nwafor, Director Pan-Africano de Oxfam Internacional disse: “As mudanças climáticas incendiaram o nosso planeta, milhões de pessoas já estão a sofrer os impactos e o IPCC mostrou que as coisas podem piorar muito…
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