Ser e não ser

No dia 11 de Janeiro de 2014, o Folha 8 publicou uma crónica intitulada, «O Comandante-Chefe não é Líder», em que aludia às qualidades e defeitos do camarada João Manuel Gonçalves Lourenço (JLo). O autor Domingos Kambunji, entre outras farpas lançava o seguinte comentário, «(…) nos seus monólogos, muito longos, repetitivos, a sua habitual lenga-lenga de incoerência reside na apresentação do MPLA com uma liderança visionária. Seria mais coerente e verdadeiro apresentar esse partido como uma alcateia salafrária». Por William Tonet Nesse mesmo ano, João Lourenço foi nomeado ministro da…

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Ser honesto é crime

A perplexidade toma conta do autóctone, incapaz de um plano, uma perspectiva, um sonho de vida melhor, mesmo depois das eleições de 2017. Incapaz por manifesto demérito dos que têm poder e meios para fazer mais e melhor. Por William Tonet A tão ansiada aurora, não desabrochou no cacimbo e, em cada gesto do novo titular, emerge uma defesa cleptocrática do capital, em detrimento dos povos pobres que, por cá, são 20 milhões. A inflação, não pára, o desemprego sobe, os preços dos produtos alimentares básicos, em alta, a educação…

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JLo demonstra submissa pequenez do regime

Foi. Foi. E, foi… Primeiro. Para quê? A resposta ficará incrustada na incógnita do tempo. Os “sequitistas” rejubilam com a fracção numérica. Nem mais. Ter sido o primeiro Presidente angolano a discursar no Parlamento Europeu, como se isso fosse, por si só, hoje como ontem ou amanhã, para os 20 milhões de pobres, alguma “mais-valia”. Por William Tonet Não passa de ambição mosquito. A maioria autóctone gostaria ver o Presidente da República, Titular do Poder Executivo, Chefe de Estado, João Manuel Gonçalves Lourenço, erecto, livre, responsável e de cara levantada,…

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Folha 8 não está contra ninguém. Pelo contrário

O sino tocou. Mais uma vez. O endereço físico e mental é o mesmo. Sempre. Folha 8. O destinatário, na rectilínea defesa de princípios e de dar voz a quem não tem voz, não prescinde dos ideais de liberdade de imprensa e democracia, por mais que sejam os ataques abjectos e covardes. Por William Tonet Os novos, velhos, assessores presidenciais, na senda da perseguição, accionaram arrogantemente, mais uma vez, o ancião recurso, a opacidade numérica do veículo intimidador: o celular. E, na altiva arrogância e petulância alegam “justa causa”, na…

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Jornalista(s) ou alicate(s)?

I – A ERCA, que muitas vezes se confunde com EKA (bebida etílica ou sumo de cevada) e, também, com Adelino Marques de Almeida, veio a terreiro, mais uma vez, apunhalar o F8, com a publicação de um comunicado de viés partidocrata, devido a uma expressão jornalista, que é a caricatura e fotomontagem, de figuras públicas. Por William Tonet Fizemo-lo, conscientemente, não com tom ofensivo, mas para expressar um momento, disputado por dois “vikings políticos”: JES e JLo, que não visam a defesa do país e da maioria dos angolanos.…

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Existem dois MPLA
e JLo pode ruir um

Pensar que o pobre povo angolano ascendeu ao patamar de cidadão respeitado continua a ser um sonho lindo. Os atentados à sua dignidade e aos seus direitos são moeda corrente desde a Dipanda até hoje. Por William Tonet Nesse passar do tempo, enxertaram-se no tecido social e no ruir da economia nacional, ao longo do consulado do regime JES/MPLA de um pouco menos de 43 anos, inúmeras violações dos direitos humanos consagrados como crimes pela Constituição da República de Angola e inconcebíveis em democracia. Os obreiros dessa humilhante empreitada sempre…

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Versão recauchutada da saga o “escolhido de deus”

Os angolanos (a maioria) assistem, impávidos e serenos ao desnorte do governo, perdão, a Constituição no art.º 120.º exclui esta figura, elegendo a de Titular do Poder Executivo, qual semelhança com as monarquias absolutas, de triste memória. É o dono exclusivo do reino, da verdade, da inteligência, das ideias e das leis ditatoriais e discriminatórias. O representante de deus numa terra partidocrata. Por William Tonet Os “homens da vez” (bajús), consideram estar o actual ciclo executivo no início e, de o longevo consulado de Dos Santos, ter deixado marcas profundas…

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MPLA acovarda-se porque
a verdade não prescreve!

No final de mais um Maio, um mês diferenciado, dos 12 do ano, não visualizo, pese a mudança nominal de liderança, a esperança e a crença numa política integradora, cidadã e de justiça. A justiça de que a maioria dos angolanos carece, merece e lhe foi prometida, desde que um partido, privatizou, colonizando todas as instituições, e órgãos do Estado, colocando-se mesmo acima destes. Por William Tonet A maioria dos autóctones augura uma “justiça-cidadã”, que torne desnecessária a condenação de alguém, sem que seja julgado, num justo processo legal, alavancado…

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Em tua memória, em vossa memória. Nunca me calarei

O dever moral, a ética e a honestidade intelectual não deve deixar ninguém impávido e sereno, quando a maior injustiça continua a palmilhar os carreiros mentais de milhões neste país. Cidadão honesto, cidadãos honestos são escravos da justiça e mantêm viva a memória. Por William Tonet A memória hercúlea que não trai, não abdica dos valores morais, por mil tostões, nem deixa os seus camaradas de armas para trás. Em tua memória, comandante Nito Alves. Em tua memória, canoa, José Van Dúnem. Em vossa memória, camaradas inocentes, patriotas e nacionalistas…

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Assassinaram os patriotas
e com eles também Angola

A direcção do MPLA (quantos com as mãos frescas de sangue) continua a assassinar em Maio, através da omissão, extrema arrogância e mentira a memória de milhares e milhares de ex-militantes, órfãos, viúvas e sobreviventes, daquela que foi a maior purga, no interior de um partido político, depois da II Guerra Mundial. Por William Tonet Hitler e Neto, pela dimensão dos crimes cometidos, com as devidas distâncias, tinham muitas semelhanças, quanto à severidade no extermínio de cidadãos e adversários políticos, que discriminavam. Os dados da chacina de Maio 77 flutuam…

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