A UNITA disse hoje que o Censo Populacional 2024 em Angola “foi um descalabro”, devido aos constrangimentos registados que comprometem a sua integridade, e que o processo foi um expediente para “manipular dados populacionais” com fins eleitorais. Nada de novo, portanto. ara a UNITA (o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite) o Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) 2024, processo que decorreu de 19 de Setembro a 19 de Novembro, registou “atropelos que podem comprometer extensivamente a integridade dos dados”. Segundo o primeiro-ministro do governo sombra…
Leia maisEtiqueta: fraude
EM MOÇAMBIQUE GRITA-SE: “PAREM DE MATAR O NOSSO POVO”
A pressão de algumas centenas de profissionais de saúde moçambicanos, liderados pelos médicos, gritando “parem de matar o nosso povo”, concretizou hoje a primeira manifestação em Maputo desde a paralisação das actividades no âmbito da contestação aos resultados eleitorais. nunciada inicialmente como uma “marcha pela saúde e pelos direitos humanos”, logo cedo Napoleão Viola, presidente da Associação Médica de Moçambique (AMM), que acabou por liderar a manifestação, avisava do entendimento com a polícia para passar o protesto a uma concentração à porta da instituição por “motivos de segurança”. Perante a…
Leia maisBOÇALIDADE E ARROGÂNCIA DITATORIAL
Os Estados Unidos e o Ocidente que se apresentam como detentores de uma civilização superior e paladinos das liberdades têm estado a decepcionar os povos subdesenvolvidos e, africanos em especial, com a inversão de valores. A democracia deixou de ser um conceito unitário de valor universal, convertendo-se num texto subversivo, quando reivindicar a transformação das matérias-primas, em solo de África, para o empoderamento do tecido agro-industrial e soberania económica das antigas colónias. Ditadura, que oprime e assassina os povos, desde que ceda as riquezas ao ocidente é protegida. É democrata…
Leia maisFRELIMO, O MPLA ESTÁ CONVOSCO
No início deste mês, o Secretário do Bureau Político do MPLA para a Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias do MPLA, Mário Pinto de Andrade, reafirmou a força dos laços históricos entre o MPLA e a Frelimo durante um encontro em Moçambique, realizado no contexto das eleições moçambicanas do passado 9. ário Pinto de Andrade enfatizou a natureza “indestrutível” e duradoura dos laços entre os dois partidos e destacou a colaboração contínua para o desenvolvimento de Angola e Moçambique. A delegação do MPLA reuniu-se com Daniel Francisco Chapo, Secretário-Geral…
Leia mais“ILÍCITOS ELEITORAIS”, DENUNCIA A RENAMO
Fernando Mazanga (foto), vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, membro da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, denunciou hoje alegadas “manobras” para a “prática de ilícitos eleitorais”, através do subfinanciamento pelo Governo aos órgãos eleitorais. m conferência de Imprensa, Fernando Mazanga, disse: “Estamos atentos a estas manobras que visam tirar ânimo aos agentes eleitorais para os fragilizar e, acto contínuo, serem seduzidos para práticas de actos ilícitos eleitorais”. Fernando Mazanga afirmou que, cinco dias após o início do recenseamento para as eleições gerais de 9…
Leia maisESPECTRO DA GUERRA PAIRA EM MOÇAMBIQUE
O presidente da Renamo, Ossufo Momade, acusou hoje o chefe de Estado moçambicano (Filipe Jacinto Nyusi) de tentar “empurrar o país para uma nova guerra” face à repressão policial de marchas que contestam os resultados eleitorais, considerando que o seu partido não vai recuar. ssufo Momade afirmou hoje, durante uma conferência de imprensa realizada em Maputo, que “inquieta aos moçambicanos que o senhor Filipe Jacinto Nyusi, Comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança, esteja a demonstrar, com a sua voz de comando, que pretende empurrar o país para uma nova…
Leia maisFRELIMO AMPLIA A DITADURA
A socióloga Sheila Khan considera que as manifestações em Moçambique resultam de uma “fraude eleitoral que castigou a democracia”, mas antevê que os protestos, ainda que legítimos, não vão estilhaçar o Governo. Entretanto, a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa decidiu ser conivente com a fraude, mantendo-se calada e – por isso – conivente. heila Khan diz: “Fomos testemunhando as várias manifestações que resultam de umas eleições que sabemos que foram fraudulentas e que castigaram enormemente a democracia”. Os protestos que sucederam um pouco por todo o país…
Leia maisANULADO ESCRUTÍNIO EM 64 ASSEMBLEIAS DE VOTO DE MAPUTO
O Tribunal Judicial do Distrito Nhamankulu, na cidade de Maputo, anulou e mandou repetir as eleições autárquicas em 64 assembleias de voto da capital moçambicana, considerando que houve “um vício que afectou a liberdade e transparência” do processo. efere o acórdão do tribunal a que “os editais que serviram para o apuramento intermédio deste distrito são diferentes dos editais recebidos pelos delegados de candidatura no momento do apuramento parcial nas mesas de votação. (…) Para o apuramento intermédio, foram usadas cópias de editais falsificados”. Em causa está um ofício submetido…
Leia maisRENAMO NÃO ACEITA FRAUDE DO MPLA DE MOÇAMBIQUE
O presidente da Renamo, Ossufo Momade, afirmou hoje que o seu partido venceu as eleições autárquicas e não reconhece os resultados anunciados pelos órgãos eleitorais, denunciando uma “megafraude” para “manter” Filipe Nyusi e a Frelimo no poder em Moçambique. Se a estratégia resultou com a Frelimo de Angola, é natural que o MPLA de Moçambique faça o mesmo. presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição que a Frelimo ainda permite), disse em Maputo, no final de uma reunião extraordinária alargada da Comissão Política Nacional: “A megafraude, a…
Leia mais“REVOLTA CONTRA O REGIME ANDA NA CARA DE MUITA GENTE”
O ex-primeiro ministro angolano e distinto político do MPLA, Marcolino Moco, considera que a “revolta” contra o regime angolano “anda na cara de muita gente” e que se os homens “sensatos” do MPLA não pararem com o “golpe de Estado” não conseguirão travar a “população revoltada”. Para Marcolino Moco, a maioria dos angolanos está desiludida com os resultados eleitorais oficiais, que deram vantagem ao MPLA (no poder desde 1975), porque esses dados não correspondem, no seu entender, à vontade popular nas eleições de 24 de Agosto. “Todos nós estamos tristes,…
Leia mais