“Exoneração” foi (como esperado) a palavra de 2017

O vocábulo “exoneração” é a Palavra do Ano 2017 em Angola, tendo recolhido 40% dos votos dos cibernautas angolanos, foi hoje divulgado numa cerimónia no Camões-Centro Cultural Português, em Luanda. Segundo a Plural Editores, que organiza a iniciativa, participaram cerca de 2.500 cibernautas e, à palavra “exoneração”, seguiu-se “mudança”, que obteve 21% dos votos, e “divisas”, em terceiro lugar, palavra que alcançou 18% das intenções de voto. A eleição da Palavra do Ano em Angola teve início, em Dezembro, dois meses após a tomada de posse do Presidente da República,…

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Como Angola é país pobre,
a Unicef vai dar uma ajuda

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) precisa de quase 12 milhões de euros para apoiar as populações no sul de Angola, onde mais de 700 pessoas estão sem acesso a água potável, devido à seca prolongada. Ainda bem que a Unicef sabe que Angola é um país pobre (é isso não é, presidente João Lourenço?) e que sem essa ajuda externa não será possível salvar muitos dos nossos cidadãos. Aliás, ainda hoje se ficou a saber que o Governo angolano prevê gastar este ano 19.500 milhões de…

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Mais milhões para Kilamba

O Governo angolano prevê investir mais de 650 milhões de euros no Programa de Investimentos Públicos (PIP) em 2018, sendo perto de 10% com o alargamento da Kilamba, cidade construída de raiz pelo Estado a 30 quilómetros de Luanda. O PIP é um plano que reúne as principais obras públicas, normalmente financiadas com recurso a linhas de crédito externas, mas que foi reavaliado devido à crise financeira e económica que afecta Angola. Na proposta de lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, em discussão na especialidade, na Assembleia…

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Síndrome do MPLA

A Síndrome do MPLA é a versão angolana da Síndrome de Estocolmo. Ou seja, é um estado psicológico em que as pessoas submetidas a um prolongado estado de escravidão passam a ter simpatia, ou até mesmo amor, pelos carrascos. Por Norberto Hossi A população angolana deverá duplicar a actual, passando dos actuais cerca de 28 milhões para quase 65 milhões, em 2050, segundo uma projecção do Governo de Angola. A fazer fé nas previsões do MPLA, que está no poder desde 1975, tudo se resolverá desde que, nessa altura, Angola…

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Mercenários unem-se
para defender o MPLA

Em Davos, Durão Barroso, antigo primeiro-ministro português, ex-presidente da Comissão Europeia, ex-líder do PSD, esteve com João Lourenço. A conversa, previsivelmente, andou à volta do diferendo entre Angola e Portugal, supostamente por causa do processo a Manuel Vicente. Presente também esteve (pudera!) José Luís Arnaut, amigo do presidente angolano e colega de Barroso no Goldman Sachs, e ex-secretário-geral do PSD. Em 2014, José Manuel Durão Barroso, camarada de primeira linha do MPLA e amigo íntimo do clã presidencial de José Eduardo dos Santos e, agora, também de João Lourenço. defendeu…

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Eles “gasosam”. E tu?

A poucos dias do início das aulas no ensino geral em Angola, milhares de pais e encarregados de educação ainda tentam conseguir uma vaga nas escolas públicas, que chegam a ser “negociadas”, ilegalmente, acima de 40.000 kwanzas (175 euros). Com cerca de 10 milhões de estudantes previstos para o novo ano lectivo no ensino geral, que arranca em Fevereiro, as autoridades angolanas admitem a falta de salas e de professores deverá voltar a afastar vários milhares de alunos do ensino público. A situação, que se sente em todo o país,…

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O MPLA, o Governo e o país
são entidades diferentes?

A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje que a revisão do sector petrolífero em Angola é uma boa iniciativa e salientou que um falhanço nesta reforma seria “negligente”, devido à importância do sector na economia do país. “Um falhanço na tentativa de instigar uma reforma significativa e duradoura dentro do sector petrolífero seria negligente porque o petróleo continua a ser a maior fonte de receitas para o Governo”, escreveram os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist. Bem dito. “A maior fonte de receitas para o…

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Mais uns tantos juízes
ou juízes bajuladores?

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, disse hoje que vão ser admitidos este ano 60 novos juízes e que está ainda em estudo a possibilidade para a admissão também de novos oficiais de Justiça. Os putativos candidatos vão por isso estar mais calmos e alinhar nos elogios ao Executivo de João Lourenço. O habitual, portanto. Francisco Queiroz respondia hoje às preocupações colocadas por deputados no encontro com os órgãos da Administração da Justiça e outras instituições do sector, no âmbito da discussão na especialidade…

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Governo poderá aceitar
auditar a dívida pública

O Governo angolano admite a possibilidade de uma auditoria à dívida pública, que ultrapassou em 2017 os 67% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, conforme reclama a UNITA, maior partido da oposição. A posição foi transmitida aos deputados pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, durante a discussão da proposta de lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, na especialidade, na Assembleia Nacional. “Em nome do rigor e da transparência da gestão pública, não nos opomos para que sejam accionados todos…

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Dinheiro do OGE financia actividades do MPLA

A oposição angolana (que continua a acreditar no Pai Natal) contesta a inclusão no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 de algumas dotações para acções ligadas ao MPLA, como o financiamento de torneios desportivos em homenagem ao ex-chefe de Estado e presidente do partido, José Eduardo dos Santos. É preciso compreender que o MPLA continua a ser o que sempre foi. “Não podemos compreender como se prioriza acções de carácter partidário ou político em detrimento das acções que tenham incidência na vida dos cidadãos”, lamentou, em declarações à agência…

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