O Presidente (nunca nominalmente eleito e há 38 anos no poder) José Eduardo dos Santos comemora hoje 75 anos, cinco dias após os angolanos terem ido às urnas mostrar, no mínimo, um cartão amarelo à sua corrupta e despótica governação. Tem no peito diversas medalhas, com destaque para que distingue Angola como um dos países mais corruptos do mundo, outra referente a ser o país com o maior índice de mortalidade infantil e uma terceira relativa aos 20 milhões de pobres. Por Orlando Castro Pela primeira vez na história dos…
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Opinião de Orlando Castro
Vinte milhões de velas
Carta (re)aberta ao nosso Povo e ao general Nunda!
Caro General Geraldo Sachipengo Nunda. Recordando os tempos idos de 1974 e 1975, para já não falar de outros voos anteriores, continuo a ter dúvidas sobre se ainda existe em si alguma coisa dos tempos do Centro Evangélico de Sapessi, município da Nharêa, e também da sua actividade militar e política entre 1974 e 1992. Por Orlando Castro Será que enquanto Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, se esqueceu da Angola profunda, daquela onde o povo, o seu povo, o nosso povo, é gerado com fome, nasce com fome…
Leia maisAs guerras resultam dos falhanços da democracia
O MPLA/Estado/regime está no poder desde 1975 e por lá vai ficar. A razão é simples. Com a ajuda subserviente da comunidade internacional, o regime continua a aumentar a razão da força e a arrasar a força da razão. Só militares são mais de 100 mil. Activistas sociais são… 15+2. Por Orlando Castro Todo o mundo sabe que com o poder absoluto que tem nas mãos (sejam as mãos de José Eduardo dos Santos ou da sua marioneta de nome João Lourenço), o MPLA/Estado/regime é uma das ditaduras mais antigas…
Leia maisPela terceira vez o voto foi uma mera formalidade
Tal como em 2008 e 2012, quem decidiu o resultado das eleições de ontem em Angola não foi o povo, os eleitores, através do seu voto. Quem decide é o Bureau Político do MPLA através da legitimação institucional da sua sucursal, a Comissão Nacional Eleitoral. Por Orlando Castro Os milhares de observadores internacionais às eleições em Angola confirmam a democraticidade do acto. Bem, não foram milhares, foram centenas. Centenas também será um exagero. Fiquemos pelas dezenas. Ou, melhor, foram meia dúzia. Mas meia dúzia de alta qualidade, todos escolhidos à…
Leia mais(E)feitos macabros da (sacros)santa guerra
REFLEXÃO (II). Quererão os angolanos mais do mesmo? Angola é um dos países mais corruptos do mundo? É. É um dos países com piores práticas “democráticas”? É. É um país com enormes assimetrias sociais? É. É um país com o maior índice de mortalidade infantil do mundo? É. É um país eternamente condenado a tudo isto? NÃO! Amanhã ficaremos a saber se a escolha é pelo futuro ou pelo passado. Por Orlando Castro Ao que parece, os ortodoxos do regime angolano, agora capitaneados por João Lourenço, não conseguem deixar às…
Leia maisMoco ajoelhou e rendeu-se
– Dói muito mas é verdade!
O ex-primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, que vestiu com grande maestria a falsa farda de crítico da liderança de José Eduardo dos Santos, admite que tem mantido conversas com vista a uma aproximação ao cabeça-de-lista do MPLA, João Lourenço, às eleições de quarta-feira, mas sem passar cheques em branco. Alguém acredita? Por Orlando Castro (*) A posição foi assumida hoje, em entrevista exclusiva à agência Lusa, por Marcolino Moco, militante do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975 e pelo qual assumiu o cargo de primeiro-ministro entre 1992 e 1996,…
Leia maisBajular o regime continua
a ser um bom modo de vida
As eleições gerais angolanas de 23 de Agosto vão mudar (isto é como quem diz…) as relações diplomáticas entre Portugal e Angola, com a saída de cena (veremos se é mesmo uma saída) do quase sempiterno Presidente José Eduardo dos Santos, cuja herança política é vista com desconfiança por muitos portugueses, tal como por muitos angolanos. Por Orlando Castro Às acusações passam por abusos de direitos humanos, nepotismo levado ao extremo, fomento de corrupção, destruição da classe média angolana ou perseguição a críticos, outros afectos – assumidamente ou não –…
Leia maisUm mortífero murro no estômago do nosso Povo
VEJA O VÍDEO. Em 2011 Marcolino Moco revelou que o seu partido, o MPLA, o ameaçou de morte. Ou, melhor, que lhe poderia acontecer o mesmo que aconteceu a Jonas Savimbi. Porque as palavras (algumas) voam mas os escritos são eternos, recordemos a carta que Marcolino Moco escreveu no dia 29 de Novembro de 2009 ao seu camarada Dino Matross. https://www.youtube.com/watch?v=ttF0KPX-Ic8 Por Orlando Castro “A pós consulta à minha família nuclear e alargada, que me deu todo o apoio, e até me surpreendeu, ao declarar que eu nem devia ter…
Leia maisA cobardia de João Lourenço
Ao que parece, os ortodoxos do regime angolano, agora capitaneados por João Lourenço, não conseguem deixar às gerações vindouras algo mais do que a pura expressão da cobardia que, entre outras coisas, faz com que milhões de angolanos tenham pouco ou nada, e poucos tenham muitos milhões. Por Orlando Castro João Lourenço acusou, no Bié, a UNITA, e as suas forças militares, de ter sido responsável pela destruição da capacidade industrial do país durante a guerra, o que cria dificuldades adicionais na criação de emprego para os jovens. Trata-se de,…
Leia maisA arte de ser sipaio paca(tolo)
Atento e com memória, o jornalista Nelson Sul d’Angola escreveu na sua página do Facebook: “Carlos Pacatolo, militante do MPLA, ex-assessor do administrador e responsável da Área Social da Administração Municipal do Lobito, e um conhecidíssimo analista da Rádio Nacional de Angola/Benguela, uma espécie de uma mistura de Tito Canbanje e Gildo Matias, quando se trata de avaliar a acção governativa de JES, é o coordenador da dita sondagem, que dá a maioria absoluta ao MPLA e a descida da UNITA para o terceiro lugar”. Por Orlando Castro Nelson Sul…
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