O Tempo voa de facto. E as opiniões acompanham esta rapidez voraz dos nossos tempos. Não há tempo para nada. Cada vez há mais frustração por não conseguirmos fazer as nossas tarefas de que natureza forem atempadamente. Todavia, todo um rol imenso de coisas que dantes demoravam um ror de tempo, agora fazem-se num ápice. Mas mesmo assim não há tempo. Por Brandão de Pinho Mas por que carga de água me haveria de estar a queixar? Sei muito bem o que a implacável sociedade pensa dos pieguinhas. Só quem…
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Gafanhotos sem patas são surdos (eis a tese do MPLA)
As notícias chegam tarde, sempre muito tarde, ao jornal da Angola do MPLA. As análises éticas e cientificas desaguam sempre para os leitores depois de já terem barbas as análises efectuadas por outros jornalistas a sério, aqueles que têm independência económica e intelectual para opinar sem dependerem dos que pensam ser os donos das mentalidades e das vontades dos cidadãos do país. Estes mudam de ideologia de acordo com as suas conveniências e as contas bancárias pessoais. Por Domingos Kambunji Já é demasiado velha a anedota acerca do “cientista” que…
Leia maisA razão do Presidente e a superior razão do Estado
A política é um berço condutor de ideologias, ideias, conceitos, princípios e homens, alguns íntegros, outros nem tanto, na busca de um projecto individual ou colectivo que possa beneficiar toda a sociedade. Nesta caminhada, os agentes políticos tendem a unir-se em organizações, ou partidos políticos, para a prossecução dos objectivos a que se propõem, normalmente a tomada do poder do Estado. Por William Tonet Não existe uma fórmula exacta, para a chegada ao poder, pese existirem, na maioria dos Estados, fascistas ou democráticos (ou em transição), regras e normas jurídicas,…
Leia mais“Activista antigovernamental”
João Melo nunca foi nem será “activista antigovernamental” e, por isso, causa bastante nojo, até mesmo em alguns círculos do Poder. João Melo não foi “activista antigovernamental” quando o governo da Re(i)pública do MPLA fuzilou a criança Rufino António, por este revelar muita aflição no dia em que a prepotência das forças militares do MPLA derrubaram a cubata pobre onde vivia com os pais. Por Domingos Kambunji João Melo não foi “activista antigovernamental” quando o governo da Re(i)pública do MPLA raptou e matou os jovens adultos Alves Kamulingue e Isaías…
Leia maisCarta aberta (e pública) ao Presidente João Lourenço
Recordando (como se fosse preciso) os métodos de José Eduardo dos Santos durante 38 anos, hoje os “anónimos” servidores de João Lourenço (provavelmente alguns reciclados do governo anterior e outros que o Presidente nem conhece) voltaram a pôr as garras de fora. Não gostaram do texto “Sociedade civil, João Lourenço e nós” e, como os sipaios de outros tempos, partiram para as ameaças, para as acusações. Por Orlando Castro Pela forma, mas também pelo conteúdo e pela escrita, percebe-se que são gente evoluída e que gravita junto de quem tem…
Leia maisVoando sobre um ninho de marimbondos
“Voando sobre um Ninho de Cucos” ou no original “One Flew Over the Cuckoo’s Nest” é um filme pesado e incómodo. Daqueles que não queremos ver porque a papa não vem feita e onde a sociedade é desnudada expondo toda a sua hipocrisia e autoritarismo, não admitindo espaço para irreverência própria da condição humana ou até o livre-arbítrio dos seus cidadãos. Por Brandão de Pinho Pela primeira vez desde que escrevo para o Folha 8, nesta crónica, comecei pelo título e só depois o desenvolvi. A ideia não me ocorreu…
Leia maisMentira pode ser sólida
mas será sempre mentira
O MPLA, qual virgem (de esquina de estrada) ofendida, mudou de líder mas continua igual. João Lourenço continua a preferir ser assassinado pelo elogio do que salvo pela crítica. Pode, contudo, estar descansado. Não será o Folha 8 a “assassiná-lo”. Para inglês ver, o Presidente recebeu hoje algumas personalidades da sociedade, casos – entre outros – de Rafael Marques e Luaty Beirão. Ou seja, recebeu críticos do anterior governo (do qual, aliás, foi figura de destaque) para, numa eficaz campanha de marketing, dizer: “Estão a ver, até eles concordam comigo”.…
Leia maisA genética estupidez e o conformismo fanático
Alguém disse que “o nosso jornalismo não é profissional e vou deixar de acompanhar”. Ainda bem porque nós escrevemos apenas para alguém que tenha capacidade de raciocinar. Não fazemos parte do grupo dos profissionais da ordenha das verbas do Estado, os que servem apenas para disfarçar ou aplaudir disparates, ambiguidades, contradições e falácias. Por Domingos Kambunji Estes são capazes de defender tudo e o seu oposto, afirmando serem muito coerentes. O única característica que se consegue observar é serem coerentes na incoerência e na desonestidade intelectual. Senão vejamos: sentados na…
Leia maisQuem quer tacho continua
(é claro) a aviar-se no MPLA
Enquanto Angola for o MPLA e o MPLA for Angola, como continua a acontecer, o MPLA vai continuar a ganhar todos os simulacros eleitorais que por cá se realizarem e sempre com larga vantagem. Se fosse para perder nem simulavam eleições. Todos, a começar pelos angolanos, sabem isso. Quando 20 milhões de pobres arrotam à fome, chega-lhes à boca a solução: votar no regime. Por Orlando Castro O resultado das eleições de 23 de Agosto de 2017 deram, apesar de tudo, um importante resultado à UNITA e à CASA-CE. Embora…
Leia maisUlika, Betinho, nós e os que também deveriam ser… nós
O MPLA tendo ganho as eleições, com fraude ou não (agora pouco importa), e feito empossar, o seu cabeça-de-lista, João Lourenço, como Presidente da República passou também, goste-se ou não, de muitas das suas posições, a ser, o nosso presidente. Por William Tonet Vimos seguindo, como jornalistas e amigos ocultos, na crítica, distante dos bajuladores de ocasião, para o alertar a não optar por ser “assassinado pelo elogio, mas salvo pela crítica”. Manter-nos-emos fiéis a esse princípio, mesmo quando somos incompreendidos e tendo a noção de que a injustiça de…
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