Neto herói, Santos Diabo, Lourenço Deus?

Recentemente o MPLA emitiu um repúdio com veemência, contra o jornal “Folha 8”, pela publicação de um texto em que associava-se a figura de Agostinho Neto às figuras consideradas defensoras da escravatura. O “Folha 8” escreveu: «Vários países estão a retirar dos espaços públicos as estátuas de assassinos, ditadores e defensores da escravatura. Em Angola está a demorar muito para que isso aconteça». Por Joaquim H. Humberto Mas perturba-nos a posição hipócrita do regime contra uma vulgarização da imagem de Neto, por acaso há alguém de memória supérflua que não…

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A genética estupidez e o conformismo fanático

Alguém disse que “o nosso jornalismo não é profissional e vou deixar de acompanhar”. Ainda bem porque nós escrevemos apenas para alguém que tenha capacidade de raciocinar. Não fazemos parte do grupo dos profissionais da ordenha das verbas do Estado, os que servem apenas para disfarçar ou aplaudir disparates, ambiguidades, contradições e falácias. Por Domingos Kambunji Estes são capazes de defender tudo e o seu oposto, afirmando serem muito coerentes. O única característica que se consegue observar é serem coerentes na incoerência e na desonestidade intelectual. Senão vejamos: sentados na…

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Infame cobardia de quem
se julga dono de Angola!

A conferência de imprensa, em Lisboa, do Presidente João Lourenço, foi hoje interrompida por uma órfã dos massacres, ou genocídio, do 27 de Maio de 1977, que tentava recitar um poema em memória dos pais, vítima da repressão ordenada por Agostinho Neto, presidente do MPLA. Por Orlando Castro (*) O Presidente angolano, João Lourenço, permitiu a intervenção, mas não autorizou que declamasse o poema, considerando, pouco depois, questionado pelos jornalistas, que o caso de 27 de maio de 1977 é “um dossiê delicado” que ainda apresenta “feridas profundas” na sociedade.…

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Um só partido, o MPLA. Um
só herói, Agostinho Neto

O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, que esteve presente na homenagem a Agostinho Neto no âmbito das comemorações dos 43 anos de poder absoluto do MPLA em Angola, sublinhou que o país procura garantir melhores condições de vida da população, para honrar os esforços de todos aqueles que lutaram pela Independência Nacional e pela liberdade. Por Norberto Hossi A Angola do MPLA continua a ser (re)construída à imagem e semelhança do MPLA, como se fosse um regime de partido único. E, de facto – que não de jure…

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Com esses caboucos não haverá uma nova aurora

O MPLA depois de 8 de Setembro 2018, ao nomear (não confundir com eleger) João Manuel Gonçalves Lourenço, para seu 6.º presidente (Ilídio Machado, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto (todos indicados ou nomeados), Daniel Júlio Chipenda (eleito democraticamente, no congresso de Lusaka, sabotado por Neto), José Eduardo dos Santos e João Lourenço (nomeados) cumpriu, mais uma vez, o objecto do seu programa de governação de autocracia, para Angola, expresso no primeiro texto constitucional, aprovado exclusivamente pelo Comité Central e, pasme-se, publicado pelo presidente do MPLA, quando deveria ser pelo…

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MPLA íntegro? Sim, quando JLo escrever sem v_g__s

O Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, defendeu esta segunda-feira, no Cuito (Bié), que o desenvolvimento do país passa pela formação de recursos humanos capazes e competentes, conjugando a formação superior de qualidade com a profissional, empreendedorismo e a valorização salarial dos quadros com formações não universitárias. Tem toda a razão. Pena é que, apesar de estar no governo há 43 anos, o MPLA ainda não tenha implementado o essencial, apostando sempre no acessório – o primado da bajulação. Estes desafios fundamentais há décadas para o desenvolvimento de Angola, segundo…

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Luther King, Mandela, Gandhi? Não. Apenas Neto

A necessidade de maior divulgação da vida e obra de Agostinho Neto, para merecer o devido reconhecimento da juventude, foi defendida, em Luanda, pelo chefe da Educação Patriótica do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Baltazar Diogo. Tem toda a razão. Importa não esquecer, pelo contrário, o papel de Neto nos massacres de 27 de Maio de 1977. O oficial falava durante uma visita ao Memorial António Agostinho Neto, enquadrada na jornada do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional do MPLA, levada a cabo pelo Estado Maior…

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Voltará a época em que
o MPLA não perdia tempo
a simular julgamentos?

O chefe do Estado-Maior General das FAA, Egídio Sousa Santos, “Disciplina” esteve em Malanje e, como é tradição do MPLA ao longo de quase 43 anos de poder, exortou os efectivos do Exército a cumprir com zelo e dedicação o programa de preparação operativa, combativa, educativa e patriótica, visando fazer jus aos desafios no domínio de asseguramento dos objectivos estratégicos do país. Num Estado de Direito Democrático nada disto faz sentido, mas como estamos em Angola… O general intervinha num encontro com os efectivos do I Corpo do Exército, no…

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Assassinaram os patriotas
e com eles também Angola

A direcção do MPLA (quantos com as mãos frescas de sangue) continua a assassinar em Maio, através da omissão, extrema arrogância e mentira a memória de milhares e milhares de ex-militantes, órfãos, viúvas e sobreviventes, daquela que foi a maior purga, no interior de um partido político, depois da II Guerra Mundial. Por William Tonet Hitler e Neto, pela dimensão dos crimes cometidos, com as devidas distâncias, tinham muitas semelhanças, quanto à severidade no extermínio de cidadãos e adversários políticos, que discriminavam. Os dados da chacina de Maio 77 flutuam…

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Quem com ferro mata…

O MPLA, partido/Estado no poder (e já lá está desde 1975, importa não esquecer) mostrou, mais uma vez, não ter blindagem – muito menos substrato – intelectual capaz de cunhar sinais de positividade por muito débeis que fossem, ao manter-se fiel a práticas antiquadas de tudo fazer, incluindo a fraude, para governar “ad eternum” Angola e os angolanos. Uma visão umbilical, cujo orgulho barroco não ultrapassando as próprias fronteiras ideológicas, não reservando mais do que um pequeno espaço, na estante dos fundos das bibliotecas, destino das obras e feitos dos…

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