Em entrevista à Lusa, o professor da Universidade de Salzburgo, Áustria, Josef Trappel, considera que “quanto mais incerto o mundo fica, mais importante o jornalismo se torna, incluindo no combate à desinformação feita pelo populismo que está em crescendo”. Por Orlando Castro m 2016, o Misa-Angola e o Sindicato dos Jornalistas Angolanos falaram do que chamamos sector da comunicação social mas que, na verdade, é um micro-idealismo de um David que teima em lutar contra um Golias. Isto a propósito de a Freedom House ter considerado Angola aquilo que ela…
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A ERCA QUE OS PARIU!
No dia 20 deste mês, a ERC (Portugal) e a ERCA (do MPLA/Angola) promoveram uma sessão de, dizem, debate e reflexão sobre “Educação para os Media e Desinformação Online” com o objectivo de sensibilizar jornalistas e estudantes de comunicação angolanos para a importância da literacia mediática e do combate à desinformação. Por Orlando Castro sta iniciativa conjunta decorreu no quadro da cooperação existente entre instituições membro da PER – Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa e associou-se simbolicamente à Global Media and…
Leia maisJORNALISTAS? SE EM PORTUGAL É ASSIM…
«Poder-se-ia pensar que da primeira proposta para o Orçamento do Estado deste governo constasse um programa robusto de apoio a quem trabalha em jornalismo. Mas, tal como no Plano de Acção para a Comunicação Social do Governo, também não se vislumbra neste orçamento grande ambição para os jornalistas», diz o Sindicato dos Jornalistas de Portugal, em comunicado. ode-se, legitimamente, perguntar o que é que isso importa aos jornalistas angolanos. Importa e muito, sobretudo pelo exemplo. Nada melhor do que ver o que se passa num Estado Democrático e de Direito…
Leia maisQUEREMOS, OU NÃO, APRENDER COM OS JORNALISTAS LUSOS?
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal enviou uma carta aos líderes dos partidos com assento na Assembleia da República na qual expressa preocupações perante a fragilidade do financiamento do jornalismo e as suas consequências para a vida democrática. Os jornalistas angolanos bem poderiam aprender alguma coisa (positiva ou negativa) com os seus colegas portugueses. O mesmo se aplica ao Sindicato dos Jornalistas Angolanos. a missiva, além do lamento, o SJ volta a apresentar propostas, aponta caminhos e sugere soluções para mitigar as dificuldades financeiras que afectam os órgãos de…
Leia maisDITADURA DO REGIME AO ATAQUE
Mais uma vez a Polícia Nacional mostrou qual é realmente a sua face, qual é a sua real luta: o retrocesso da democracia e a efectivação plena da ditadura. Esta demonstração foi feita diante dos jornalistas do Folha 8, António Mbinga e Domingos Miúdo, quando tentavam cobrir a manifestação dos funcionários do ministério das Pescas e Recursos Marinhos, hoje, no Talatona, em Luanda, ante edifícios ministeriais. Por Domingos Miúdo Já no princípio, isto por volta das 11 horas, a concentração dos manifestantes incomodou a Polícia do MPLA que, por sua…
Leia maisDOMESTICADOS, INVERTEBRADOS E CASTRADOS
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal considerou hoje que a nova lei que limita o acesso às declarações de património dos políticos “é grave” por condicionar a liberdade de imprensa, esperando que se trate de “excesso de zelo”. Por Orlando Castro (*) presidente do Sindicato dos Jornalistas, Luís Filipe Simões, em declarações à agência Lusa, afirmou que “uma democracia saudável só vive com jornalismo livre, independente, com jornalistas com acesso a documentação e, portanto, o que nós iremos fazer é sensibilizar o Governo, os diversos partidos políticos, que não…
Leia maisSEJA FEITA A VOSSA VONTADE…
Os jornalistas angolanos, e figuras similares, continuam a falar muito quando devem estar calados e, é claro, ficam caladinhos quando devem falar. Grande parte deles, por saberem falar mas não saberem escrever, optam por dar palpites nas televisões e nas rádios, mostrando assim que quando têm de contar até 12 têm mesmo de se descalçar. Por Orlando Castro o âmbito da crise política, social, identitária, económica etc. que Angola enfrenta graças à incompetência governativa (do MPLA há 49 anos), os jornalistas deveriam ser uma solução para o problema. Mas não.…
Leia maisLIBERDADE, SIM. LIBERTINAGEM, NÃO!
Vamos falar de insultos disfarçados de perguntas “jornalísticas”. Recentemente, houve um jornalista que, sem meias palavras, chamou a Isaías Samakuva de “um mais velho sem juízo e ultrapassado no tempo”. Ora, vamos lá! Eu fico aqui a imaginar o que se passava pela cabeça desse jornalista… talvez pensasse que estava a fazer uma crítica construtiva? Mas, convenhamos, há uma linha muito ténue entre criticar e simplesmente faltar ao respeito. A entrevista da Rádio Essencial a Samakuva foi a pior entrevista dos primeiros 6 meses de 2024. Por Malundo Paca gora,…
Leia maisTAPETE (MESMO DE LUXO) DO PODER, NUNCA!
A crise, seja ela qual for, exista ou não, é sempre uma solução para os problemas que afectam a Comunicação Social portuguesa e que, muitas vezes, resultam apenas de um simples factor – a incompetência. Mas há também corrupção, bajulação, servilismo e similares. Por Orlando Castro orque já foi passado o atestado de óbito à competência, os donos das empresas, bem como os donos dos donos, apostam tudo na procura de problemas para a solução, de modo a que as suas linhas de enchimento trabalhem apenas para os poucos que…
Leia maisJORNALISTA “IMPÕE” LEI CONTRA O TRÁFICO HUMANO
O jornalismo investigativo em todo o mundo, e também em Moçambique, é um campo tanto vibrante como desafiador. Desafios que chegam a interferir na vida pessoal de um jornalista. Por Precidónio Uamusse (*) jornalista moçambicano Francisco Júnior é um exemplo no país sobre persistência e sucesso dentro do jornalismo investigativo. Ele é natural da cidade de Chimoio, capital da província de Manica, na zona central de Moçambique. Com 55 anos e mais de 30 anos de profissão, ele sempre buscou temas sobre direitos humanos. É desde 1993 jornalista da Televisão…
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