JORNALISTAS, AO MENOS MORRAMOS DE PÉ!

Segundo o artigo 3 do Código Deontológico dos Jornalistas (de Portugal), “o jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.” m grupo de jornalistas e académicos portugueses lançaram o site artigo37.pt, uma plataforma online para denunciar as restrições à liberdade de informação em Portugal. Por cá, por Angola, os Jornalistas continuam a lamber as feridas deixando os seus créditos por interesses alheios.…

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PRESIDENTE, PERGUNTE À PRIMEIRA-DAMA

Recordando (como se fosse preciso) os métodos de José Eduardo dos Santos durante 38 anos, hoje os “anónimos” servidores de João Lourenço voltam a pôr as garras de fora. Não gostam que os Jornalistas em geral, e os do Folha 8 em particular, se recusem a pensar (só) com a barriga (tantas vezes vazia). Por Orlando Castro Pela forma, mas também pelo conteúdo e pela escrita, percebe-se que são gente evoluída e que gravita junto de quem tem o Poder, tal a forma canina como se arrogam ter o dever…

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“Estado fracassado” e sem memória

Angola possui todas as características de um “estado fracassado” defende o activista social e investigador Paiva António “Kiambote” no seu livro “Estado Fracassado”, que a Faculdade de Humanidades da Universidade Agostinho Neto (UAN) proibiu que fosse lançado nas suas instalações. O MPLA e, neste caso, a sua sucursal UAN, continuam cristalizados (parados) no tempo e entre um néscio (ignorante, inepto, estúpido) do partido e um génio que o não seja escolhe o… néscio. Entre ser salvo pela crítica ou assassinado pelo elogio, escolhe a morte. Apesar de o MPLA continuar…

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Reconciliar não significa apagar a verdade

As certidões de óbito de Salupeto Pena, Jeremias Kalandula Chitunda, Adolosi Paulo Mango Alicerces e Eliseu Sapitango Chimbili, dirigentes da UNITA assassinados em 1992 quando o MPLA queria decapitar a UNITA, foram entregues ontem, em Luanda, pelo Executivo, aos respectivos familiares. O acto, que decorreu no Multiuso do Kilamba, enquadra-se no processo de implementação do que o MPLA chama Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP) ocorridos entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002. O coordenador do Grupo Técnico Científico do…

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Jornalismo não é ser equidistante. É ser verdadeiro

O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) está preocupado com o tratamento de questões políticas nos órgãos de comunicação social públicos e privados e lamentou os “actos de censura” que se têm registado. O posicionamento consta numa deliberação aprovada no VI Congresso do SJA, na qual o sindicato se manifesta preocupado com “a maneira como alguns órgãos de comunicação social públicos e privados têm estado a posicionar-se perante questões políticas, assumindo-se parte, violando deste modo a deontologia profissional bem como a Constituição, que impõe tratamento igual e imparcial”. O Sindicato deplora…

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Algozes e traidores querem polir o genocídio de Neto

A Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), obviamente do MPLA e não republicana e independente, pretende, depois de várias peripécias em que os algozes desempenham papel, também, de vítimas, mas por serem vampiros, pretendem polir, branquear e quase desmentir o maior genocídio praticado por António Agostinho Neto, então presidente do MPLA e da República Popular de Angola, depois da II Guerra Mundial, ao mandar assassinar e, as palavras são dele, “sem perder tempo com julgamentos”, no 27 de Maio de 1977, cerca de 80.000 cidadãos…

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Sem força mas com razão

O vice-presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom José Manuel Imbamba, encoraja os jornalistas (não confundir com jornaleiros, mesmo que estes tenha Carteira Profissional de Jornalistas ou até pertençam à ERCA) a privilegiarem a defesa da vida, no exercício da profissão, indo ao encontro das pessoas, onde estão e como são. A CEAST saúda todos aqueles homens e mulheres que se empenham por uma comunicação social humanizada, atenta aos problemas das pessoas e comprometida com a verdade, com a justiça, com a paz e com a…

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É hora da verdade

A verdade quando, conscientemente, aniquilada, confere à mentira um pedestal institucional e aos seus autores um carácter narcisista. O Presidente da República de Moçambique, faltou com a verdade quando, na qualidade de presidente da SADC, considerou ter havido uma vitória militar do exército angolano/FAPLA/MPLA, na batalha do Kuito Kwanavale, considerando por via disso o dia 23 de Março como de libertação da África Austral. Por William Tonet PRIMEIRA MENTIRA: Se fosse de libertação da África Austral, Moçambique teria parado a guerra em 23 de Março d 1988, mas a Frelimo/governo…

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A verdade dói mas liberta-nos da mentira

Ninguém pode mentir a um povo por todo o tempo. É hora dos políticos no poder serem ponderados, humildes e sinceros, em relação a história do país e não de tentarem impor aos demais as suas estórias, muitas da carochinha, como sendo marcos da história nacionalista. Por William Tonet Senão vejamos, o slogan: INÍCIO DA LUTA ARMADA PELO MPLA. É bom esclarecer, que num dia como o de hoje: 04.02.61, não teve início a luta armada, mas a segunda insurreição, nas cidades, para criar impacto mediático, depois da Baixa de…

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Tudo menos a verdade

Recordam-se os nossos leitores de que a Redacção do Folha 8 foi, em Março de 2012, invadida por cerca de 15 homens da DNIC – Direcção Nacional de Investigação Criminal sob mandato da Procuradoria-Geral da República, tendo sido confiscados todos os computadores e os jornalistas confrontados com ameaças e actos de brutalidade? Por Orlando Castro Na altura, tal como antes, tal como depois, tal como hoje teme-se que a vida do nosso director, William Tonet, corra perigo. A mudança do detentor unipessoal da razão da força não alterou a estratégia…

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