“Mano como é o Natal”? “Nada. Está mal! O salário ainda não acabou de cair. Está fraco. É só viver mesmo assim, na graça de Deus, porque bacalhau e o resto é só p’ra eles, mesmo”… Assim terminou o bate papo, entre amigos. Por William Tonet A maioria dos autóctones angolanos viveram as piores festas do 25 de Dezembro, popularmente conhecidas como de Natal, neste 2017 e passarão de igual forma o final de ano, quando no ar pairava um sentimento de esperança e muita expectativa, face à eleição do…
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Editorial por William Tonet
O circo, a mesmice e a oposição
1. O país e os cidadãos autóctones, porque carecia, 42 anos depois de lhes ter sido vendido, um sistema ideológico socialista fracassado, cujo “mérito” foi ter fundido ideologia proletária com capitalismo voraz, de uma verdadeira MUDANÇA. Por William Tonet Mudança verdadeira, capaz de devolver a esperança aos angolanos de poderem refundar Angola, edificando instituições e órgãos novos, onde o mérito, a competência profissional e académica, a moral e a ética fossem a regra de ouro e não à contínua e crónica opção partidocrata. Por isso, a nova aurora ainda não…
Leia maisCumpra a Constituição,
não banalize a Justiça!
A bandalheira, a desordem e a violação das normas constitucionais e legais continuam a ser a regra, não só na política, como no sistema judicial e judiciário angolano, numa clara demonstração de apenas ter mudado a vontade de nada mudar, na lógica do “showbiz”. Por William Tonet Quando a Constituição e as leis de um Estado, numa transição, qualquer que seja, não são respeitadas pelo novo Presidente da República, visto como a esperança da mudança, a sensação geral é de o quadro continuar no mesmo lamaçal da podridão partidocrata que…
Leia maisCombater a corrupção
é um dever patriótico!
O país, nos últimos tempos, não por mera coincidência, inexistente na política, tem na pauta e discurso político oficial, o combate a corrupção. Nos últimos 42 anos, este instituto (corrupção) foi sendo promovido, nos corredores do poder, como ferramenta importante, para transformar “proletários em proprietários vorazes”, numa draconiana lógica, de acumulação primitiva do capital. Por William Tonet Esta tese, para desgraça da maioria dos vinte milhões de autóctones angolanos pobres, é um hino ao espírito doloso de delapidação, melhor, roubalheira, dos cofres do erário público, por parte de alguns dirigentes…
Leia maisO ADN da corrupção institucional
O novo sistema governativo, parece despido de soluções políticas e jurídicas, ao assentar caboucos numa confusa estratégia de marketing, para atacar o essencial, de que Angola e os angolanos carecem. Por William Tonet O essencial, neste momento, seria resgatar ou implantar a ética e a moral na tribo política, comprometida com o carimbo da corrupção transversal a todos que desfilam na passadeira do poder. Está no ADN regimental, ao ponto de ter contaminado, até juízes e juristas que deveriam ser um exemplo de impolutos. A corrupção, entretanto não é uma…
Leia maisA roda da República
A liberdade de pensamento e expressão, nem sempre flui, de acordo com o posicionamento da bússola, principalmente se desviada por um repentino tsunami de ondas solidárias, com o novo alimento espiritual. Tsunami esse que, por regra, é mais emocional do que racional. Por William Tonet A essa maioria pouco importa a natureza do cardápio, por acreditarem, poder, finalmente, alimentar-se de proteínas e calorias, até então negadas, pelo ancião fazendeiro. E, quando alguém, no pedestal da diferença democrática, optar pela cautela e prudência, corre o risco de colher mimos, por vezes…
Leia maisA honestidade da mentira
O que a maioria sabia e previa, e os ingénuos ainda tinham remota esperança, aconteceu da forma mais frívola e juridicamente incoerente, com a violação do roteiro da norma jurídica, por parte do Tribunal Constitucional. Por William Tonet Este órgão, maioritariamente composto por homens de toga preta e forro vermelho, não disfarçou o favorecimento à veia matriz, ao indeferirem, com argumentos considerados juridicamente (mas não só) barrocos, os recursos interpostos pelos partidos da oposição. A ossatura reivindicativa assentava na necessidade de a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) ser levada a cumprir…
Leia maisLei da batota no centro
de uma vitória de Pirro
O pleito eleitoral de 23 de Agosto 2017 acabou na lógica de “tudo muda sem nada mudar”, com um toque de mágica em dom maior, protagonizado, no dia 6 de Setembro, por Silva Neto, presidente da CNE (Comissão Nacional Eleitoral) de quem se esperava maior lisura, honestidade e sinceridade intelectual, ao invés de elucubrações jurídicas. O público em geral e nós, os angolanos, em particular, esperavam higiene mental e, desde logo, o reconhecimento da falta de consenso entre os membros da CNE, por divergências interpretativas quanto à metodologia do apuramento…
Leia maisVitória da fraude eleitoral
O meu sentimento é de tristeza e indignação, depois de ouvir Júlia Ferreira, porta voz da CNE, e os comissários eleitorais em posições diametralmente opostas. É uma vergonha. Foi e continuará a ser com quem tem assente os pés na ditadura, pese ter instituído o multipartidarismo, mas sem os contornos da democracia. Enfim… Por William Tonet Gostaria de felicitar os cidadãos eleitores de todos os povos que compõem o mosaico Angola, pela forma ordeira e cívica como votaram. Infelizmente não posso dizer o mesmo de quem é apontado como vencedor,…
Leia maisConciliação entre Homens de bem
Há situações difíceis de explicar (e até, muitas vezes, de entender) e ultrapassar, pelo mal que provocam na vida familiar, profissional e social das pessoas. Na vida que, por ser longamente curta, às vezes termina antes de termos tempo de abraçar o companheiro, ou parceiro, do lado. Por William Tonet Os erros, as posições contundentes, as ideologias, a intolerância, quando desferidas sem justa causa, com o único propósito de provocar mal a outrem, causam feridas e danos inultrapassáveis, capazes de colocarem autor e ofendido em campos diametralmente opostos e sem uma visível…
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