O director do programa de combate à malária da Organização Mundial de Saúde (OMS), Pedro Alonso, classificou hoje como exemplar a acção de Cabo Verde no combate a um surto verificado em 2017. Exemplar. Em Cabo Verde. Em Angola, para 3,1 a 6,6 milhões de casos de malária registaram-se 5.900 a 9.210 mortes. Uma vergonha… sem direito a uma “Operação Resgate”. “C abo Verde teve um surto epidémico muito grande no ano passado e o país, com apoio da OMS, respondeu de forma vigorosa, de tal forma que conseguiu eliminar…
Leia maisAutor: Redacção F8
Malária mata? Se calhar
Médicos em greve à espera
de uma… “Operação Saúde”
Médicos angolanos iniciaram hoje uma greve de três dias, para exigir melhorias salariais e nas condições de trabalho, com um nível de adesão “muito alto”, disse à Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos, Adriano Manuel. Segundo o responsável sindical, a adesão ao primeiro dia de greve “ultrapassou as expectativas”, mau grado – segundo Adriano Manuel – uma situação de “intimidação” na província do Huambo, onde “a polícia rasgou os panfletos”, e também por parte do Governo provincial, disse. “Exceptuando esta região, não ouvimos mais queixas de outras partes”,…
Leia maisUrge que o Povo lute, lute sempre pelos seus direitos
O ponto de ordem, de hoje, deve-se à adaptação, intencional, de uma brilhante visão textual, vertida, por um, não menos, excelente “opinion maker” brasileiro, que dedilhou as desconexas políticas de políticos, umbilicalmente ligados à corrupção, institucionalizada, que grassa, nos corredores do poder, corroendo os caboucos de qualquer país. Angola não foge ao epicentro. Por William Tonet Dessa prática irracional, o povo (em vez de ser o que mais ordena) é o que mais sofre e paga, em cada novo ciclo, de controlo da máquina administrativa do poder de Estado, na…
Leia maisPara Angola já e em força, sugere (ansioso) o Ti Celito
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, prometeu visitar Angola “na primeira ocasião” em que surgir um convite, numa entrevista em que não escondeu que “adoraria ser o convidado” do homólogo João Lourenço. Por mim seria já e em força, terá pensado o Presidente. É um verdadeiro hino para os ouvidos do MPLA. “M arquem a data que eu vou já!”, assegurou o chefe de Estado português numa entrevista à Rádio Nacional de Angola, difundida hoje, por ocasião da visita que o Presidente João Lourenço fará a Portugal…
Leia maisReconciliação nacional
Acabámos de ler um artigo onde é citado o investigador angolano Eugénio Costa Almeida, defendendo uma comissão de reconciliação nacional sobre os fuzilamentos do 27 de Maio. Apoiamos a sugestão mas consideramos que ela peca por defeito. Por Domingos Kambunji Algo de muito importante já se iniciou em Angola no sentido de reconhecer o mérito para a independência nacional de verdadeiros heróis da nossa terra, nas homenagens do dia 11 de Novembro deste ano. Todavia pensamos ser hipocrisia a ideia de colocar esses heróis num patamar igual ou inferior ao…
Leia mais13 meses, o mundo aos seus
pés e o Nobel (bem) à vista!
Na entrevista que agora deu ao jornal português Expresso, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, afirma que conseguiu o milagre de ter feito muito nos 13 meses em que está a dirigir os destinos do país. É verdade. Em tão curto espaço de tempo já conseguiu pôr os rios a correr para o… mar. Por Óscar Cabinda “E u exerço este cargo há exactamente 13 meses, portanto, exigir do meu Executivo muito mais do que temos vindo a fazer, não parece justo nem realista sequer”, disse João Lourenço,…
Leia maisHistórias há muitas,
verdades há só uma
O Governo angolano, que desde 1975 sempre foi do MPLA, admite agora “excessos”, com “execuções e detenções sumárias” em 1977, por ocasião dos massacres de milhares e milhares de angolanos no genocídio do 27 de Maio. Excessos. Não mais do que excessos. Certamente de pequena monta. O MPLA pode, e assim tem feito, contar várias versões da História. Quanto à verdade, que só tem uma versão, ainda não a consegue assumir. Lá chegaremos quando Angola for o que ainda não é, um Estado Democrático de Direito. O Governo do MPLA…
Leia maisTeoria da relatividade e
a entrevista ao Expresso
As coisas são relativas. A função de um órgão de comunicação social com um estatuto editorial de comprometimento com a verdade e como tal impelido de alguma forma para a oposição -não uma oposição partidária específica, mas uma oposição genérica e sem distinção de forças políticas – obrigando-o, inevitavelmente, a extremar posições, é cumprir o seu estatuto editorial apesar de ser uma obrigação desconfortável, arriscada e nociva. Por Brandão de Pinho Naturalmente se uma força política tem quase a totalidade do protagonismo numa ainda imberbe democracia, quase plutocracia, na mesma…
Leia maisO MPLA “só” é responsável
por 20 milhões de pobres!
O Papa Francisco exortou a que se ouça o grito dos pobres, “cada dia mais forte, mas também menos escutado, sufocado pelo barulho de alguns ricos”. Por cá, 20 milhões de angolanos juntam-se ao Dia Mundial dos Pobres que hoje se assinala… com a barriga vazia e em homenagem a todos quantos estão a aprender a viver sem comer. Na missa celebrada na Basílica de São Pedro, em Roma, pela ocasião da II Jornada Mundial dos Pobres, dia instituído por Francisco, assistiram seis mil pessoas, entre sem-abrigo, indigentes, imigrantes, além…
Leia maisO MPLA gosta das cócegas
com que a UNITA o acaricia
A UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA permite que exista em Angola, defende que as operações apresentadas como de segurança em curso no país são “insuficientes” para resolver os problemas estruturais do país, já que apenas atacam os “sintomas” e “não as causas profundas”. Contudo, o MPLA nunca disse que queria resolver as “causas profundas”. Se as resolvesse o partido que reina desde 1975… acabaria. A crítica da UNITA está contida num comunicado saído da reunião do Comité Permanente da Comissão Política e relacionado com a análise…
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