A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) reivindicou hoje a morte de dois operacionais do Exército angolano, em confrontos com as Forças Armadas de Cabinda (FAC), afirmando ainda ter apreendido armas e munições. Num “comunicado de Guerra» da FLEC/FAC enviado ao Folha 8, assinado por “Ngoma” – Chefe Operacional da FLEC/FAC – refere-se que o ataque a um grupo de “dezenas de militares” das Forças Armadas Angolanas (FAA) aconteceu na segunda-feira pelas 15:40, na área de Chibango, região de Massabi, junto à fronteira com a República do Congo.…
Leia maisEtiqueta: Cabinda
Em Cabinda, congoleses viram angolanos do MPLA
A UNITA acusa o MPLA de estar a mobilizar em Cabinda cidadãos congoleses para se inscreverem ilegalmente para o registo eleitoral, obtendo também a nacionalidade angolana. Onde está a novidade. Ao menos são cidadãos vivos. É que o MPLA não se inibe de pôr os mortos a votar. A posição foi assumida pelo secretário provincial da UNITA em Cabinda, Estêvão Neto, durante uma reunião do partido: “Começaram a atribuir aos cidadãos congoleses [República Democrática do Congo] bilhetes de identificação e cartões de eleitores para votarem em Agosto. Muitos congoleses estão…
Leia maisTraição portuguesa legitima colonialismo angolano em Cabinda
José Eduardo dos Santos não admite, tanto em Angola como em Cabinda, que alguém pense de forma diferente. São cada vez menos (mais vale poucos e bons…) os que resistem à Oferta (mais ou menos) Pública de Aquisição (OPA) levada a cabo pelo regime colonial angolano. Portugal não é excepção. Por Orlando Castro Bons exemplos, mas pouco eficazes, são a Amnistia Internacional e a Human Rigths Watch que, por regra comprovada no terreno, alertam os governos ditos civilizados (esses sim já rendidos à OPA) que as autoridades coloniais angolanas continuam…
Leia maisA verdade dói, mas só ela cura!
A comunicação que José Marcos Mavungo apresentou ontem aos eurodeputados, em Bruxelas, teve como tema “Governação e dos Direitos Humanos em Angola.” Foi uma brilhante dissertação que todos os angolanos devem ler. No âmbito do serviço público que o Folha 8 presta, apresentamos aqui esse texto. Corremos, mais uma vez, o risco de sermos acusados de pôr em risco a segurança do Estado. Mesmo assim, queremos imaginar que Angola é o que não é: um Estado de Direito democrático. “P ermitam-me desde já saudar e agradecer à eurodeputada da Subcomissão…
Leia maisApelo humanitário da FLEC
Assinado por Osvaldo Franque Buela, Chefe do Gabinete da Presidência da organização, a FLEC dirigiu a diversas organizações internacionais, nomeadamente Médicos sem Fronteiras, Médicos do Mundo, Cruz Vermelha e UNICEF , um apelo de solidariedade para o Hospital de Cabinda. Eis o comunicado enviado pela FLEC à Redacção do Folha 8 na Europa: “Depois de muitos sinais de alarme que recebemos todos os dias por parte dos médicos, enfermeiros e pacientes, tomámos o compromisso de lançar este apelo de solidariedade humanitária junto da comunidade nacional internacional para chamar a atenção…
Leia maisApelo da FLEC à ONU
A Representação diplomática da FLEC na Bélgica manifesta a sua “satisfação com a comunidade internacional devido à votação de Angola na resolução do caso Palestina/Israel e da suposta retirada das suas tropas na RDC”, afirmando que Luanda “deveria primeiro varrer a frente da sua casa antes de votar”. Eis, na íntegra, o comunicado enviado à Redacção do Folha 8 e assinado por Janeta Matondo, porta-voz da representação diplomática da FLEC na Bélgica: “Será que com esta resolução, a comunidade internacional deu um passo significativo no sentido de acabar com a…
Leia maisDe joelhos só perante Deus
O activista pelos direitos humanos em Cabinda, José Marcos Mavungo, libertado em Maio depois de mais um processo ditatorial das autoridades de Angola, não acredita que o anunciado afastamento do Presidente José Eduardo dos Santos (há 37 anos no poder sem nunca ter sido nominalmente eleito) signifique uma real mudança e realça o “passivo muito forte” do regime. Em entrevista à Lusa, em Lisboa, onde se encontra por razões de saúde resultantes de sofrimento que sofreu na cadeia, Marcos Mavungo, que esteve mais de um ano preso após ter sido…
Leia maisCarta do líder da Flec aos cabindas e aos angolanos
“Caros compatriotas. Por mais de quarenta anos, o território de Cabinda é ocupado pelo governo colonialista Angolano. Quarenta anos já se passaram desde que em 1976, muitos dos Cabindenses começaram as suas novas vidas de exilados. Durante esse tempo que caracteriza o período mais negro da nossa história, mais de uma geração do nosso povo viveu passando por incríveis dificuldades e terríveis sofrimentos. Até à data presente, a questão de Cabinda é, no entanto, sempre de actualidade. Que o governo angolano reconheça-o ou não, o mundo inteiro está completamente consciente…
Leia maisOpressão, pobreza, escravatura
Ba – si Tchiowa. Bukuluntu e Bana. O F8 e nós, enquanto membro da sociedade civil, pensamos ter chegado a hora do povo desta nobre e rica terra de Cabinda fazer uma análise introspectiva e extrospectiva da conduta que tem assumido relativamente à situação vigente em Angola. Por William Tonet Porquê? Foi com mágoa e muita tristeza que ao voltar a pisar estas terras, constatei o estado degradante que a cidade capital e arrabaldes apresentam, a miséria social, moral e económica reinante. Indignamo-nos ao constatar a falta de gasolina em…
Leia maisBranqueamento da capitais a partir de Cabinda
A Comissão Política da FLEC-FAC pede a abertura de um inquérito internacional “às actividades de branqueamento de capitais da elite política e militar angolana em Cabinda”. Em comunicado, a organização diz que, “para isso, a FLEC-FAC vai iniciar um processo internacional contra a criminalidade organizada dos senhores do regime angolano que tudo querem corromper em Cabinda”, acrescentando que “a Corrupção é crime e o branqueamento de capitais também”. “A FLEC-FAC espera que Rex Tillerson, futuro secretário de Estado da administração do Presidente Donald Trump, e o departamento do tesouro (EUA),…
Leia mais