O MPLA está preocupado (quem diria?) com a intriga, proliferação de informações falsas e divulgação de decisões reservadas apenas à direcção do partido, sobretudo, nas redes sociais, porque mais do que atingir pessoas prejudica aquela organização política no poder em Angola desde 1975 e onde quer permanecer durante mais umas décadas. O assunto foi hoje focado pelo secretário-geral do MPLA, Paulo Cassoma, no discurso de abertura de uma reunião do secretariado do Bureau Político do partido com quadros do aparelho central e do comité provincial de Luanda do MPLA, quando…
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Autárquicas antes de 2022
– Vamos esperar sentados
O Presidente angolano, João Lourenço, anunciou hoje que executivo vai preparar as condições legais e técnicas para realizar as primeiras eleições autárquicas em Angola antes das eleições gerais de 2022, em data a “negociar” com os partidos. Será? Quem acredita pode pôr o dedo no ar e… sentar-se. O anúncio foi feito por João Lourenço, em Benguela (a, recorde-se, província que prometeu seria a Califórnia de Angola), no discurso de abertura da primeira reunião do novo Conselho de Governação Local, órgão consultivo do Presidente da República para as questões da…
Leia maisUma, mais uma, comissão
para a lixeira da mesa 43
O Presidente angolano. João Lourenço, ordenou a criação de uma comissão (mais uma) para rever contratos celebrados entre o Estado e empresas que asseguram a limpeza urbana em Luanda, modelo instituído em 2016 e que custa mais de 300 milhões de euros anualmente. Em causa está o despacho presidencial de 10/18, de 8 de Fevereiro, e que refere “a necessidade de se actualizar os contratos celebrados entre o Estado e as empresas que prestam serviços de higiene pública e limpeza urbana na província de Luanda”, criando para o efeito uma…
Leia maisA chuva não é do MPLA
e deve ser… exonerada
A chuva continua a mostrar, sobretudo em Luanda, que os governos do país (de uma forma geral) e da Província (de forma particular) continuam – como tem sido hábito e regra ao longos de décadas – a julgar que o corredor de fundo e o fundo do corredor são a mesma coisa. A incompetência é de tal ordem que até se desculpam com os erros do tempo colonial… Mortos, desalojados, casas destruídas, inundação de escolas, de centros de saúde e de uma igreja fazem parte do balanço, ainda provisório, destas…
Leia maisIsabel navega à vontade
O MPLA (versão Eduardo dos Santos) apontou hoje obstruções ao processo de transição política em Angola, defendendo que a presença regular de Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado e presidente do partido, na sede nacional é normal. Aliás, no reino do partido que nos (des)governa desde 1975, tudo é normal. A posição surge numa nota divulgada pelo MPLA, em resposta a notícias dando conta de que, desde a saída do poder de José Eduardo dos Santos, a empresária é vista regularmente a trabalhar na sede do partido, no…
Leia mais“Mesmo que tenha de apodrecer na prisão, não
vou aceitar ser escravo”
Este texto foi publicado no dia 26 de Janeiro de 2010: “O padre Casimiro Congo, defensor da autodeterminação daquilo a que o regime angolano do MPLA chama de província, Cabinda, disse hoje em Bruxelas que vai regressar a Angola, mesmo correndo o risco de ser preso (tal como todos aqueles que contestam as teses do MPLA, porque não aceita “exílios forçados” e quer prosseguir a luta “lá dentro”. Por Norberto Hossi O padre Jorge Casimiro Congo, que tem previsto regressar em breve a Luanda após uma passagem pela Europa, falava…
Leia maisPadre Jorge Congo entre quixotismo e pragmatismo
Na fogueira da vida, o sentido é definido por duas forças caracterizadoras: o fumo (sprint), significando o imediatismo, que se esvai no espaço e, a cinza (fundista), retida no chão é portadora da prudência e letalidade, capaz de curar e sujar. Por William Tonet A história do enclave de Cabinda confunde-se com a das reivindicativas elites políticas e intelectuais: mbindas e iombes, umas moderadas, outras radicais, face ao sonho de autonomia ou independência, a conceder ou reconhecer, por parte do governo central. Na falta de diálogo, entre as partes beligerantes,…
Leia maisMPLA parte e reparte e…
(claro) fica com… tudo
As administrações municipais angolanas vão passar a gerir anualmente quase 3.500 milhões de euros de impostos arrecadados nas respectivas circunscrições, que até agora ficavam sob alçada da administração central, no âmbito da reorganização do Sistema de Gestão das Finanças. A informação resulta de cálculos feitos pela agência Lusa com base nos valores dos vários impostos que o Governo prevê arrecadar este ano, segundo a lei do Orçamento Geral do Estado (OGE), e com base no decreto presidencial 40/18, de 9 de Fevereiro último, com alterações no quadro da “desconcentração e…
Leia maisLivre de barriga vazia? Não.
Escravo com ela cheia? Sim.
“Não fui comprado”. É assim que Jorge Casimiro Congo reagiu em declarações à DW e às críticas à sua entrada no Governo de Cabinda. A decisão deixou de boca aberta muitos dos seus companheiros da luta pela independência do enclave angolano. Por Orlando Castro Jorge Congo esquece-se que não basta ser sério. Passou-se para o lado do inimigo de sempre, o MPLA. Se não foi comprado isso significa que se ofereceu, que desertou, que se rendeu, que foi subornado. Independente do qualificativo, certo é que traiu a causa dos Cabindas…
Leia maisAuditoria à dívida pública?
– O MPLA não vai cair nessa
O líder da bancada parlamentar da UNITA, maior partido da oposição em Angola, disse hoje que vai submeter ao Parlamento um pedido para constituição de uma comissão de inquérito à dívida pública, defendendo igualmente a realização de uma auditoria. De derrota em derrota até à vitória final, espera o Galo Negro. Adalberto da Costa Júnior falava à imprensa no final da sessão de aprovação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício económico de 2018, que contou com voto contra da UNITA. “Nós temos ainda o inquérito ao BESA…
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