Angola desembolsou cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) em 2016 e 2017, para importação de bens da cesta básica, montante que não inclui custos de transporte e seguros. Por outro lado, o peso da dívida pública de Angola face ao Produto Interno Bruto (PIB) mais do que duplicou nos últimos quatro anos, passando de 39%, em 2014, para 84%, em 2018. Conclusão: país sério procura-se! Relativamente à importação de bens da cesta básica, o valor foi hoje avançado pelo ministro de Estado do Desenvolvimento…
Leia maisEtiqueta: dívida
Estado caloteiro!
O Estado angolano deve cerca de 36.000 milhões de kwanzas (100,2 milhões de euros) à Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), mais de metade da dívida total, anunciou hoje a direcção da empresa. Nada mal. Assim vai o reino. Segundo o director comercial da EPAL, Ângelo Filipe, a dívida acumulada da empresa ascende a 60.000 milhões de euros (perto de 167 milhões de euros) e, deste valor, 36.000 milhões de kwanzas “são dos organismos do Estado” “Portanto, há aqui um problema muito grave que ainda temos que atravessar, porque…
Leia maisJoão Lourenço não paga.
Mas manda em Portugal!
João Lourenço visita Portugal com uma postura tão arrogante, tão seguro de si, que certamente nenhum político português terá a ousadia de lhe perguntar quando é que o Estado angolano paga os cinco mil milhões dólares que Angola deve a Portugal. Por Paulo de Morais (*) Esta dívida foi originada com os sucessivos desfalques no Banco Espírito Santo (Angola) – BESA, resultantes de créditos concedidos, sem quaisquer garantias, a dignitários do MPLA antes de 2014. Um dos grandes beneficiados foi justamente João Lourenço, que agora parece ter-se esquecido das dívidas…
Leia maisOGE “esquece” áreas sociais
A UNITA, o maior partido da oposição angolana, criticou hoje as baixas percentagens que a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) de Angola para 2019 reserva para as áreas sociais, “muito abaixo” da média da SADC. Tudo normal, tudo como no tempo da outra “senhora”. Em declarações à agência Lusa, o porta-voz e também secretário para as Relações Exteriores da UNITA, Alcides Sakala, indicou que o seu partido ainda não recebeu o documento – que hoje foi entregue pelo Governo no Parlamento – na íntegra, e que por isso…
Leia maisONU “segura” JLo para não passar já de bestial a besta
Hoje, as Nações Unidas deram razão aos que, como é o caso da UNITA, defendem uma renegociação da dívida pública, interna e externa, para que Angola possa investir no desenvolvimento económico inclusivo. Recorde-se que Isaías Samakuva (ver artigo aqui no Folha 8) vai mais longe ao dizer também que urge cortar “nos contratos milionários, nos roubos e nos gastos supérfluos do Governo”. Em declarações à agência Lusa, em Luanda, à margem da cerimónia que marcou, em Luanda, o 73.º aniversário da ONU, o coordenador do Sistema das Nações Unidas (SNU)…
Leia maisA prova do crime
O ministro das Finanças de Angola, Archer Mangueira, esclareceu, em Pequim, que “parte” dos 2 mil milhões de dólares que serão financiados pelo Governo da China “servirá para a regularização da dívida com os credores chineses”. É obra. Pedir mais fiado à China para pagar dívidas aos… chineses. Em declarações à imprensa, a propósito dos acordos agora rubricados entre os governos de Angola e da China, Archer Mangueira disse com todas as letras que serão os chineses a financiar o pagamento das dívidas aos chineses. Assim não custa governar. O…
Leia maisDívida à China “só” ronda
23 mil milhões de dólares
O ministro das Finanças angolano disse hoje que a dívida de Angola à China ronda os 23 mil milhões de dólares (19.659 milhões de euros). Archer Mangueira, que se encontra na capital chinesa a acompanhar a comitiva o Presidente João Lourenço à terceira cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), referiu que para amortizar a dívida de Angola à China terão de descobrir a pólvora, ou seja, ser criados projectos que potenciem um encaixe financeiro a médio e longo prazos. Numa altura em que o Presidente chinês, Xi Jinping, anunciou…
Leia maisÚltimo a sair fecha a porta (isto se ainda existir porta)
Angola vai estar representada ao mais alto nível no Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), em Pequim, tendo Luanda em vista o culminar das negociações para uma nova linha de crédito chinês de 11.000 milhões de euros, para financiar vários projectos. Angola vai ser, este ano, o segundo maior emissor de dívida na África subsariana. Endividar é o verbo mais conjugado pelo Governo. A tese é velhinha no seio do MPLA. De empréstimo em empréstimo atá à falência total. Talvez venhamos a ser, em breve, uma espécie de Venezuela africana. Angola…
Leia maisChina “desvaloriza” perigo
da nossa (enorme) dívida!
O que terá levado, nesta altura do “campeonato”, o embaixador da China em Luanda, Cui Aimin, a dizer (hoje) que a dívida de Angola para com o seu país “é controlável, sustentável e não é muito má”, considerando ser um assunto bilateral, sem, no entanto, avançar o montante? Os argumentos do diplomata chinês foram apresentados hoje, em Luanda, durante uma conferência de imprensa sobre a Cimeira de Pequim, no âmbito do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que decorrerá nos dias 3 e 4 de Setembro. De acordo com Cui Aimin,…
Leia maisDívida pública? Fé em Jlo
e seja o que Deus quiser
O Governo do MPLA (o único que Angola conhece desde 1975) prevê reduzir o rácio da dívida pública para 60% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2022, meta inicialmente inscrita nos objectivos governamentais para este ano e referência para o endividamento público. O objectivo consta do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, aprovado pelo Governo e publicado oficialmente no final de Junho, contendo um conjunto de programas com a estratégia governamental para o desenvolvimento nacional na actual legislatura. O documento traça expressamente a meta de “diminuir o rácio Dívida/PIB de…
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