A consultora Fitch Solutions considera que a razão de ser, de estar e de sobreviver do MPLA (o ouro negro) a produção de petróleo em Angola deverá cair 41%, equivalente a 550 mil barris até 2028, quando comparada com os níveis de 2019, para 762 mil barris por dia. Isso, é claro, não impedirá o Governo de continuar a “governar” para dar mais milhões aos seus milionários, mantendo o esclavagismo dos milhões que têm pouco ou… nada. “A produção desapontante em Angola, o segundo maior produtor de petróleo na África…
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Coronavírus dá uma (enorme) ajuda ao MPLA
O Governo angolano, sempre atento a tudo quanto possa usar em seu proveito, nomeadamente como cortina de fumo que esconda o desastre económico e social que até ao dobrar da esquina, descobriu agora que o contexto económico mundial e nacional “é desafiante e de muitas incertezas”, sobretudo pela volatilidade do preço do petróleo e pela propagação do Covid-19 (Coronavírus), com “potencial impacto” nas economias e dinâmica dos negócios. Na abertura da cerimónia de lançamento do Relatório Anual dos Mercados da Bolsa de Dívida e Valores de Angola 2019, a ministra…
Leia maisAngola pede fiado para
pagar o fiado anterior
A agência de “rating” Standard & Poor’s (S&P) avisa – numa linguagem que não é entendível no Executivo do MPLA – que Angola deverá emitir em 2020 dívida comercial no valor de 7,6 mil milhões de dólares, descendo face aos 8,4 mil milhões emitidos em 2019. De acordo com um relatório sobre a emissão de dívida nos mercados emergentes, enviado aos investidores, Angola deverá ter, no final deste ano, um volume de dívida comercial de 50,9 mil milhões de dólares (46,9 mil milhões de euros), um ligeiro acréscimo face aos…
Leia maisGoverno diz que vai fazer
o que promete desde 1975
O ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, afirmou hoje que Angola quer subir 15 posições no “ranking” Doing Business (que realiza uma análise do ambiente de negócios em 190 economias) até 2022, uma “decisão firme” para a qual conta com a ajuda do Banco Mundial. No ano passado, o país caiu quatro lugares no relatório Doing Business, passando da 173ª para a 177ª posição no conjunto dos 190 países analisados. A avaliação do Banco Mundial inclui critérios como facilidade em abrir um negócio, obter licenças de construção, registar uma…
Leia maisImportamos menos mas vendemos mais a Portugal
As vendas de bens e serviços de Portugal a Angola (ver imagem) caíram 18,1% no ano passado, para 1,2 mil milhões de euros, enquanto as importações aumentaram 15,8%, ultrapassando os mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística português (INE). De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística português (INE), as vendas de Portugal a Angola baixaram de 1,5 mil milhões de euros, em 2018, para 1,2 mil milhões de euros no ano passado. Em sentido inverso, as compras de Portugal a Angola aumentaram de…
Leia maisE que tal vender a CPLP?
O novo director-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Armindo Brito Fernandes, defendeu hoje, na sua tomada de posse, o empenho de todos os estados-membros para que se resolva a situação financeira da organização. “V amos trabalhar com todos os estados-membros sobre essa situação, todos têm atravessado uma conjuntura muito difícil, mas acho que havendo empenho poderemos ultrapassar as nossas dificuldades”, afirmou Armindo Brito Fernandes, na cerimónia de tomada de posse. Para tal, considerou o diplomata são-tomense, “é necessário que o Secretariado-Executivo disponha de meios e condições para…
Leia maisOrdem para despedir
O grupo angolano Boavida, constituído por quase duas dezenas de empresas, vai desinvestir na construção e reforçar a aposta na agricultura para enfrentar a crise, que pode ser obrigado a despedir até 800 pessoas este ano, diz o seu presidente, Tomasz Dowbor, um empresário que em 1995, em pleno período de conflito armado, apostou no imobiliário, agro-indústria, mineração, educação, saúde e bem-estar, entretenimento, turismo, comunicação e negócios. Em entrevista à Lusa, o presidente e fundador do grupo, o polaco Tomasz Dowbor afirmou estar diante de circunstâncias económicas “que mudam constantemente”…
Leia maisDisse que queria ser Deng Xiaoping mas é Kim Jong-un
A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) alertou, no seguimento da terceira tranche de apoio do Fundo Monetário Internacional, que Angola pode entrar em incumprimento financeiro (“default”) devido ao elevado nível de pagamentos de dívida e à forte dependência das receitas petrolíferas. E de quem é a culpa? Antes era de Jonas Savimbi e agora é, obviamente, de Isabel dos Santos. “Depois de Angola não ter conseguido cumprir vários das metas do Programa de Financiamento Ampliado (PFI) do Fundo Monetário Internacional, o FMI concordou com novos objectivos; nós salientamos que o…
Leia maisPovo (ainda) é acessório
mas deve ser o essencial
O bispo católico de Cabinda, Belmiro Chissengueti, fazendo uso da máxima de que (às vezes) a Igreja é a voz do Povo, aponta o “aumento exponencial dos impostos que sufocam a já mendiga classe empresarial”, do “desemprego galopante” e o “desespero dos jovens” como reflexos da crise económica que Angola vive. Segundo o prelado, citado pela Emissora Católica de Angola, o país continua a viver uma profunda crise económica com registos da “diminuição” do poder de compra e da qualidade da vida de todos os cidadãos e “aumento da criminalidade”.…
Leia maisDos Santos contra João Lourenço em 2022?
Num país civilizado, doutrinalmente blindado, pela soberania dos órgãos de soberania, respeitador das liberdades, transparência dos actos públicos e justiça cidadã, nunca o absurdo toma corpo e se agiganta ao ponto de calcorrear os “carreiros mentais” de uma grande maioria de cidadãos, principalmente, os mais pobres. Por William Tonet E o absurdo é maior quando a cumplicidade abraça o desespero, a fome e o desemprego, ao ponto da referência maior ser, o anterior, o actual preço do arroz e o Vice-Presidente da República. Tudo pelo esvaziar da eficácia da terminologia…
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