Especialista dos especialistas em tudo, o Presidente português falou hoje sobre a história da colonização de Angola, afirmando ter sido um período que em que houve “uma interlocução, um diálogo”, com “altos e baixos”, que abriu caminho à unidade territorial do Estado angolano. Num discurso na Escola Portuguesa de Luanda, depois de ouvir um grupo de alunos cantar os hinos angolano e português, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se à visita que fez hoje de manhã ao Museu Nacional de História Militar, que tem artefactos do início do tempo colonial, da…
Leia maisCategoria: Política
Nem o populismo escondeu
Alergia ao Huambo
Quando foi governador provincial do Huambo (2009/2010), Albino Malungo, pediu aos administradores municipais que pautassem o seu trabalho pelo “espírito de humildade e que acima de tudo” soubessem “ouvir as críticas da população para poderem interpretar correctamente as suas necessidades”. Por Norberto Hossi Albino Malungo, que falava na cerimónia de tomada de posse dos novos administradores municipais do Huambo, Caála e Ekunha, pediu empenho de todos no cumprimento das obrigações para corresponderem às recomendações do então Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos. Esta referência às recomendações do Chefe do…
Leia maisSão 20 milhões de pobres,
mas Marcelo nem um viu!
O chefe de Estado português declarou-se hoje solidário com a política e o “percurso imparável” do Presidente de Angola, João Lourenço, e considerou que “uma página essencial foi virada” nas relações luso-angolanas. Terá Marcelo Rebelo de Sousa considerado, para esse “percurso imparável” os nossos 20 milhões de pobres? Terá Marcelo Rebelo de Sousa considerado, para esse “percurso imparável”, que: – 68% da população angolana é afectada pela pobreza, que a taxa de mortalidade infantil é das mais alta do mundo, que apenas 38% da população angolana tem acesso a água…
Leia maisHomem do leme, maquinista
e tudo o que for populismo
A popularidade do chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, em Angola foi hoje levada ao (mais um) extremo na Catumbela, na província de Benguela, com vários populares a chamarem-lhe Presidente de uma “Portangola”. E depois não querem que ele diga que a visita foi um momento histórico para Angola, para Portugal e – note-se – para o mundo… “S em ofender João Lourenço”, o chefe de Estado angolano, disse à Lusa um grupo de populares no recentemente elevado a município da Catumbela, onde as autoridades locais indicaram estarem…
Leia maisVítimas do 27 de Maio terão apoios ainda este… século!
O Governo angolano vai aprovar um estudo para reparar os danos sofridos pelas vítimas de repressão, pelos défices de governação e por perseguição política, anunciou, em Genebra, o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz. Em tese serão incluídas as vítimas desse “pequeno incidente” em que foram assassinados pelo MPLA milhares e milhares de angolanos nos massacres do 27 de Maio de 1977. Segundo o governante, que falava na 125ª sessão ordinária do Comité para os Direitos Humanos das Nações Unidas, o estudo prevê ressarcir as vítimas dos massacres…
Leia maisFaltou a medicação?
O Presidente português considerou hoje que os “eles” que não acreditavam que Portugal e Angola chegassem ao nível de excelência, e que sempre o manifestaram na “sombra”, estavam “errados”, face ao patamar do actual momento das relações bilaterais. Quem são os “eles”? Marcelo Rebelo de Sousa não diz. Não estará, com certeza, a falar dos seus comparsas políticos de Portugal pois esses, desde há muito, estão em sintonia servil com o MPLA, partido que governa Angola desde 1975 e que sempre pagou bem aos seus sipaios. Estará a falar de…
Leia maisEmpresários portugueses tratados como matumbos
O Governo angolano admitiu hoje que Portugal vai ter um papel “crucial” na diversificação da economia de Angola (certamente rezando à Mamã Muxima para que nenhum empresário português recorde como era a nossa economia em 1973/74) e renovou os apelos aos empresários lusos para investirem em força no país. Em declarações aos jornalistas em Benguela, onde decorreu o Fórum Empresarial Angola/Portugal, o ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social angolano, Manuel Nunes Júnior, lembrou (mentindo em função da realidade) que o Governo do MPLA está a combater “seriamente”…
Leia maisPovo gosta dos “Marcelos”
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, levou hoje mais de duas horas a saudar o povo do Lubango, percorrendo lentamente os 11 quilómetros entre o aeroporto e o centro da cidade, onde foi recebido por uma multidão. Tal como, no tempo colonial, aconteceu com o seu “padrinho” Marcelo (Caetano). “E u vim quase sempre no estribo do automóvel, vim do lado de fora, a agradecer, porque ao longo do caminho havia milhares de pessoas”, descreveu Marcelo Rebelo de Sousa, quando finalmente chegou à sede do Governo Provincial da Huíla,…
Leia mais“Guerra dos 55 dias” (no Huambo) foi há 26 anos
Assinala-se hoje, 6 de Março, 26 anos sobre os «55 dias da Guerra do Huambo» que opôs as forças do Governo (FAPLA) às da UNITA (FALA) pela tomada da cidade capital do planalto central. Foi um dos capítulos mais sangrentos na guerra urbana angolana que se seguiu às eleições de 1992, na qual morreram milhares de pessoas, outros tantas ficaram feridas e a cidade ficou quase que reduzida aos escombros. Muitas vítimas sucumbiram como resultado dos tiroteios, dos bombardeamentos da artilharia, aviação, à fome, de doenças, ou vítimas das perseguições…
Leia maisO que é isso de Cabinda?
A FLEC/FAC, revelando uma santificada ingenuidade, lamentou que o programa da visita de Estado a Angola do Presidente português exclua uma deslocação a Cabinda, mas disse acreditar que Marcelo Rebelo de Sousa aborde o assunto com o homólogo angolano, João Lourenço. Sonhar não paga impostos e, por isso, não custa acreditar que Marcelo tenha a hombridade, a verticalidade e, sobretudo, a honestidade intelectual de falar de Cabinda com João Lourenço. Em comunicado, a Direcção política da Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC), salienta…
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