Trolhas da política

A notícia caiu de paraquedas: Rescova nomeado para governador da província de Luanda. Este militante do MPLA, que estudou umas coisitas sobre ciências juridico-políticas, foi nomeado para governar Luanda porque sabe, sempre soube, obedecer às ordens superiores. Por Domingos Kambunji Poderia ter sido nomeado para ginecologista de uma das maternidades de Luanda, para meteorologista prometendo combater a estiagem no Cunene, ou para astronauta, com a missão de tentar encontrar o satélite angolano surdo e mudo que anda perdido no espaço. Mas não! Foi nomeado para governador de Luanda. Grande banga!…

Leia mais

Saúde vai de mal a pior

Angola e os angolanos iniciam neste 2019 um novo ciclo. Infelizmente, a Saúde que, a par da Educação, deveria ser um sector privilegiado, mais não é do que um parente pobre do sistema, para desgraça da maioria da população, que outra alternativa não tem, senão o recurso ao serviço público de saúde. Por Carlos Botelho de Vasconcelos (*) Sempre fui conhecedor da falta de funcionalidade, desde 1975 (por informação e arquivos históricos), do sistema público de Saúde de Angola, por ter trabalhado, afincadamente, nos seus corredores e sentir a impotência…

Leia mais

Festejar o “réveillon” com 86% de crianças famintas? Não. Isso não é um país!

Se pensarmos bem, festejar a passagem de ano é uma coisa que tanto, talvez, tilinte num tinido de tino como que soe a tonteria. Primeiro: é uma data mundial e perfeitamente universal o que a torna banal. Segundo: nem se comemora santo algum ou ícone e festividade religiosos que sejam, nem data comemorativa de algum importante feito histórico local, regional, nacional, continental ou terráqueo. Por Brandão de Pinho Ainda mais sendo mundial, não acontece ao mesmo tempo em todo o mundo (se bem que isso se aplica a qualquer data…

Leia mais

Amigos descartáveis

Faltam poucos dias para conhecermos um novo ano. Se eu tiver que fazer uma análise política daquilo que foi o ano de 2018 para a República de Angola, começarei por dizer que, este país, para além de vários problemas sociais internos, perdeu a capacidade de consolidar as suas amizades com os países irmãos e amigos acolhedores de longa data, com destaque a República Democrática do Congo (RDC). Por João Kanda Bernardo Em Outubro do ano em curso, quando Angola celebrava 40 anos dos acordos de boa vizinhança com a RDC,…

Leia mais

Do Natal e demais considerações

O Natal é uma festividade do Hemisfério Norte Ocidental por razões meteorológicas e de calendarização agrícola. É uma festa onde, um bocejo imenso sopra o bafo forte da harmonia, da irmandade entre povos e nações, d’uma certa espiritualidade universal; e na qual o mau hálito dos pensamentos preconceituosos, racistas, xenófobos e chauvinistas é derrogado. Por Brandão de Pinho É uma festa de todos os cristãos sem excepção mas também dos adeptos de todas as outras confissões. Mas de certa forma é uma festa europeia pelo que América, Médio Oriente e…

Leia mais

Os abutres da re(i)púbica

Dizem que Tchauzé (nome com que ficou conhecida depois de ser exonerada por JLo) diz que anda a ser perseguida por um homem. Que calamidade, um homem a perseguir quem demonstra tanta futilidade nas suas aberrações intelectuais nas redes sociais?! Por Domingos Kambunji O pai da Tchauzé pagou a homens para perseguirem, espancarem, prenderem e matarem homens e mulheres de Angola, apenas porque defendiam a liberdade de pensamento e expressão, maior justiça social e democracia. Essas acções tinham por objectivo proteger o ninho de marimbondos-abutres onde enriqueciam a Tchauzé, o…

Leia mais

Amnistias no discurso da estabilidade nacional

Como adiantei em Janeiro de 2017 no artigo «A degradação colectiva em Angola», publicado no site e-Global, existe um ciclo de amnistias que varia de cinco em cinco anos, a contar desde 1991, em que se enquadra a última lei criada em 2016. Por Sedrick de Carvalho Passados dois anos desde a última, amplamente compreendida como uma solução de regime para colocar fim ao perverso «Processo 15+2», mais se percebe que, afinal, como poucos perceberam e advertiram desde o início, a lei era mais um expediente para extinguir os crimes…

Leia mais

O Mendes, o David, contra o português, o Golias

Tenho verificado nos últimos meses que em Angola cada vez mais se pronuncia o “a” sobretudo na condição de artigo definido feminino, como “Á” e que não raras vezes é grafado como: “à”, “á” ou “há” e até “ah” no lamaçal das redes sociais, que parecendo que não, podem ser uma plataforma bem mais interessante do que o que possa parecer. No fundo algo como um tubo de ensaio e barómetro sócio-cultural. Por Brandão de Pinho Todavia se a oralidade é uma coisa, a escrita é algo de muito diferente…

Leia mais

Kapangas da educação

Nós temos a certeza de que se o Pacheco Francisco, num país civilizado, fosse entrevistado para exercer o cargo de Secretário de Estado do Ensino Pré-Escolar e Geral sairia REPROVADO! Mas como estamos em Angola, como estamos num país formatado há 43 anos pelo MPLA… Por Domingos Kambunji O Presidente, que anda muito ocupado com as visitas e as férias no estrangeiro, não tem tempo para prestar atenção aos disparates que diz esta aberração intelectual? Como é que este patrulheiro pode estar ao serviço da Educação da nossa juventude? O…

Leia mais

Ngundo ufua, ngundo ke monho

Os activistas dos direitos humanos detidos em Cabinda desde 7 de Dezembro foram libertados esta segunda-feira, 10 de Dezembro, por não se ter encontrado elementos suficientes do crime de sedição de que eram supostamente acusados pelas autoridades de Cabinda. O Procurador considerou que a manifestação era lícita, já que os arguidos tinham seguido todos os trâmites legais. Por José Marcos Mavungo (*) Do ponto de vista da legalidade, os activistas, que tanto quiseram que a manifestação contra o índice elevado de desemprego em Cabinda tivesse lugar, cumpriram o seu dever…

Leia mais