É prioritário resolver a falta de dólares

Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), defende que mais do que a introdução do euro ou do yuan chinês em Angola, como alternativa aos escassos dólares, é necessário priorizar, em definitivo, o acesso a divisas. P ara Alves da Rocha, economista do CEIC, instituição da Universidade Católica de Angola, a moeda estrangeira deve “deixar de circular em paralelo” com o kwanza, como acontece actualmente, mas agravada nos últimos meses com a desvalorização de mais 30 por cento na moeda nacional face ao dólar norte-americano,…

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O OGE da repressão

Desenganem-se os que pensam que o Orçamento Geral de Estado é um documento técnico feito por uns sábios economistas, que reflecte necessidades técnicas. Não é. Um Orçamento Geral de Estado é um documento político que traduz em números as opções políticas do poder executivo. É, aliás, o documento político mais importante em cada ano. Nessa medida, o que traduz politicamente o OGE de Angola para 2016? Uma simples palavra: repressão. A opção política do OGE de 2016 é simples e está vertida nos respectivos números. A política do OGE de…

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Transferências para o estrangeiro mantêm taxa de 10% em 2016

A contribuição é paga antes da transferência, ficando isentos o Estado angolano e os seus serviços (à excepção das empresas públicas), bem como instituições públicas de previdência e segurança social, associações de utilidade pública reconhecidas legalmente e Igrejas em situação legal no país. O s bancos angolanos venderam 656,9 milhões de dólares (620 milhões de euros) de divisas para satisfazer pedidos de clientes sobre “invisíveis correntes” em Junho, antes da aplicação da nova contribuição especial, ainda assim uma redução de 37% face ao mesmo de 2014. “Havendo necessidade de se…

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Queda de 50% nas receitas

As receitas da exportação de petróleo da estatal Sonangol deverão cair cerca de 50% este ano face a 2014, tendo em conta a evolução das contas até Outubro. D e acordo com um relatório mensal do Ministério das Finanças, citado pela agência Lusa, a Sonangol registou lucros de 819 mil milhões de kwanzas (5,7 mil milhões de euros) entre Janeiro e Outubro, com a exportação de petróleo. Recorde-se que Angola vive um ano marcado pela forte crise financeira e económica, decorrente da quebra na cotação internacional do barril de crude,…

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(Mais) um ano duro

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Governo de Angola “tem um ano duro pela frente” porque vai ter de responder às expectativas da população apesar de ter menos receitas fiscais e espaço de manobra. “O Governo tem um ano duro pela frente, porque vai ter de responder às expectativas cada vez maiores, mas tem um nível de receitas mais baixo e menos espaço de manobra orçamental”, escrevem os analistas da unidade de análise económica da revista britânica ‘The Economis’. Numa análise ao Orçamento do Estado para 2016, enviada…

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BNA tenta aguentar a crise

O Banco Nacional de Angola (BNA) tem tido um papel preponderante ao deixar a moeda desvalorizar para compensar a quebra de receitas originada pela descida do preço do petróleo, e age também como regulador do sistema, segundo uma analista do BPI. “T odo o processo é centralizado pelo BNA, que disponibiliza aos bancos as divisas através dos leilões, mas como o BNA tem menos dólares a entrar porque o petróleo está mais barato, também liberta menos dólares para os bancos”, disse Luísa Felino, que lembrou que, “como a procura por…

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Téte explica (quase) tudo

O embaixador da missão permanente de observação da União Africana junto da ONU, angolano Téte António, descobriu o pólvora para justificar a razão pela qual a economia angolana está dominada pelo petróleo. D iz ele que pouco mais de uma década livre de guerras é pouco para um país como Angola se industrializar e diminuir a sua dependência do petróleo. “Ninguém é condenado ao subdesenvolvimento. O subdesenvolvimento não é uma doença crónica. Todos nós vamos chegar ao desenvolvimento”, disse, em entrevista à Lusa, o embaixador angolano Téte António, em Nova…

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Queda na exportação de diamantes

O encaixe com as exportações de diamantes por Angola caiu mais de 40% em Outubro, face ao mesmo mês de 2014, para 86,3 milhões de dólares, enquanto o volume, em quilates, também diminuiu, quase 17%. D e acordo com um relatório do Ministério da Geologia e Minas angolano, citado pela Agência Lusa, durante o mês de Outubro foram exportados 624 mil quilates, ao preço médio de 138 dólares norte-americanos (129 euros). Há precisamente um ano, as exportações de diamantes por Angola atingiram os 751,1 mil quilates (-16,85% em 2015), tendo…

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Inflação perto dos 14%

A inflação em Angola pode chegar aos 14% ainda este ano, segundo a análise dos técnicos do gabinete de estudos económicos do BPI, numa nota enviada aos investidores no seguimento de uma visita ao país, realizada este mês. “D e acordo com as nossas estimativas, a taxa de inflação pode acelerar nos próximos meses, devido aos efeitos relacionados com a desvalorização da taxa de câmbio, bem como devido à introdução de um novo imposto sobre o consumo, com as previsões a admitirem a possibilidade de que a taxa de inflação…

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Bancos vão pagar novo imposto

Os bancos angolanos vão passar a pagar um imposto sobre operações bancárias, equivalente a 0,1% do valor envolvido, para financiar o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016, documento que vai a votação no parlamento na terça-feira. A aplicação deste imposto consta da proposta de lei do OGE, incluída nos termos do Código Geral Tributário, e envolverá os “actos de natureza económica, realizados por instituições financeiras bancárias e não bancárias”. Na prática, a proposta define que a contribuição especial sobre operações bancárias será aplicada a instituições que concedem créditos e…

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