De vez em quando (tudo depende das ordens superiores) o Conselho Directivo de uma “coisa” que se chama ERCA resolve dizer, não de sua justiça mas de justiça encomendada, umas palavras que mais não são do que uma prova de vida que justifique o tacho. Por Orlando Castro “N este mês de Outubro em que os órgãos da Comunicação Social Públicos, nomeadamente a Rádio Nacional de Angola, a Televisão Pública de Angola e a Agência Angola Press (ANGOP) celebram aniversário, a Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) aproveita a…
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Combate aos crimes de corrupção exige nova lei
Os mais eufóricos rejubilam. Não importa como? Basta-lhes as grades fecharem os “gajos” do poder e do (muito) dinheiro. Condenável? Nem sempre! Mas a sensação do está fixe é perigosa, sempre que a lei penal estiver, partidocraticamente, cafricada. É legal? Inconstitucional! Mas é meritório, urgente e oportuno o combate à corrupção, sempre que a justiça não fique, nem sub-repticiamente, debaixo da bota do detentor do poder político absoluto. Por William Tonet O refrão político mais badalado nos últimos tempos, para o bem e para o mal é, qual andarilho, destrambelhado,…
Leia maisMe Too: Confessar
o nosso machismo
É verdade. Também sou machista, confesso. E se são esmagadoramente machistas todos os nascidos na década de 80 do século passado, jovens, portanto, todos os nascidos anteriores à referida época são naturalmente ainda mais. É assim em Angola, em outros países africanos e também nos outros continentes. Por Sedrick de Carvalho Começo por confessar ser machista porque considero ser importante primeiro reconhecer que nós, homens, somos essencialmente machistas para, com coerência, participarmos com afinco na abordagem que visa desconstruir os mitos, subterfúgios e argumentos em volta do papel submisso das…
Leia maisAcorda Angola. Acordai angolanos!
Alguns acontecimentos foram fundamentais para a História da Humanidade por mais insignificantes que hoje nos pareçam. Dentre esses alguns são designados de Revoluções. Reportemo-nos só à tecnologia. Ei-las: Pedra Lascada, Fogo, Roda, Imprensa com Caracteres Móveis e por fim a Revolução Industrial unanimemente consensual como marco civilizacional e que constituiu uma ruptura abrupta com um passado pré-vapor. Por Brandão de Pinho AEsta revolução, por mais singela que possa parecer, e que obviamente começou em períodos diferentes em diferentes países transformou de tal modo a sociedade (muito para além da componente…
Leia maisBênção mortal de um
“deus” antropófago!
A China empresta todo o dinheiro que Angola quiser desde que haja petróleo para garantir a devolução do que é emprestado, mais os juros. Nada que assuste o governo de João Lourenço. Aliás, serão as próximas gerações a pagar as contas. Portanto, quem vier atrás que feche a porta e apague a luz, se ainda existir porta e energia eléctrica. Por Orlando Castro A verdade, pelo menos para alguns, é que os empréstimos garantidos pelo petróleo são uma mina segura para quem financia, no caso os chineses. Pequim não tem…
Leia maisCombate à corrupção
ou show para mais 43
O cidadão quer justiça? Não quer? É indiferente a ela? Prefere a injustiça? O Ministério Público pode continuar impune a violar e atentar contra direitos fundamentais de cidadãos, como a liberdade, calcando o livre arbítrio sobre a Constituição, jogada na sarjeta, para legitimar os actos de prisão coerciva e a intemporalidade da sua manutenção? Por William Tonet O momento actual é delicado, conturbado, difícil de ser gerido se, mentalmente, a maioria cidadã e as elites intelectuais forem precipitadas, emotivas e incompetentes na análise fria, que se impõe, ante as duas…
Leia maisAutarquias à vista gradualmente
Uma campanha denominada por “auscultação” foi realizada pelo Ministério da Administração do Território, e teve o seu jovem ministro Adão de Almeida como “chefe das operações no terreno”, e nessa qualidade calcorreou as 18 províncias. Por Sedrick de Carvalho Do nome “auscultação” apenas teve isso mesmo – o nome -, pois foi mais uma campanha de imposição autoritária da visão do MPLA que encarna-se em Executivo chefiado pelo também presidente do partido, João Lourenço. No dia 22 de Março do ano em curso, nas vestes de presidente do país, João…
Leia maisFugir ou paralisar? Como reage João Lourenço
Na Fundação Champalimaud (de Portugal) concluiu-se aqui há atrasado que existe um par de neurónios que hão-de determinar a melhor estratégia quando há uma ameaça e que pode depender da nossa aleatória posição no momento e um milissegundo que seja pode condicionar uma ou outra decisão quando colocado um animal perante o perigo. Por Brandão de Pinho Todavia, pelo que entendi dessa experiência com a mosca-da-fruta, afinal são três as estratégias defensivas perante o medo ou um problema: lutar, fugir ou paralisar e parto do princípio que paralisar será uma…
Leia maisCombate à corrupção com
a mesma coluna vertebral
Eu não mudei. Não mudarei. Nunca das convicções, do sonho de, um dia, ver edificado um país novo, cidadão, igual, de justiça, verdadeiramente republicano, onde a ideologia de um partido, se subjugue aos órgãos de um sério Estado de Direito e Democrático. São princípios que entendo como nobres e que, calculo, devem fazer parte de todos quantos, cada um no seu meio, pretendem estar – ou passar – pela vida com o lema de que quem não vive para servir não serve para viver. Por William Tonet A utopia é…
Leia maisOs criminosos da elite no degredo
As cadeias subsistem num binómio intrigante. Por um lado armazena a escória da sociedade, e para lá o sistema judicial envia em toneladas a escumalha humana, como carne animal. As regras do sistema judicial são elaboradas pela elite política, às vezes pelo próprio sistema, mediante os seus acórdãos, e por isso com reduzida hipótese de subjugar os pares, e isto facilmente se percebe ao olharmos as estatísticas dos presos em qualquer cadeia. Por Sedrick de Carvalho A segunda fase é exactamente a da prisão de membros da elite. Tidos como…
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