Projectistas e consultores angolanos defenderam num estudo a separação entre o abastecimento, roboteiros e zungueiras, no combate ao novo coronavírus, medidas “muito simples” que se não forem adoptadas pode levar à morte de “muita gente”. Ao Governo (veja-se o que tem feitos nas últimas décadas) só interessam medidas complicadas pois é-lhe mais fácil arranjar desculpas para não resolver ou… resolver mal. O estudo foi elaborado pela Associação Angolana de Projectistas e Consultores (AAPC) e elenca um conjunto de cuidados e de regras para o combate ao novo coronavírus, Covid-19, em…
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Se a falta de vergonha
Angola está à venda!
Mais de 190 empresas públicas angolanas, 32 delas de referência nacional, serão privatizadas via Bolsa de Valores a partir deste ano para aumentar os níveis de eficiência, anunciou fonte do Ministério das Finanças. Essa dos níveis de eficiência tem piada. Lá vão os mesmos de sempre (do regime do MPLA) e o capital estrangeiro – mesmo que abutre – abocanhar a carne e deixar-nos os ossos… se não servirem para fazer farinha. Em Maio de 2018, o Governo previa privatizar 74 empresas públicas a médio prazo, sobretudo do sector industrial.…
Leia maisZungueiras à beira de um terrível ataque de nervos
Cerca de meia centena de zungueiras manifestaram-se hoje em Luanda contestando a impossibilidade de venderem nas ruas durante o mês em curso, tendo sido impedidas pela polícia, que não permitiu que chegassem ao Palácio Presidencial. Sim, que isso de manifestações junto ao Palácio é só naqueles países do terceiro mundo onde vigoram regimes democráticos. Em causa está a “Operação Resgate” (cada vez mais é uma “operação desgaste”), colocada em prática pelas autoridades angolanas a 6 de Novembro e que visa reforçar a autoridade, ou o autoritarismo, do Estado/MPLA em todos…
Leia maisNa praça dos Correios de Luanda há (quase) tudo
Nos mercados informais de Luanda há de tudo à venda e alguns até se especializaram, como a praça dos Correios, com todo o tipo de peças para automóveis, novas e usadas, onde a regra é evitar perguntar a proveniência. Por Lusa Trata-se do maior mercado informal de acessórios de automóvel de Angola, junto ao centro da capital, e impressiona pela dimensão, com dezenas de vendedores e todo o tipo de peças, desde jantes a motores. Um negócio ameaçado pela proibição decretada pelo Governo, de venda de peças automóveis na rua…
Leia maisPetróleo em alta,
kwanza em baixa
O Estado angolano encaixou mais de 1.000 milhões de euros em receitas fiscais com a exportação de petróleo em Junho, o valor mais alto, em moeda nacional, em quatro anos e meio, ainda antes da crise da cotação do petróleo. Bom sinal? Sim. Falta só saber se o Governo tem capacidade para fazer uma gestão competente do país ou se, como até agora, vai continuar dependente. A informação resulta de uma análise da agência Lusa ao relatório de Junho de 2018 do Ministério das Finanças, sobre as receitas com a…
Leia maisKwanza flutua e cai mas também… cai e flutua
O kwanza sofreu a segunda depreciação face ao euro este mês, acumulando uma perda superior a 33% desde a aplicação do regime flutuante cambial em Angola, em Janeiro, com taxas de câmbio formadas nos leilões de divisas. Esta depreciação, que foi mais acentuada em Janeiro e que em Fevereiro desceu para um ritmo de quase 1% por semana, foi confirmada por cálculos feitos a partir das taxas cambiais oficiais do Banco Nacional de Angola (BNA), de 1 de Janeiro e de 31 de Maio. Hoje, a taxa de câmbio média…
Leia maisKwanza desvalorizou 31%
em três meses de flutuação
O kwanza voltou esta semana a depreciar-se, face ao euro, em mais de 1%, acumulando uma perda de 31% nos três meses do regime flutuante cambial, em que as taxas de câmbio são formadas nos leilões de divisas. Esta depreciação, que foi mais acentuada em Janeiro e que desde Fevereiro tem rondado um ritmo de quase 1% por semana, foi confirmada pela Lusa com cálculos feitos a partir das taxas cambiais oficiais do Banco Nacional de Angola (BNA), de 1 de Janeiro e de 6 de Abril. Hoje, a taxa…
Leia maisLivre de barriga vazia? Não.
Escravo com ela cheia? Sim.
“Não fui comprado”. É assim que Jorge Casimiro Congo reagiu em declarações à DW e às críticas à sua entrada no Governo de Cabinda. A decisão deixou de boca aberta muitos dos seus companheiros da luta pela independência do enclave angolano. Por Orlando Castro Jorge Congo esquece-se que não basta ser sério. Passou-se para o lado do inimigo de sempre, o MPLA. Se não foi comprado isso significa que se ofereceu, que desertou, que se rendeu, que foi subornado. Independente do qualificativo, certo é que traiu a causa dos Cabindas…
Leia maisArmas não faltam. Faltam é mais guerras…
Relatório do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (Sipri) mostra que o principal beneficiário do aumento do comércio de armas em todo o mundo é a indústria bélica nos EUA e Europa Ocidental. Estes beneficiam e os que morrem são outros, provavelmente – de acordo com norte-americanos e europeus – gente menor, pessoas inferiores. Pela primeira vez, nos últimos cinco anos, o comércio global de armas e serviços militares voltou a aumentar em 2016. Segundo o relatório sobre a indústria internacional de armamentos divulgado pelo Sipri, o aumento…
Leia maisRestrições em alta,
angolanos em baixa
O preço da botija de gás doméstica não pára de aumentar em Luanda, chegando a custar 2.000 kwanzas (11 euros), com clientes e revendedores a falarem em escassez deste produto, um dos 30 da cesta básica em Angola. Nada de novo, portanto. Os agentes revendedores confirmam a escassez do produto no mercado, com o aumento da procura nos seus estabelecimentos e clientes a comprarem mais de uma botija de gás butano, após horas à procura. Milton Caculo, gerente de uma agência de gás no bairro Hoji-ya-Henda, município do Cazenga, em…
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