O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) estima que Angola tenha escapado à recessão em 2016, tendo crescido 0,1%, e acelerado no ano passado para 2,1%, abaixo dos 2,4% previstos para este ano. Assim, deveremos crescer menos de 3% até 2020, depois de as receitas terem caído mais de 50% desde 2014, obrigando o executivo a aumentar a dívida pública para 71,5% do Produto Interno Bruto (PIB). “A dívida pública subiu de 65,4% do PIB em 2015 para 71,5% em 2016, reflectindo o aumento do volume do financiamento no mercado privado…
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Contas (à e) por medida
Inflação acima dos 23%
A taxa de inflação em Angola acelerou 1,20% entre Novembro e Dezembro, o segundo valor mensal mais baixo do último ano, mas com o acumulado a 12 meses acima dos 23%, furando (mais uma vez) as previsões do Governo para 2017. De acordo com o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o comportamento da inflação, divulgado hoje, este registo contrasta com o pico de 2017, entre Setembro e Outubro, período em que os preços em Angola aumentaram 2,39%, logo após as eleições gerais de Agosto. O pico…
Leia maisComo se diz “sim patrão” em chinês?
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse hoje, em Luanda, que não existe qualquer preocupação sobre a dívida de Angola para com a China, cujo valor não revelou. Enquanto mandar, como agora acontece, na nossa economia, Pequim continua de sorriso escancarado. O chefe da diplomacia chinesa, que realizou uma visita de 24 horas a Angola, falava em conferência de imprensa, no final de negociações entre os dois países, que serviram para a discussão sobre as obrigações de cada uma das partes sobre os vários acordos existentes, particularmente, a…
Leia maisDívida pública ameaça estrangular o Estado
O banco russo VTB está a negociar com o Governo angolano a “reestruturação” da dívida contraída pelo Estado, actualmente avaliada cerca de 1.300 milhões de euros, confirmou o presidente daquela instituição financeira. Ao mesmo tempo, o executivo de João Lourenço pretende diversificar os mecanismos de financiamento externo, admitindo a “exaustão” do modelo de carregamento de barris de petróleo como garantia das linhas de crédito de países financiadores, como a China. A informação sobre a reestruturação da dívida foi prestada, em Luanda, por Andrey Kostiv, que manteve reuniões com o chefe…
Leia maisAngola é nossa, pensam
os chineses. Terão razão?
Os empréstimos da China a Angola totalizam mais de 60 mil milhões de dólares (50 mil milhões de euros), concedidos desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas, em 1983, disse hoje o embaixador chinês em Luanda, Cui Aimin. Num artigo de opinião publicado pelo diplomata na edição de hoje do Jornal de Angola, intitulado “Iniciar Nova Jornada na Parceria Estratégica entre a China e Angola”, Cui Aimin recorda os 35 anos das relações entre os dois países, que dispararam, em termos económicos, após o fim da guerra civil, em…
Leia maisExonerar não é perseguir
– Se não é, às vezes parece
VEJA O VÍDEO. O Presidente angolano, João Lourenço, rejeitou hoje insinuações de haver perseguição aos filhos do ex-chefe de Estado José Eduardo dos Santos, considerando esta “uma forma incorrecta de se analisar o problema” (O Folha 8 foi o último a fazer perguntas – minuto 58). “Nós não perseguimos pessoas”, afirmou o chefe de Estado, na primeira conferência de imprensa do Presidente João Lourenço, com mais de uma centena de profissionais de órgãos nacionais e estrangeiros, quando passam 100 dias após ter chegado à liderança do país. Em causa está…
Leia mais(Fala)ciosas contas do OGE
O gabinete de estudos económicos do Standard Bank considera que o Orçamento Geral de Angola para 2018 comporta “riscos substanciais”, nomeadamente se o crescimento económico e as receitas do petróleo ficarem aquém do estimado pelo Governo. Mais uma entidade a confirmar o que o Folha 8 tem escrito. “A pesar de o orçamento para 2018 indicar a continuação do esforço de consolidação orçamental, a nossa primeira análise indica a presença de riscos orçamentais substanciais, especialmente se as ambições de crescimento não se materializarem ou se as receitas do petróleo ficarem…
Leia maisOGE para (não) cumprir
A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que os objectivos de crescimento económico e défice orçamental expressos no Orçamento Geral de Angola (OGE) para o próximo ano são “altamente ambiciosos” e que o início positivo de João Lourenço não chega. Ambiciosos a falíveis como sempre foram os de José Eduardo dos Santos. “D evido às constantes pressões sobre a economia de Angola, por causa do preço baixo do petróleo, que é a maior fonte de receitas e de exportações, os objectivos de crescimento e de défice orçamental são altamente ambiciosos”, escrevem…
Leia maisCobalt Um, Sonangol Zero
A petrolífera angolana Sonangol anunciou hoje um acordo amigável com a norte-americana Cobalt, à qual pagará 423 milhões de euros pelos direitos em dois blocos petrolíferos, terminando a disputa judicial que as duas empresas mantinham. Em comunicado, a petrolífera estatal angolana, liderada desde Novembro por Carlos Saturnino, anuncia que as administrações das duas petrolíferas assinaram um acordo para “resolução de todas as disputas entre as duas companhias”, que permitirá igualmente a transferência para a Sonangol do interesse participativo da Cobalt nos blocos 21/09 e 20/09, ao largo de Angola, pelo…
Leia maisUma “pipa” de massa
com a dívida pública
Angola vai gastar quase 71 milhões de euros por dia com o serviço da dívida pública em 2018, conforme prevê a proposta de lei do Orçamento Geral do Estado (OGE), entregue na Assembleia Nacional. De acordo com o documento, entre despesas totais de 9,685 biliões de kwanzas (49,4 mil milhões de euros), o Governo prevê gastar 52,38 por cento desse valor, equivalente a 5,073 biliões de kwanzas (25,9 mil milhões de euros) só com a rubrica “Operações de Dívida Pública”, ou quase 71 milhões de euros por dia. Em causa…
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