O líder da UNITA apelou à nova equipa dirigente do maior partido da oposição que o MPLA (ainda) permite que existe em Angola que trabalhem junto das comunidades para “ouvir o cidadão, dialogar com ele”, sem esquecer a necessidade de reforçar a coesão interna. Pois é. Fica a dúvida: quem está habituado a comer lagosta sabe ouvir e dialogar com quem apenas sabe o que é mandioca? Adalberto da Costa Júnior discursava na cerimónia de tomada de posse dos 51 novos membros do executivo nacional e provincial e representantes parlamentares…
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Pirão em prato de luxo
Ainda é possível resolver
o problema de Cabinda?
A Direcção Política do MIC, Movimento Independentista de Cabinda, sob a liderança do Presidente Carlos Vemba, no dia (hoje) em que comemora o seu 2º aniversário reafirma a luta pacífica pela reconquista da independência e da soberania do Povo cabindense bem como a resistência anti ocupação de Cabinda por parte de Angola. O MIC relembra que os direitos do Povo de Cabinda foram, “ilegitimamente e “manu militari” confiscados em 1975 por Portugal e pelo Governo da República de Angola timonado pelo MPLA”. Paralelamente, a Direcção Política do MIC corroborar o…
Leia maisPonham o Galo a voar!
A UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, aceitou os cinco candidatos que concorrem à presidência do partido, actualmente liderado por Isaías Samakuva, tendo aprovado as candidaturas de Adalberto da Costa Júnior e de Raul Danda, depois das reservas iniciais. No dia 11 de Outubro, o comité permanente da UNITA anunciou que para passarem no crivo da comissão de mandatos, Adalberto da Costa Júnior teria de apresentar um documento comprovativo da renúncia à nacionalidade portuguesa e Raul Danda teria de confirmar que tinha…
Leia maisMPLA muda e adopta a extrema-direita
A preocupação campeia. As nuvens estão tensas. O sol não brilha. A lua não ilumina. A comida no campo, murcha (ou nem nasce). Na panela escasseia. O povo chora de fome e deixou de acreditar na tribo política. Angola caminha sem bússola e tudo aponta, ir de derrota em derrota, até a derrota final. Por William Tonet Quais as razões que levaram o MPLA de João Lourenço a adoptar a extrema-direita e o neoliberalismo, como ideologia? Porque abandonou a esquerda, apelando ao colonialismo económico? Os angolanos, a maioria, voltará (ou…
Leia maisMemórias da libertação
No dia 28 de Agosto, pelas 9 horas, terá lugar no Auditório da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, o Colóquio Internacional “Ecos da História: Memória, Comemoração e Silêncio na Luta de Libertação de Angola”. O evento inclui a mostra do filme Independência em colaboração com a ATD – Associação Tchiweka de Documentação. O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, através do projecto CROME – Memórias Cruzadas, Políticas do Silêncio, e a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, juntam-se para organizar um…
Leia maisTransição é truque para o Poder do MPLA ser eterno!
No percurso de combate à má-gestão, ao desvio de fundos públicos, ao despesismo, ao esbanjamento e a corrupção, mantive, desde o tempo de partido único, erecta a coluna vertebral, como homem de causas sociais, próximas da ideologia de esquerda cidadã. Por William Tonet Nunca me escondi por debaixo das saias do militantismo barroco, do “mesmismo”, do “social-facilitismo”, da cega ambição pelo poder ou da contestação covarde, no interior das casas de banho dos quintais. Falei alto. Dei a cara. Assumi, a voz, publicamente, em cadeia nacional de TV, num programa…
Leia maisVital na democratização e no direito à vida
O que acompanho no Folha 8 permite-me assumir a importância deste jornal na democratização de Angola e no Direito à Vida dos Angolanos desde que nasceu. Na verdade lidar com a comunicação em país pobre e em quase ditadura não é tarefa fácil desde o angariar meios financeiros de sobrevivência até ao Direito de Informar e Formar a comunidade de leitores e o Folha 8 e quem lá labora com o William Tonet sabe bem o que se passa. Por Joffre Justino Porque Informar é muito mais que obter a…
Leia maisEram escudo e lança forte, as palavras!
1991 foi um ano muito importante para os Angolanos. Vivíamos um tempo de esperança. Acreditámos que era possível mudar, libertarmo-nos da ditadura marxista-leninista, dos populismos castrantes e das perseguições políticas absolutamente gratuitas que vitimaram milhões de inocentes. Queríamos mudança, viver em paz e em democracia. Queríamos ser livres e aspirávamos à prosperidade. A felicidade parecia-nos então tão perto, tão próxima que quase a podíamos ter nas mãos. Por Adriano Parreira Doce ilusão, miragem num deserto de intolerância. Na verdade, nunca estivemos tão longe dos nossos sonhos, que nunca chegariam a…
Leia maisCapitão da Imprensa, conflituante e provocador
O Semanário Folha 8 é o capitão na imprensa privada nacional, no palmilhar destes longos e tenebrosos anos da nossa história recente, quanto a força da imprensa livre: Por Ernesto Fernando Kiteculo 1°- Descomplexado, acutilante, feroz, ousado e plural. (Quanto ao modo de estar, “enquanto órgão de imprensa”, na abordagem das matérias do fórum jornalístico); 2°- Intenso, abrangente, incisivo, atrevido e politicamente hiperfocado e poucas vezes flexível, sempre que entende haver razões fundadas; 3°- Conflituante, provocador e por vezes excessivo, com laivos de agressividade na denúncia de factos, mas digo…
Leia maisNem sempre de acordo com o que escreve e publica
O meu amigo William Tonet fez-me o desafio de escrever algumas linhas sobre o Folha 8 e eu aceitei, porque embora não esteja sempre de acordo com o que ele escreve ou o que é publicado no Folha 8, tenho de ser honesto o suficiente para dizer no mínimo, que lhe gabo a coragem. Por Urbano Chassanha Aceitei também por William Tonet, embora tal faceta nunca tenha sido oficialmente reconhecida, foi o primeiro mediador da guerra civil angolana, em 1991, no Luena e por isso mesmo, o considero um injustiçado.…
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