A transportadora aérea angolana TAAG, totalmente pública, necessita de uma capitalização estatal de 952 milhões de dólares (805 milhões de euros) para fazer face às perdas acumuladas nos últimos anos, anunciou a administração da empresa. Nada de novo, portanto. Por cá, administrar empresas públicas é sinónimo de… prejuízos. A informação foi prestada, em Luanda, pelo presidente do Conselho de Administração da TAAG, José Kuvíndua, ao apresentar o plano estratégico da companhia de bandeira para o período 2018/2022 durante um seminário promovido pelo Ministério dos Transportes. A preocupação da administração da…
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Se não tivesse prejuízos, a
Escola Portuguesa apela
à intervenção de Lisboa
A Direcção da cooperativa, sem fins lucrativos, que gere a Escola Portuguesa de Luanda (EPL) diz-se sem meios para ultrapassar o impasse em torno das actualizações salariais exigidas pelos professores, em greve, apelando à intervenção do Governo português. A posição foi assumida em entrevista exclusiva à agência Lusa por Paulo Arroteia, administrador para área financeira da Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola (CPEA), que gere a EPL, recebendo para o efeito um subsídio anual do Estado português, que em 2017 ascendeu a 776.000 euros, num orçamento global, para o funcionamento…
Leia maisAlguém se dignará dizer a verdade sobre a Sonangol?
Mas, afinal, Isabel dos Santos trabalhou bem enquanto dirigiu a Sonangol, ou não? Ao demiti-la, João Lourenço assumiu o ónus de que ela foi uma má gestora. E não esteve com meias medidas, pôs no seu lugar Carlos Saturnino que, recorde-se, em Dezembro de 2016, tinha sido exonerado do cargo de presidente da Sonangol Pesquisa & Produção por Isabel do Santos. Refira-se, entretanto, o que Patrick Pouyanné, CEO da Total, disse sobre a liderança de Isabel dos Santos na petrolífera nacional: “A Sonangol está a fazer exactamente aquilo que nós…
Leia maisTchizé diz-se difamada e arrasa João Lourenço
A deputada do MPLA Welwitschea dos Santos (Tchizé), filha do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos, diz-se difamada pela forma como foi rescindido o contrato de gestão do segundo canal da Televisão Pública de Angola (TPA). Em causa está a decisão, de 15 de Novembro, na qual o actual chefe de Estado, João Lourenço, ordenou ao Ministério da Comunicação Social a retirada da gestão da TPA 2, canal público, à empresa Semba Comunicação e da TPA Internacional à Westside. Desde o início de Janeiro que a gestão do canal…
Leia maisBNA (e o país) “regressam”
à economia de mercado
O governador do banco central angolano disse hoje que a moeda angolana não vai ser desvalorizada, por acção do Governo, mas deverá sofrer uma depreciação face a outras moedas, consequência do novo regime cambial, que passa da taxa fixa para flutuante. A informação foi hoje avançada por José Lima Massano, em conferência de imprensa realizada em Luanda, organizada pela equipa económica do Governo de Angola e liderada pelo ministro de Estado para o Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior. José Lima Massano anunciou que Angola vai adoptar, a partir…
Leia maisSe não fossem os prejuízos
a TAAG teria tido… lucros!!
A transportadora aérea angolana, TAAG, anunciou hoje que registou prejuízos de 12 milhões de dólares (10,1 milhões de euros) no primeiro semestre, mais do dobro do saldo negativo do ano passado, o que atribui a dívidas de 2010. Mas, é claro, está tudo sob controlo do regime. Em comunicado, a companhia estatal refere que os resultados financeiros não auditados dos primeiros seis meses deste ano registam, ainda assim, “algumas melhorias”, apesar do prejuízo do semestre comparar com os cinco milhões de dólares (4,2 milhões de euros) de todo o ano…
Leia maisTAAG diz que a Emirates já passou à história
O presidente da comissão de gestão da TAAG, Joaquim Teixeira da Cunha, garantiu hoje que a transportadora aérea angolana ultrapassou a “inesperada retirada” da Emirates da administração da companhia estatal sem alterações profundas nos quadros. Então – se eles até não fazem falta – o acordo com os árabes serviu, ou servia, para quê? A posição consta de uma nota da TAAG sobre o processo que se seguiu à decisão da Emirates, que a 10 de Julho anunciou, de forma unilateral, o fim do acordo com o Governo angolano para…
Leia maisCulpados? Emirates, como
não poderia deixar de ser
O Governo angolano criticou hoje a “forma brusca” como a Emirates terminou a parceria de gestão da TAAG, justificando não nomear já um novo conselho de administração para a transportadora aérea de bandeira devido à proximidade das eleições gerais. A posição foi assumida, em comunicado distribuído à imprensa, pelo Ministério dos Transportes de Angola, recordando que esta parceria, envolvendo um contrato de gestão da TAAG pela Emirates em vigor desde 2015, visava dotar a companhia angolana de uma “gestão profissional de nível internacional, libertando-a de problemas de eficácia e eficiência…
Leia maisEmirates abandona a TAAG
e corta voos para Luanda
A transportadora aérea Emirates anunciou hoje o “fim imediato” do contrato de concessão para gestão da companhia de bandeira angolana TAAG face “às dificuldades prolongadas que tem enfrentado no repatriamento das receitas” das vendas em Angola. Numa declaração à Imprensa, em Luanda, a transportadora refere igualmente que está a “tomar medidas no sentido de reduzir a sua presença em Angola” e que a partir de hoje reduz de cinco para três o número de frequências semanais para Luanda. Angola vive desde 2014 uma crise financeira e económica decorrente da quebra…
Leia maisRacismo na TAAG
Peter Hill, presidente da TAAG, tem dito que reduziu em 70 milhões de dólares as despesas da companhia. É uma, mais uma, mentira. O que ele fez foi tirar aos angolanos para dar aos estrangeiros. Neste momento a direcção da TAAG está toda povoada de estrangeiros, que ganham em divisas, daí a acusação de que Peter Hill não gosta de pretos. Esse sentimento crescente aliado à não promoção de muitos pilotos angolanos bem como o abandono de outros, está nesta base de uma contestação que tende a ter cada vez…
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