Falta privatizar o… MPLA

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o progresso na privatização de empresas em Angola “deverá continuar lento” e que o objectivo de vender “195 activos até 2022 pode ser difícil de alcançar” devido aos prejuízos destas empresas. Será que a PGR do MPLA irá processar, até porque no caso não há imunidade, a EIU por esta a pôr em causa as ordens superiores do seu Presidente? “O progresso na privatização deverá continuar lento, e o objectivo do Governo de vender 195 activos até 2022 pode ser difícil de alcançar,…

Leia mais

Privatizar um Estado que
deve ser de todos é crime

A toponímia do actual governo não difere da do anterior, pelo contrário, curou de repristinar o que este tinha de pior, aumentando a dose de raiva, ódio, assassinatos de carácter moral e físico e julgamentos selectivos, contra os adversários internos e externos, para gáudio de uma justiça partidocrata, superiormente capitaneada. Por William Tonet Nessa óptica, o executivo parece fadado em vender o país ao capital estrangeiro, numa cumplicidade com o caos, a fome, o desemprego, a inflação, a alta taxa do câmbio, num apologético crime contra a economia e a…

Leia mais

O MPLA descobriu (aiué!) a receita da pedra filosofal

O Governo angolano afirmou hoje que o Programa de Privatizações (ProPriv), que compreende 195 empresas públicas, vai contribuir para aumentar os níveis de emprego e a eficiência das empresas do país, “reduzindo gradualmente os custos de produção”. Só falta afirmar que, como dizia Agostinho Neto, ao fim de 44 anos o importante é resolver os problemas do Povo. Resolver ou, como é marca registada do MPLA, acabar com o… Povo. “P romover o crescimento de Angola, promovendo o investimento privado e o aumento dos níveis de emprego no nosso país,…

Leia mais

Chusma de incompetentes escapa às… privatizações!

O Governo angolano terá “provavelmente” de rever o Orçamento Geral do Estado se o preço do petróleo continuar abaixo da estimativa de 68 dólares, admitiu hoje a secretária de Estado para as Finanças e Tesouro. Vera Daves também anunciou que o plano de privatizações preparado pelo Governo envolve sectores como as telecomunicações, petróleo, banca e agricultura. Por privatizar ficará, por falta de interessados, a chusma de incompetentes que atolam o MPLA/Estado. “Q uando apresentámos o Orçamento na Assembleia pensámos que estávamos a ser conservadores na estimativa do preço do barril…

Leia mais

Aí está a (tão) propalada “Operação Regeneração”

A petrolífera angolana Sonangol apresenta hoje em Luanda a sua versão da “Operação Regeneração”, precisamente três meses após o Presidente João Lourenço ter aprovado a reestruturação para a ajustar à nova organização do sector dos petróleos em Angola. Saturninamente falando, chama-se “Programa de Regeneração”. A cerimónia de lançamento do “programa” decorre no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), em Talatona, na zona de Luanda Sul, e conta com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino. A 15 de Agosto último, João Lourenço decretou…

Leia mais

Só mudar os donos não é,
nem significa, privatizar!

A Economist Intelligence Unit (EIU) defende que o processo de privatizações em Angola tem de ser bem gerido e alertou para a “crescente preocupação” sobre as ligações entre os destinatários das vendas das empresas e o Presidente da República. Será que este alerta, este aviso, vai levar João Lourenço a exonerar a EIU? Como estaria Angola a reagir à crise económica e financeira se a Sonangol tivesse sido privatizada e, por isso, deixasse de estar sob a alçada (mesmo que incorrecta) do Estado? Seria possível, se esta empresa estratégica fosse…

Leia mais

Privatizar? Sim, mas com clareza e… consciência

O nosso País – Angola – começou a fazer, do ponto de vista da ordem discursiva, o jogo do capitalismo, na sua versão mais hegemónica, nas décadas de 1990, sem com isso ter construído, até agora (perto de três décadas depois), algum património histórico baseado em práticas de privatização dos meios de controlo e produção económico. Por João Ngumbe (*) Uma configuração que em si já parece justificar o argumento de que até antes do novo governo do MPLA liderado por João Lourenço (JLo) (com sinais claros rumo às privatizações)…

Leia mais

Sai uma privatização para
a mesa de peritos (do MPLA)

O processo de privatização das empresas públicas, iniciativa que será apreciada em breve pelo Executivo, vai permitir que as mesmas sejam mais eficientes, rentáveis e geradoras de mais postos de trabalho, afirmou hoje, em Luanda, a secretária de Estado para Finanças e Tesouro, Vera Daves. A secretária de Estado, que não apontou as empresas a serem privatizadas (isso depende dos interesses estratégicos de domínio do país por parte do MPLA), explicou que o processo implica uma radiografia às instituições, melhorar processos e estruturação, para que contribuam no desenvolvimento da economia…

Leia mais

Depois da fase de exonerar,
o Governo agora pretende

O Governo angolano pretende cortar para metade os subsídios anuais às empresas do Sector Empresarial Público (SEP) e concluir a privatização de pelo menos 20 unidades não estratégicas, nos próximos quatro anos. Com a fase das exonerações a perder fôlego, urge continuar a alimentar a ingenuidade do Povo. A pretensão consta do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, aprovado pelo Governo e publicado oficialmente no final de Junho, contendo um conjunto de programas com a estratégia governamental para o desenvolvimento nacional na actual legislatura. O documento define o objectivo de…

Leia mais

Governo quer privatizar 74 empresas públicas

O Governo angolano prevê privatizar 74 empresas públicas a médio prazo, sobretudo do sector industrial, processo que entre 2013 e 2017 permitiu um encaixe financeiro para o Estado de quase 20 milhões de euros. A informação consta do prospecto da emissão de ‘eurobonds’ de 3.000 milhões de dólares (2.500 milhões de euros), a 10 e 30 anos e com juros acima dos 8,2% ao ano – concretizada pelo Estado angolano este mês -, que foi enviado aos investidores. No documento de mais de 200 páginas de suporte à operação de…

Leia mais