As nossas crianças gostam muito de brincar com o Senhor Cabeça de Batata. Talvez tenha sido esse o principal motivo porque José Eduardo dos Santos escolheu uma “batatáceo” para dirigir o Jornal de Angola, tentando distrair os angolanos. Por Domingos Kambunji É por isso que muitos classificam o pasquim oficial como um órgão de propaganda que usa a lógica da batata para explicar o inexplicável, para disfarçar o indisfarçável, para raciocinar com uma lógica escatológica. O “Mister Potato Head “ do MPLA lançou-se agora na missão, impossível, de tentar demonstrar…
Leia maisCategoria: Opinião
A coisificação do povo angolano
O ano eleitoral é o momento supremo para afirmação do poder popular, pois é nessa altura em que o poder real se encontra na rua, nas mãos do seu verdadeiro detentor – o povo – e tem novamente a oportunidade de decidir a quem conceder o seu poder para, em seu nome apenas, gerir o Estado. Por Sedrick de Carvalho Porém, é imperioso que o sistema eleitoral seja justo e transparente para que o poder do povo não seja usurpado por quem não mereceu, nas urnas, a confiança do povo…
Leia maisBasta! Este não é o meu MPLA
Peço as minhas desculpas a todos pela minha frontalidade, mas felizmente fui, sou e serei sempre assim. Doa a quem doer e que sofra quem sofrer. Como militante que sou do verdadeiro MPLA, e tendo como o principal lema: O importante é resolver os problemas do Povo, não tenho como esconder a minha revolta. Por Jorge Correia Revolta pela falta de respeito, falta da verdade com tantas e tamanhas mentiras, que os governantes e donos do MPLA que eles comandam têm para com o Povo Angolano e para com a…
Leia maisEstupidez e boçalidade
É revoltante, nojenta, muito porca, anti-democrática e anti-ética a campanha eleitoral, implementada e muito propagandeada pelos obedientes órgãos de propaganda oficial do re(i)gime angolano, para promover João Lourenço “Malandro” como herdeiro do trono. Por Domingos Kambunji O uso de imagens de crianças ou adultos com atrasos no desenvolvimento físico e de outro tipo, ou portadores de doenças degenerativas, para ilustrar as reportagens tendenciosas, fanáticas, promovendo o “Malandro” é lamentável. Essas pessoas merecem respeito e, sobretudo, confidencialidade. Só mentalidades boçais, estúpidas se servem dessas imagens para campanhas políticas em regimes despóticos…
Leia maisA oportunidade para “Um compromisso de Estado”
Depois de aproximadamente 38 anos como Presidente da República de Angola, o Senhor Engº José Eduardo dos Santos prepara-se para deixar o poder e todo envolvimento com a política nacional saindo pela porta do MPLA e do seu Comité Central. Por Abílio Kamalata Numa José Eduardo dos Santos sai desprezando todas outras sensibilidades nacionais que continuam a aguardar pela solução dos problemas criados pelo legado do Dr. António Agostinho Neto (com a cultura herdada do sistema de partido único e da República Popular de Angola, a guerra pós-colonial, o 27…
Leia maisRecados de Cabinda para o candidato João Lourenço
Constou-me que está para breve a visita a Cabinda do senhor João Lourenço no âmbito da sua apresentação como candidato presidencial do MPLA. Já se pode ver algumas movimentações da praxe a que nos habituaram nestas ocasiões com o mesmo intuito de sempre: falsificar a verdade das coisas para dar uma ilusão óptica aos visitantes. Por Raul Tati Creio ser esta visita uma oportunidade para fazer uma reflexão política séria sobre a realidade profunda desta província ultramarina de Cabinda, longe das banalidades e da opacidade do discurso oficial. Para começar…
Leia maisO Malandro
A sensação que João Lourenço, mais conhecido por Malandro, quer transmitir, nos seus discursos de muita bazófia, é de que não é cúmplice da rebaldaria e cleptomania, não viveu em Angola nem fez parte do governo do MPLA nos últimos 41 anos. Por Domingos Kambunji Nesse período de tempo talvez tivesse andado a viajar pelos sete mares e cinco continentes, regressando ontem de manhã a Luanda e inscrevendo-se como militante do MPLA ao princípio da tarde. A meio da tarde teve conhecimento de parte da triste realidade social angolana. É…
Leia maisO silêncio também fala
A adopção do silêncio como forma de encarar os problemas sobre responsabilidade directa do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, tem sido muito contestada por várias individualidades ligadas a diversos sectores da sociedade. E têm razão! Por Sedrick de Carvalho Vamos apenas nos centrar em José Eduardo dos Santos no plano militar, enquanto Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, para rever algumas acções criminosas em que o presidente optou pelo consentimento silencioso. Quando Hilbert Ganga foi morto por Desidério Patrício, soldado da Unidade de Segurança Presidencial (USP), no dia 13…
Leia maisAs crónicas do Vi(ti)nho
O leitor espera sempre que um jornalista seja inteligente, independente e objectivo. Não que seja um parasita activo, confundindo ética com uma conduta patética, como é o caso do Vitinho, o boçal director adjunto do pasquim oficial, também conhecido por Pravda. Por Domingos Kambunji É triste quando um boçal é obrigado a defender quem fez e faz tanto mal. Por mais máscaras que o Vitinho use para tentar apresentar-se como jornalista, todos percebem que ele é um reles oportunista, um enorme vigarista. O Vitinho anda, com toda a certeza, a…
Leia maisEm defesa do perdão económico e financeiro
Considerando que as grandes potências globais nunca estiveram conformadas com o direito a livre escolha de orientação politica do povo Angolano. E acima de tudo isto, estavam os seus interesses, portanto a guerra em Angola foi também uma colisão dos interesses externos. Por António Marcelo Domingos (*) Extremos representados pelo que eu chamo como teoria dos dois triângulos, por uma lado o triângulo constituído pela UNITA, a ex-racista África do Sul, e os Estados Unidos em defesa da democracia e a implementação da economia de mercado, por outro lado o…
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