Após promulgação da Constituição de 1990, São Tomé e Príncipe realizou eleições multipartidárias pela primeira vez desde a independência. A Constituição entrou em vigor passado pouco tempo e a Assembleia Nacional, sem delongas, legalizou os partidos políticos da oposição. Candidatos independentes também foram autorizados a participar nas eleições legislativas de Janeiro de 1991. Por António Setas Desde essa data, a política dos sucessivos governos de São Tomé e Príncipe desenvolveu o seu desempenho no quadro de uma República semipresidencialista democrática representativa, segundo a qual o presidente da República é o…
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O estertor do MPLA
O bureau político do MPLA (partido que “só” está no poder em Angola desde 1975) criticou hoje duramente o lançamento em Portugal de um livro sobre aquele partido e o primeiro Presidente angolano, Agostinho Neto, queixando-se de uma nova “campanha de desinformação”. Depois de estrebuchar chegou a fase do estertor. Por Orlando Castro Em causa está o livro “Agostinho Neto – O Perfil de um Ditador – A História do MPLA em Carne Viva”, do historiador luso-angolano Carlos Pacheco, lançado publicamente em Lisboa a 5 de Julho, visado no comunicado…
Leia maisTudo (também) em família
O candidato apoiado pelo Governo de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, foi eleito no domingo Presidente da República do país à primeira volta, anunciou hoje a Comissão Eleitoral Nacional. Evaristo Carvalho obteve 50,1 por cento dos votos, contra 24,8 por cento de Manuel Pinto da Costa, actual Presidente, que concorria a um segundo mandato, e 24,1 por cento de Maria das Neves (apoiada pelos partidos da oposição parlamentar), segundo os dados publicados na página na internet da Comissão Eleitoral Nacional de São Tomé e Príncipe. Segundo o presidente da…
Leia maisFalta de divisas corta as asas à TAAG
A transportadora aérea estatal angolana, TAAG, admitiu hoje que enfrenta “sérias dificuldades” para cumprir as “obrigações contratuais” com fornecedores e credores, devido à conjuntura em Angola, nomeadamente a falta de divisas. Asituação é admitida num comunicado divulgado hoje pela transportadora, confirmando – como o Folha 8 noticiou – a suspensão da compra, com recurso a moeda nacional angolana, o kwanza, de bilhetes para viagens com destino a Luanda e o início no exterior do país. “Tendo em consideração a crise económica que assola a República de Angola”, que tem criado…
Leia maisO jornalismo (ainda) existe!
Gostamos (por defeito de fabrico) de manter viva a peregrina ideia gerada e nascida em Angola, de que não se é Jornalista sete horas por dia a uns tantos kwanzas, dólares ou euros por mês, mas sim 24 horas por dia… mesmo estando desempregado. Por Orlando Castro Reconhecemos, contudo, que essa é uma máxima cada vez menos utilizada e, até, menosprezada por muitos dos que mais recentemente chegaram a esta profissão e, até, pelos que há muito vagueiam pelas redacções mas que só agora estão (se é que estão) a…
Leia maisCom Deus e com o Diabo
Noticia a Angop que um acordo de cooperação no domínio da saúde, que abrange a prestação de serviços e a formação de quadros, foi rubricado hoje, em Luanda, entre o Ministério da Defesa Nacional e a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST). Por Orlando Castro Um acordo de cooperação no domínio da saúde… e quem representa o regime de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, é o ministro da… Defesa? O referido acordo foi assinado pelo ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, e pelo…
Leia maisAmnistia é reserva da Assembleia ou do Presidente da República?
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na condição de Titular do Poder Executivo, enviou à Assembleia Nacional, uma proposta de lei de amnistia, para extinguir a responsabilidade criminal de ilícitos julgados e condenados e, ainda, pasme-se, os que estejam em fase de julgamento, cujas penas sejam (supostamente) de até 12 anos de prisão, numa clara violação ao princípio de presunção de inocência. Por William Tonet Fazer uma lei que define um quadro amnistiável para crimes ainda em julgamento e, portanto, sem sentença transitada em julgado, não lembraria ao…
Leia maisOs 20 anos de total (in)existência da CPLP
No mundo lusófono existe uma “coisa” que agora festeja 20 anos de completa inoperacionalidade, 20 anos de (in)existência. Chama-se CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e nada mais é, hoje, do que um elefante branco. Por Orlando Castro AComunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sobretudo devido ao incremento (ou será excremento?) dado pela Guiné… Equatorial, tem estado na ribalta. Faz agora 20 anos mas não passou, apesar da idade, de um nado-morto. Segundo o saudoso Vasco Graça Moura, na altura presidente do Conselho de Administração da Fundação…
Leia maisSONANGOL a saque total
O país não está bom, como resultado de uma direcção partidocrata, obtusa no projecto de gestão da coisa pública. Nos próximos dias, depois de mais um regabofe, poderemos assistir à neocolonização da maior empresa pública do país, a SONANGOL. Por William Tonet Neocolonização por uma legião de expatriados estrangeiros, capitaneados pela empresária privada, filha do presidente Eduardo, que lhe conferiu poderes “extra large–XXXL”, para esconder as suas debilidades de gestão, resguardada na capacidade de terceiros principescamente remunerados, com base no dinheiro público. A lógica assente no paliativo visa, desde 1975,…
Leia maisArruaça do MPLA em Lisboa
A intolerância política e o desrespeito pelas opiniões contrárias ao regime angolano levou um grupo de mais de uma dezena de militantes do MPLA em Lisboa, Portugal, a boicotarem o lançamento de um livro crítico ao presidente Agostinho Neto. Por Pedrowski Teca O incidente ocorreu a partir das 18 horas, na terça-feira, 5 de Julho, no Auditório da Torre do Tombo, na Alameda da Universidade, em Lisboa, onde o historiador luso-angolano, Carlos Pacheco, divulgou a sua obra intitulada: “Agostinho Neto – o perfil de um ditador: A história do MPLA…
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