A história, este irreversível movimento do tempo, não mente, dados, factos, feitos e defeitos, ainda que, por vezes, regimes, ditadores e fascistas a tentem adulterar. Em todas as épocas assiste-se ao percurso de homens com carisma, retórica ou capacidade de liderança, na mobilização dos povos, para a libertação do jugo colonial ou da tirania fascista, que, chegados ao poder, uns, se transformam, pela negativa. Alguns, até ousam, deixar obras faraónicas, outros carimbos de sangue, como marcas do consulado. Por William Tonet O MPLA, partido que sem eleições deveriam realizar-se ao…
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Editorial por William Tonet
Ditadura já tem rosto identitário
O sistema nunca esteve tão ostensiva e desavergonhadamente comprometido em “assassinar” a finada ditadura gourmet de Dos Santos, na convicta disposição de privatizar o Estado, a favor do capital estrangeiro e da pequena clique ligada ao MPLA. Por William Tonet A aposta é dar o ouro ao bandido, garantindo da parte deste uma faustosa renda, depositada no estrangeiro, e a manutenção de um Poder efémero e decorativo que desabará tão logo os novos colonizadores estrangeiros, por exemplo libaneses com nacionalidade americana, cortem os fios que fazem a marioneta parecer ter…
Leia maisO maior cego é aquele que não quer ver
A corrupção está viva, muito activa e, desgraçadamente, já gastou mais dinheiro, nos últimos anos, quando o objectivo principal, segundo o novo presidente, era o de arrecadar, os milhões na posse dos corruptos do seu partido, a quem apelidou de marimbondos. Por William Tonet Agostinho Neto, que comemorará aniversário e surge como ídolo de uma parte dos angolanos do MPLA, não está imune as críticas de corrupção, no seu consulado, ao instituir as lojas do povo e as lojas dos dirigentes, tanto assim é que corre notícia, vinda da Suíça…
Leia maisPeculato judicial escabroso
O Juiz do Tribunal Supremo, Pitra, em obediência à visão e estratégia do Presidente da República e do MPLA, João Lourenço, quanto ao combate aos crimes de corrupção e afins, praticado por agentes públicos, destapou a podridão escondida por debaixo do tapete pernicioso, que cobre o país, nos últimos três anos, onde os órgãos de soberania, a “contrarium sensu” de Charles – Louis de Secondant – barão de Montesquieu”, estão reféns de um homem, sem o escrutínio do poder judicial e legislativo. Por William Tonet A sentença proferida, pelo juiz…
Leia maisPresidente “adepto” da inquisição e do cárcere
O Presidente da República, João Lourenço, baseado na legitimidade constitucional, decidiu não promulgar o novo Código Penal, devolvendo-o à Assembleia Nacional, para os deputados reapreciarem e agravarem alguns artigos deste importante documento, fiscal das ilicitudes criminais, cometidas por agentes públicos no exercício de funções. Por William Tonet Na justificativa, argumenta pretender partilhar “reflexões e preocupações”, sobre a norma de alguns artigos, que devem ser agravados, no quadro da probidade pública e do que considera “compromisso nacional com a prevenção e o combate à corrupção a todos os níveis”. Infelizmente, o…
Leia maisCovid-19 tornou-nos imortais
Hoje é hora de cada um perguntar se devemos, ou não, agradecer ao Titular do Poder Executivo (governo unipessoal), por nos ter, em tão pouco tempo, tornado imortais. IMORTAIS, sim! Malária, paludismo, febre amarela, diarreias, doença do sono, gota…? Ora, ora! Por William Tonet A invulgar energia governativa, em concentrar recursos financeiros públicos, exclusivamente, para a importação de medicamentos, material gastável e recursos humanos, para atender os infectados do COVID-19 parece demonstrar que todos quantos sobrevivam a esta pandemia, estarão imunes às outras endemias e doenças. A fome, diariamente, mata…
Leia maisUm olhar, olhando, sem ódio
É recorrente, ao final de cada texto, ser alvo do legítimo escrutínio de gregos e troianos (e até de outros), sobre a valência e oportunidade do mesmo, no actual contexto de crise económica, financeira, de Covid-19 e social. Oiço, cada observação, aceitando de forma pacífica e prazerosa este farfalho cúmplice da democracia, calcinada, convictamente, em mim. Por William Tonet O unanimismo é pernicioso, nas sociedades plurais, mas ainda assim, deve ser escutado, mesmo que se assemelhe às águas putrefactas, de qualquer irresponsável pântano de esquina, responsável pela “produção” de mosquitos,…
Leia maisA esperança foi a última, mas já morreu!
O dia destapou uma triste, cruel e incontornável realidade: João Lourenço “assassinou” o que restava de esperança sobre a consolidação da ténue democracia, implantada, em 1992 (face à resistência militar da UNITA), com a ascensão e entronização de um método inovador de ditadura. Por William Tonet 1.Sem justiça, não há democracia! Com justiça partidocrata, refém de uma só vontade, não há democracia! Um Tribunal Constitucional com 11 magistrados, sendo 10 do MPLA, não opera com isenção, imparcialidade e sentido de justiça, que o diga o PRA-JA. O seu coordenador, Abel…
Leia maisSupermercado da fé ataca soberania de Angola
Porra! Porra! É demais, é mesmo canibalesco, o silêncio cúmplice. Por isso hoje, aqui e agora, manifesto a minha indignação ante a aselhice da elite assimilada, complexada e inculta, que nos (des)governa, ante os insultos diários passados na comunicação social, por uma seita religiosa estrangeira, accionista do maior supermercado da fé a operar, com requintes de malvadez diabólica, no território nacional. Por William Tonet Dá nojo, revolta, vontade de partir para a retaliação… verbal, ao assistir, dia após dia, aos ataques dos comerciantes brasileiros da fé, nas emissões na TV…
Leia maisNota (mais) ofensiva às vítimas do navio 270577
Uma decisão. Uma vontade. Um eterno unanimismo. Uma nota. Uma (mais uma) megalomania responsável por despesa financeira desnecessária, quando se deveria atender ao tsunami da fome e miséria que assolam 20 milhões de pobres e cerca de 2,5 milhões de desempregados. Por William Tonet Estimado Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço: Com o respeito que lhe tenho, por amor a Angola e aos autóctones angolanos, depois de ver as milionárias notas “netoianas” fiquei com a nítida sensação de haver uma espécie de covil de “víboras” venenosas, no seu gabinete.…
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