Porra! Porra! É demais, é mesmo canibalesco, o silêncio cúmplice. Por isso hoje, aqui e agora, manifesto a minha indignação ante a aselhice da elite assimilada, complexada e inculta, que nos (des)governa, ante os insultos diários passados na comunicação social, por uma seita religiosa estrangeira, accionista do maior supermercado da fé a operar, com requintes de malvadez diabólica, no território nacional. Por William Tonet Dá nojo, revolta, vontade de partir para a retaliação… verbal, ao assistir, dia após dia, aos ataques dos comerciantes brasileiros da fé, nas emissões na TV…
Leia maisCategoria: Aqui Falo Eu
Editorial por William Tonet
Nota (mais) ofensiva às vítimas do navio 270577
Uma decisão. Uma vontade. Um eterno unanimismo. Uma nota. Uma (mais uma) megalomania responsável por despesa financeira desnecessária, quando se deveria atender ao tsunami da fome e miséria que assolam 20 milhões de pobres e cerca de 2,5 milhões de desempregados. Por William Tonet Estimado Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço: Com o respeito que lhe tenho, por amor a Angola e aos autóctones angolanos, depois de ver as milionárias notas “netoianas” fiquei com a nítida sensação de haver uma espécie de covil de “víboras” venenosas, no seu gabinete.…
Leia maisAssassinem-me, covardes!
Eu sou uma gota, no oceano, não uma pedra no vosso sapato. Eu amo Angola, bato-me com todas as forças, para a implantação de um projecto de sociedade, onde todos os angolanos e não só os angolanos do MPLA se revejam. Outros amam, apenas o poder e o dinheiro de Angola para fins inconfessos. Se dizer a verdade é um crime, então, assassinem-me, em 2020, uma vez estarem arrependidos, de não o terem feito em 1977! Por William Tonet Qual é a razão do Bureau Político do MPLA, partido que…
Leia maisConstituição proíbe João Lourenço de ser presidente do MPLA
A Constituição nos países sérios é um documento solene, cuja estrutura normativa estabelece os órgãos, a independência e as regras pelas quais todos devem obediência, respeito e cumprimento obrigatório. O poder legislativo é o seu guardião e o Chefe de Estado o principal garante da sua aplicabilidade e cumprimento. Por William Tonet Infelizmente, Angola, não é um Estado sério, de direito e democrático, pois, faz parte dos Estados onde a partidocracia é uma instituição de engenharias ideológicas fraudulentas de manutenção de poder e que, para atingir esse fim, não olha…
Leia maisTomás é preso político, Chivukuvuku partidário
A Justiça em Angola vai mal, muito mal e com clara tendência para piorar (se tal ainda é possível), e os cidadãos que não sejam do MPLA, como Abel Chivukuvuku (impedido de formar um partido), ou sendo deste partido, não caiam no goto do (querido) líder (supremo), como Augusto Tomás (acusado sem provas), não podem esperar muito dos tribunais, Supremo e Constitucional, convertidos, em pleno século XXI, em autênticas arenas, que orgulhosamente, “represtinam” as leis dos tristemente célebres períodos do império Romano e da inquisição. Por William Tonet No dia…
Leia maisMentiras, histórias & mentirosos
Eu tenho memória! Os mentirosos, não! As vítimas do 27 de Maio de 1977, tal como as do nazismo de 1945, têm memória! Um regime que encobre crimes de Estado, por 43 anos, finge não ter memória, apenas para branquear os crimes hediondos: cerca de 80.000 (oitenta mil) vítimas, barbaramente assassinadas, pela polícia política de Agostinho Neto: DISA, de Maio de 1977 a 1979, por motivações ideológicas, no seio do MPLA. Por William Tonet O ministro da Justiça, Francisco Queiroz , não tem memória, pior, mostrou, no dia 28 de…
Leia maisCamaradas. Comandante
Eu vos louvo! Nós vos louvamos! Camaradas…. Eu me vergo à vossa memória! Nós nos vergamos! E, nesta intercepção, de Maio de 2020, tenho a grata honra de dizer, ter a maioria, dos camaradas sobreviventes resistido, a contínua perseguição institucional dos mesmos algozes (nossos ex-camaradas), alcandorados no poder, aqueles que, para nossa tristeza colectiva, roubaram o melhor de cada um de vocês, naqueles fatídicos dias de Maio 1977: o sorriso, a lágrima, a potencialidade de pensar Angola, a vida! Por William Tonet Mas pese a transição e mudança dos métodos…
Leia maisEstado da Lei Marcial
impõe razão da força
A Polícia Nacional é acusada de ter assassinado, em hasta pública, em todo o país, desde a implantação do estado de emergência: 20 de Março – 3 Maio, mais de 35 cidadãos acusados de serem delinquentes, altamente perigosos, superando em mais 99,9%, as mortes causadas pelo coronavírus: 2 mortos, que tem sido o grande aliado, para o cometimento desses hediondos crimes. Luanda lidera, tendo nos dias 2 e 3, registado 6 (seis) assassinatos durante o dia, sendo o último na via Expressa. Por William Tonet No interior, entre os assassinatos…
Leia maisIndependência editorial do Folha 8 vista como um crime
A discriminação contra o Folha 8 continua, ao fim de 25 anos de existência, a fazer morada no sector executivo ligado à Comunicação Social, numa clara demonstração de não haver distâncias entre o cinismo verbal e a prática diária. Por William Tonet Os governantes dizem haver, com a chegada de João Lourenço ao comando do partido que nos governa desde 1975 e, por essa via, à Presidência da República, uma maior abertura do apregoado “novo paradigma”, mas, afinal, tudo não passa de uma “tipóia esclavagista mental”, escancarada, em primeira mão,…
Leia maisTraidores & traição
aprovam clemência
O homem (inclui, jovens e mulheres) ao longo da vida tem momentos positivos e negativos, que a memória não pode esquecer e se recusa a apagar, sem o devido e competente julgamento. O 27 de Maio de 1977, para uma grande maioria de autóctones angolanos de todas as matizes deixou marcas indeléveis difíceis de serem apagadas, rasgadas, minimizadas ou traídas, sem uma séria e honesta discussão entre as partes. Por William Tonet O 27 de Maio de 1977, não foi um conflito armado. Incluí-lo neste capítulo é, no mínimo, falsidade…
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