O crime de estelionato político eleitoral

A tribo política governante teima em não sair da lógica da batata na lei da batota, quer no período eleitoral como no pós, ao não vincar as promessas e compromissos assumidos entre candidatos-políticos e eleitores-cidadãos. Por William Tonet Desde a inviabilização dos Acordos de Alvor (assinados em 1974, entre as novas autoridades portuguesas – capitães de Abril -, FNLA, MPLA e UNITA), com o beneplácito dos comunistas portugueses, que o MPLA vem prometendo, iludindo e abocanhando a confiança dos povos, mas defraudando-o, com a vã promessa de amanhã ser diferente.…

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Domingo de Páscoa. João deveria pedir… desculpa!

Hoje é dia de desapego. É dia de olhar, até ao limite do horizonte e abrir a mente e o coração, para o reencontro com o sonho divino. Hoje é Domingo de Páscoa. Como chefe indígena, no espírito da fé, da união do perdão e a preocupação de servir, Angola, os seus autóctones e a todos que a escolheram como Pátria, recomendo… Por William Tonet  Uma forte intercessão, para a união de todas as almas desavindas, a subirem o pedestal da humildade cristã, para abraçarem o objectivo maior: justiça, reconciliação,…

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Quando o mal tem estatuto supera a razão

A política angolana anda de pantanas e os políticos de pantufas, para graça dos actores principais e desgraça da maioria dos autóctones que, cada vez menos impávidos e cada vez mais revoltados, assistem a um drama que os envolve e os ameaça comer… vivos. Falta a essa tribo, principalmente à que está no poder, noção (por mínima que seja) sobre o que é humildade de servir os cidadãos eleitores e a vaidade umbilical de se servirem do cargo que temporariamente ocupam. Por William Tonet O Folha 8 face ao interesse…

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País resvala na (des)ilusão

O País está, vertiginosamente, a abandonar a canoa da esperança depois desta ter dado a sensação de emergir da letargia e vícios partidocratas (implantados desde 1975). Depois de ter saído da doca seca, onde supostamente foi sujeita a uma reparação meticulosa, a canoa começou a meter água por todos os lados. Por William Tonet Ao que parece, os especialistas do estaleiro do MPLA taparam os buracos da embarcação anterior com material que retiraram de outras partes… fazendo novos buracos. Dir-se-ia que a estratégia foi a de, como agora se vê…

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Como o regime aldraba e manipula um povo pacífico

A Procuradoria-Geral da República (PGR) do MPLA, erradamente dita de Angola, garantiu que não fez qualquer acordo com o empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais que, depois de seis meses em prisão preventiva, foi posto em liberdade no dia 22.03.19. Então o que fez? Porque é que, então, Jean Claude de Morais esteve preso, se todos os contratos e a gestão dos fundos, por ele geridos, foram lícitos, segundo a análise e o veredicto da própria PGR? Se os contratos foram leoninos, que são aqueles que penalizam uma das partes,…

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Contornos inquinados da coisa política

No quadro da positividade da lei da vida, fui impelido, pela “Fogueira dos Jornalistas” e Fernando Guelengue, um dos seus rostos, a fazer uma interrupção, nos textos analíticos relativos à actual situação política, económica e social, onde o ódio, a raiva e a ausência de um pacto de regime, cega os novos autores. Por William Tonet Autores esses que, no pedestal de vaidades umbilicais e discursos do “eumismo”, preparam-se, para atirar o país para um abismo maior do que o actual, caso não haja inteligência e humildade para um “KRF”…

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“Operação Resgate” assassina zungueira

A brutalidade e boçalidade de agentes dos Serviços de Fiscalização e da Polícia Nacional, maioritariamente mal formados (como o Folha 8 denunciou sistematicamente) quanto à adopção de métodos republicanos de actuação junto dos cidadãos. Por William Tonet Se ao longo dos anos a Polícia já vinha agindo com brutalidade excessiva, com a implantação da, por muitos considerada, famigerada, “Operação Resgate”, decretada pelo Titular do Poder Executivo, aumentou exponencialmente a brutalidade no excesso das acções que têm sido levadas a cabo, culminou, no dia 12 de Março, com um dos mais…

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Confuso combate à corrupção ou alta podridão nas elites

O País clama por bom senso, cidadania, moral, ética, sentido de Estado e pedido de perdão, como gesto de humildade dos políticos governantes, na rota de curvarem o dorso e de um estender de mão nas rotas, para uma verdadeira reconciliação entre todos os angolanos, mais do que show-off, de uns, para o mais do mesmo. Por William Tonet Por muito que nos custe, o PASSADO não volta, pese todos os erros cometidos, a podridão da e na elite “emepeliana”, que defraudou o país, com o acumular de assassinatos selectivos…

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De derrota em derrota
até à derrota final

1. É uma vergonha o regabofe partidocrata. Vergonha se, convenhamos, os artistas (quase todos fraca qualidade) da nossa praça souberem o que isso significa. Por alguma razão existe um provérbio que nos recorda de que “quem não tem vergonha, todo o mundo é seu”. Mas é pena. Os protagonistas principais deveriam ser os primeiros, à luz da dignidade e da honra de ser servidor público, a dar o exemplo certo. Não o fizeram, não o fazem, não o farão. Por William Tonet 2. Sou impotente, mas consciente, ao ponto de…

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Cobardia e destruição

O presidente João Lourenço levantou, dissemo-lo várias vezes, alto (bem alto, embora a altura não seja sinónimo de eficiência e adequação às necessidades), a promessa, ou estratégia, de combate à corrupção. Foi meritório, em tese. Era mesmo isso que todos esperávamos, que todos continuamos a esperar. Por William Tonet Mas o grande problema foi, e é, o de a teoria da estratégia nem sempre (foi o caso) se coadunar com a realidade pragmática de um país gerido pelo mesmo partido desde a independência, onde os seus principais responsáveis blindaram, neste…

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