A administração da Televisão Pública de Angola (TPA) classificou hoje como “leonino e de carácter abusivo” o contrato que vigorou até final de 2017, com empresas de dois filhos do ex-Presidente angolano, para gestão do canal 2. Em comunicado, o novo Conselho de Administração da televisão pública, nomeado pelo chefe de Estado, João Lourenço, critica a forma como os contratos, que classifica como “altamente danosos”, com a Semba Comunicação e Westside Investiments, foram implementados desde 2007, envolvendo, além da gestão da TPA 2, também o canal internacional. “Apenas de acordo…
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Sim, sim chefe dos Santos
Tchizé tem (é claro!) todo
o direito a estar indignada
João Lourenço ordenou ao Ministério da Comunicação Social a retirada da gestão da TPA 2, canal público, à empresa Semba Comunicação e da TPA Internacional à Westside Investments. Quem pode… manda. Mas seria bom que o Presidente explicasse ao Povo se a medida foi, ou não, um ajuste de contas (a tocar o populismo) com a família Dos Santos. Por Orlando Castro Admitamos, mesmo que seja só em tese, que Angola é um Estado de Direito. Nesse caso, os contratos da Semba e da Westside eram ou não legais, respeitavam…
Leia maisTchizé diz-se difamada e arrasa João Lourenço
A deputada do MPLA Welwitschea dos Santos (Tchizé), filha do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos, diz-se difamada pela forma como foi rescindido o contrato de gestão do segundo canal da Televisão Pública de Angola (TPA). Em causa está a decisão, de 15 de Novembro, na qual o actual chefe de Estado, João Lourenço, ordenou ao Ministério da Comunicação Social a retirada da gestão da TPA 2, canal público, à empresa Semba Comunicação e da TPA Internacional à Westside. Desde o início de Janeiro que a gestão do canal…
Leia mais99.6% de cata-ventos
Os cata-ventos oportunistas têm memória curta e, por conveniência, sofrem de amnésia selectiva. Ainda não há muito tempo, em Agosto de 2016, no congresso do MPLA, José Eduardo dos Santos recebeu uma aprovação de 99.6% pelas suas políticas, atitudes, comportamentos e visão para o país. Por Domingos Kambunji Nada mais, nada menos: 99.6%! Dizem que a polícia secreta estava bastante decidida a investigar quem foram os 0.4% de traidores que não apoiaram o “Querido Líder”, o “Arquitecto da Paz”, o “Grande Mártir” que se “sacrificou” a estar no poder quase…
Leia maisManipulação e sacanice
dos acólitos do regime
Parte das declarações que Marcolino Moco prestou à TV Zimbo, e que a TPA potenciou por todos os meios, colocou-o no epicentro da política angolana. O MPLA pôs os decibéis da propaganda no máximo pelo suposto, mas falso, regresso do filho pródigo ao seu seio, passando-o de besta a bestial. Os angolanos, esses ficaram como um tolo no meio da ponte, temendo que afinal não exista ponte. Por Norberto Hossi “D e tão bem me conhecer, o Folha 8 sabe que eu não faria uma inflexão deste teor. Tratou-se de…
Leia mais“Cair como um patinho”
Numa dessas manhãs, concentrado sobre as teclas do meu lap top, para escrever alguma coisa, o telemóvel vibra e do outro lado me chamam de Domingos Florentino, meu heterónimo como autor de alguma poesia e ficção. Anunciam-me um convite para levantar na União dos Escritores Angolanos, associação de que sou membro, desde os anos 90 do outro século. Era para me juntar, no dia seguinte, aos outros homens de cultura e artes, sem cores partidárias, para ouvir uma palestra do candidato João Lourenço, sobre o programa do MPLA para esse…
Leia maisUNITA manda a TPA dar uma volta ao… bilhar grande
A UNITA recusou hoje conceder à televisão do MPLA uma entrevista com Isaías Samakuva, principal candidato do partido às eleições de 23 de Agosto, e vai prescindir da cobertura da TPA no resto das suas acções de campanha. Fez muito bem. Ser maltratado e aceitar umas migalhas seria beneficiar um infractor que, desde sempre, é um órgão de propaganda do regime. Em declarações à agência Lusa o mandatário de campanha da UNITA, Estêvão José Pedro Katchiungo, considerou que a TPA não está a dar um tratamento igual às forças políticas…
Leia maisSó o MPLA existe
A Human Rights Watch considera (já se perdem a conta às vezes que o fez) como “deveras preocupante” a forma como está a ser vedado à oposição em Angola o acesso aos meios de comunicação públicos (leia-se do regime/MPLA) do país, a duas semanas das eleições gerais de 23 de Agosto. “O acesso aos meios estatais públicos de informação por parte dos partidos políticos angolanos é deveras preocupante”, disse em declarações à agência Lusa Zenaida Machado, delegada da Human Rights Watch em Joanesburgo, na África do Sul, responsável na organização…
Leia maisMudam os “manaças”
mas a … essa é a mesma
Em Agosto de 2012 o então director adjunto do Pravda (Jornal de Angola), Filomeno Manaças, garantia que “o eleitor já sabia em quem votar”. Hoje, o sipaio que o substituiu, Victor de Carvalho, pode e deve dizer o mesmo. Quer queira, quer não, o eleitor vai votar no MPLA mesmo que ponha o X noutro partido. Por Veríssimo Kambiote Num compreensível panegírico ao patrão, Filomeno Manaças (hoje Director Nacional de Publicidade) explicava – como se isso fosse necessário – que Angola é o MPLA e o MPLA é Angola, relegando…
Leia maisManipulação da imprensa estatal a favor do MPLA
Um grupo de cidadãos angolanos anunciou a interposição de uma acção popular junto do Tribunal de Luanda, contra a comunicação social pública, denunciando o “favorecimento” ao MPLA, partido no poder em Angola, “em detrimento dos outros partidos”. A acção tem como pano de fundo a cobertura noticiosa das acções partidárias no âmbito da pré-campanha para as eleições gerais de Agosto, foi remetida ao Tribunal Provincial de Luanda no dia 20 de Abril e visa sobretudo a Televisão Pública de Angola (TPA), a Rádio Nacional de Angola (RNA) e o Jornal…
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