Dia negro para a justiça angolana

A justiça em Angola está, vergonhosamente, de luto. Viva a Ditadura! Viva a justiça do regime do rei Eduardo. A Ditadura mostrou as suas garras, para atemorizar as vozes, que clamam por Liberdade, Democracia e Justiça. O território, pese o dilema, ganhou novos heróis. Heróis jovens. Heróis que se bateram e batem pelos ideais consagrados na própria Constituição e Lei que o regime consagrou e vêm iludindo os cidadãos. Os nossos jovens, vão para os calabouços. Foram, algemados (não careciam, pois ninguém, consciente da sua inocência foge. É bíblico. Jesus…

Leia mais

Olho por olho, dente por dente

Como estadista de elevada craveira, segundo os seus sipaios, José Eduardo dos Santos vai paulatinamente reforçando aquela que foi a emblemática política colonial imortalizada no poema Monangambé de António Jacinto: fuba podre, peixe podre, panos ruins, cinquenta angolares e porrada se refilares. Por Orlando Castro E, pelo sim e pelo não, avisa que o regime não permitirá o direito à indignação aos que pensam que podem incendiar as ruas, trazer tumultos, rebeliões ou atentar contra o “querido líder”. Antigamente os angolanos comiam e calavam. Hoje só calam porque comida… nem…

Leia mais

FLEC/FAC “retoma via militar”

A direcção politico-militar da FLEC/FAC considera que o “resultado do silencio de Angola a todos os convites para o estabelecimento de um diálogo alargado com todas as forças vivas cabindesas com vista à negociação de um acordo para a paz para Cabinda”, revela a posição do regime do MPLA. “Assim, perante o silencio da Comunidade Internacional e muito particularmente de Portugal, França, Reino Unido, Estados Unidos da América, bem como da Organização das Nações Unidas, União Europeia e União Africana, cumprindo a missão conferida pelo povo cabindês a FLEC/FAC é…

Leia mais

E foi (+ ou -) assim o 4 de Fevereiro de 1961

A 4 de Fevereiro de 1961, cidadãos ligados ao MPLA, desencadearam um ataque contra a Cadeia de São Paulo e a Casa de Reclusão, em Luanda, dando início à luta armada que culminou com a proclamação da independência de Angola, em 11 de Novembro de 1975. Por Orlando Castro V árias fontes sustentam que deveriam participar no ataque cerca 2100 pessoas, mas as detenções efectuadas pela polícia política (PIDE) nos dias anteriores à acção, na sequência de denúncias, fizeram reduzir o número para pouco mais de 200 intervenientes. Diversas fontes…

Leia mais

Contributo para a história da revolta da Baixa de Cassange

A revolta da Baixa do Cassange. Assinala-se hoje, em Angola, este trágico acontecimento que ocorreu (até quanto à data não há certezas) no dia 4 ou 6 de Janeiro de 1961 e que na sua essencial resultou da sublevação dos trabalhadores da cultura do algodão. Por Orlando Castro ANTECEDENTES DA SUBLEVAÇÃO DA BAIXA DO CASSANGE O tenente coronel António Lopes Pires Nunes, no livro “Angola 61 – Da Baixa de Cassange a Nambuangongo” (Editora Prefácio) conta que “durante as operações de pacificação da Baixa do Cassange, o major Rebocho Vaz,…

Leia mais

A Primavera anda por cá

A investigadora Rebecca Engebretsen, da Universidade de Oxford, considera que se a classe média em Angola continuar a perder poder de compra isso pode desencadear perturbações sociais e políticas como aconteceu em vários países na Primavera Árabe. “U m decréscimo no poder de compra do grupo que detém o poder em Luanda pode desencadear perturbações sociais e políticas, como aconteceu noutros países durante a Primavera Árabe”, escreveu a investigadora Rebecca Engebretsen numa análise publicada na AllAfrica Global Media. Para esta doutoranda em Oxford, o Governo angolano (do MPLA, no poder…

Leia mais

(Mais) um ano duro

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Governo de Angola “tem um ano duro pela frente” porque vai ter de responder às expectativas da população apesar de ter menos receitas fiscais e espaço de manobra. “O Governo tem um ano duro pela frente, porque vai ter de responder às expectativas cada vez maiores, mas tem um nível de receitas mais baixo e menos espaço de manobra orçamental”, escrevem os analistas da unidade de análise económica da revista britânica ‘The Economis’. Numa análise ao Orçamento do Estado para 2016, enviada…

Leia mais

Recessão e tensão social

A descida do preço do barril do petróleo para níveis próximos dos fixados no orçamento rectificativo 40 dólares está a fazer tremer os alicerces da estabilidade económica de Angola e pode colocar o país, no último trimestre deste ano, à beira de uma recessão técnica. O alerta, da autoria do reputado economista Alves da Rocha, coincide com a baixa para 3,5%, contra os 4,7% inicialmente previstos, da perspectiva de crescimento económico de Angola para este ano. Se, no passado, as receitas não petrolíferas atingiam os 700 milhões de dólares mensais,…

Leia mais

Má instrução do processo não evita regresso dos Kupapatas à cadeia

Má instrução do processo não evita regresso dos Kupapatas à cadeia - Folha 8

O juiz do Tribunal Provincial do Lubango ordenou a devolução do processo-crime, apresentado pela Direcção Provincial de Investigação Criminal, da Polícia Nacional, por manifesta má instrução do auto de notícia. Por Walter Tchipoya No Lubango/Huíla “T ivemos de devolver os processos a DPIC, por terem vindo todos mal instruídos”, confirmou ao “F8 Online”, uma funcionária do Cartório. No final da manhã do dia 09.02, foram, em carrinha celular da Polícia Nacional, levados 12 kupapatas, presos desde o dia 07.02, acusados pelo crime de assuada (motim), previsto e punível pelo art.º…

Leia mais

Implosão à vista

Implosão à vista - Folha 8

Rafael Marques, em declarações à Lusa, diz que Angola está a dirigir-se para o “desastre político e social” e acusa o chefe de Estado, José Eduardo dos Santos de não ter diversificado a economia, cada vez mais dependente do petróleo. “N ós estamos a caminhar para um desastre político e social, porque ao invés de o Presidente se abrir ao diálogo e chamar outros sectores da sociedade no sentido de encontrarmos soluções comuns e inclusivas para se lidar com a crise, fecha-se cada vez mais”, afirmou Rafael Marques, acrescentando que…

Leia mais