Em Angola há de tudo: tortura, violações, impunidade, corrupção

Privação da vida e tortura pelas forças de segurança. Prisões arbitrárias. Violações dos Direitos Humanos. Impunidade. Corrupção. Onde? Em Angola. Quem diz? O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América. No relatório sobre a situação dos Direitos Humanos em 2017, agora divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano, é referido que em Angola, entre as “formas de punição cruéis”, continuam a constar casos de tortura e espancamento, em que alguns terminam mesmo em morte, por vezes levadas a cabo pelas autoridades. Limites à liberdade de reunião, associação e imprensa continuam…

Leia mais

Mudou o rei, não o reino

Expropriações de terrenos para projectos agro-industriais e repressão de opositores e jornalistas marcaram o ambiente social e político em Angola em 2017, com a crise económica em pano de fundo, refere o relatório anual da Amnistia Internacional (AI). Publicado hoje, o documento refere que a crise económica levou o governo angolano a adoptar um “modelo de desenvolvimento para mega projectos agro-pecuários, aquisição de terras em grande escala e expropriação de comunidades rurais, que colocam em risco os meios de subsistência das comunidades”. Vários problemas foram registados nas províncias do Cunene…

Leia mais

Esperança renovada
(é assim há… 42 anos)

A situação dos direitos humanos em Angola ainda preocupa, pois persistem ainda violações a vários níveis, mas a eleição do novo Presidente alimenta a esperança, com as promessas de combate à corrupção e à má gestão dos dinheiros públicos. Quem o diz é a Human Rights Watch, organização que ao longo dos anos tem desmascarado os crimes do regime que governa o país desde 1975. A consideração está contida no “Relatório Mundial 2018: Luta pelos Direitos Tem Sucesso”, de 643 páginas, elaborado pela organização Human Rights Watch, que analisa a…

Leia mais

Em benefício do MPLA, OPSA acorda tarde, muito tarde

O Observatório Político-Social de Angola (OPSA) lamentou hoje “a forma forçada e pouco humana” como as pessoas têm sido transportadas das aldeias, comunas e municípios “para encher comícios” eleitorais em muitas províncias. No tempo colonial chamavam-se “voluntários devidamente amarrados”. É uma designação que pode ser aplicada aos novos colonialistas do regime, o MPLA, que é useiro e vezeiro no uso da “razão” da força, assassinando a força da razão. Num documento denominado Pronunciamento sobre as Primeiras Semanas de Campanha Eleitoral, o OPSA, organização dedicada à promoção de debates, produção de…

Leia mais

E o vencedor foi o… MPLA

Aquilo que mais próximo estará (embora ainda a muitas léguas) de eleições livres e democráticas em Angola terá lugar dia 23. Tirando a previsível confirmação de que até os mortos vão votar (no MPLA), e de que haverá em algumas secções mais votos do que inscritos, tudo vai ser normal. É para isso que o regime e os seus parceiros, nomeadamente a sucursal do MPLA que dá pelo nome de CNE, tanto investiram. Nas eleições anteriores (2008 e 2012) a afluência em alguns círculos eleitorais ultrapassou os 100%. Em Agosto…

Leia mais

São mestres. Tudo os une
e (é claro!) nada os separa

A Human Rights Watch (HRW) disse hoje num relatório que tem provas de corrupção na família do Presidente da Guiné Equatorial e salienta que o país tem pouco tempo para usar o dinheiro do petróleo para combater a pobreza. Corrupção? Reconheça-se que Teodoro Obiang Nguema Mbasogo está, contudo, abaixo do nível do seu homólogo e amigo José Eduardo dos Santos… “A HRW encontrou provas de que os principais dirigentes do Governo têm interesses em empresas públicas que recebem contratos de construção, incluindo o Presidente e a sua família”, lê-se no…

Leia mais

Aprovação prévia do relatório sobre as eleições

Consta, veremos se é mesmo verdade, que haverá eleições em Angola em Agosto. Pelo andar da carruagem, o melhor é – para mão se perder tempo – a União Africana, a CPLP e a União Europeia fazerem já o relatório sobre as eleições de 2017 e mandá-lo, a tempo e horas, para ser aprovado pelo MPLA. É que as verdades em Angola têm prazo de validade e, se ultrapassado, constituem crime contra a segurança do Estado e até mesmo tentativa de golpe de Estado. Recordam-se, por exemplo, que o então…

Leia mais

O fim da escravatura está (mesmo) nas nossas mãos

Angola é considerado um “país não livre” pela organização não-governamental Freedom House que denuncia perseguições a jornalistas, activistas políticos e líderes religiosos angolanos. Ou seja, tudo hoje está como estava ontem e como estará amanhã. “O presidente José Eduardo dos Santos e o seu partido, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) mantêm um apertado controlo sobre o poder político e restringiu de forma significativa as liberdades civis durante 2015”, denuncia o relatório mundial da Freedom House hoje apresentado em Washington. O documento da organização não-governamental norte-americana acrescenta que devido…

Leia mais

Freedom House arrasa
mas a orgia continua

O relatório mundial da Freedom House demonstra preocupação sobre a influência de Angola (leia-se e entenda-se influência do regime angolano) nos meios de comunicação social portugueses atingindo jornalistas e provocando casos de auto-censura. Por Orlando Castro “O bservadores expressaram preocupação sobre a influência de Angola nos meios de comunicação social portugueses, realçando que a situação agravou-se nos últimos anos, altura em que os proprietários de empresas jornalísticas investiram na economia angolana”, refere o relatório mundial da organização não-governamental norte-americana Freedom House. Nova rectificação. Os proprietários de empresas jornalísticas portuguesas não…

Leia mais

Repressão chegou, viu e… ficou (será para sempre?)

Os direitos humanos em Angola foram afectados em 2016 pela “contínua repressão governamental” e pela “pior crise económica” vivida desde o fim da guerra civil. A denúncia parte da organização Human Rights Watch (HRW), que divulgou esta quinta-feira o seu relatório relativo a 2016. O documento também deixa alertas sobre violações de direitos humanos na Guiné Equatorial, em Moçambique e no Brasil. O documento refere que a crise provocada pela quebra da cotação internacional de petróleo pôs fim a uma década de forte crescimento do país, o segundo maior produtor…

Leia mais