Na sua edição de sexta-feira, 25 de Janeiro, sob o título “Rabelais impedido de deixar o País”, o Jornal de Angola, que continua a ser (pese a maquilhagem) o órgão oficial do regime, noticiou que o deputado Manuel António Rabelais viu gorada a sua intenção de se deslocar à Portugal por duas razões, supostamente verdadeiras: Ausência de autorização do Presidente da Assembleia Nacional e convocatória para prestar declarações à PGR, na próxima terça-feira, amanhã, portanto. A reacção, em comunicado, do deputado eleito na lista do MPLA, Manuel Rabelais, não se…
Leia maisEtiqueta: povo
MPLA decidiu. Funeral de Savimbi será a 6 de Abril!
O governo do MPLA, através do ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Pedro Sebastião, e a UNITA chegaram a acordo relativamente ao funeral de Jonas Malheiro Savimbi. Será a 6 de Abril, se bem que a UNITA pretendia outra data, concretamente o mês de Junho. Por Orlando Castro Como foi revelado pelo Governo, as cerimónias fúnebres do Presidente e fundador da UNITA, também subscritor do Acordo de Alvor (conjuntamente com Agostinho Neto e Holden Roberto) não terão honras de Estado, sendo que…
Leia maisO umbigo dos dirigentes e
o futuro dos guineenses
O exercício político na Guiné-Bissau, infelizmente, tem sido caracterizado ao longo dos anos, por iniciativas e acções de lesa-pátria, de conveniência, de interesses escusos, sobretudo, por parte dos principais partidos políticos, que ajudaram a promover e a impulsionar a cultura da impunidade, da corrupção, do clientelismo, do servilismo, em suma, da prostituição política, de homens e mulheres, guineenses, quer dos designados “políticos combatentes da liberdade da pátria e seus herdeiros”; “políticos analfabetos ou carismáticos”; “políticos djilas ou empresários” e “políticos paraquedistas ou doutores”, que definem e caracterizam algumas categorias de…
Leia maisMPLA sedou a nação
Se no vizinho Congo existe uma atmosfera estimulante, mesmo que não seja pelos melhores motivos – mas a verdade é que são as coisas más que espevitam as pessoas e tomam de assalto as redacções sedentas de notícias que alimentem a onda crescente de excitação da população – como existe no Gabão ou no Quénia, já o mesmo não se pode dizer de Angola. Nem para o bem nem para o mal. Por Brandão de Pinho Mais do que letargia e brandura parece que o MPLA ou o Governo descobriu…
Leia mais“Operação Resgate II”, numa esquina (muito) perto de si!
A Polícia angolana anunciou hoje que quer focar, este ano, as suas actividades na revisão e actualização do modelo de policiamento nas zonas urbanas, periféricas, suburbanas e rurais, bem como na unidade e disciplina dos seus efectivos. Em vez de, coma prolixidade que se reconhece, dizer zonas urbanas, periféricas, suburbanas e rurais não seria suficiente dizer em todo o país? Talvez fosse. Mas assim tem mais encanto e até parece ser um trabalho muito mais amplo. Iremos ter uma “Operação Resgate II”. Os desafios para 2019 foram apresentados hoje pelo…
Leia maisO que é que queremos que seja (ou possa ser) Angola?
O Povo, sedento do que é básico e elementar: liberdade, comida, educação, saúde e água, não sabe, mesmo e sobretudo depois de 11 de Novembro de 1975, data da Independência partidocrata, proclamada pelo presidente do MPLA, ao invés do Presidente da República, o que é Angola. Em 2019, pese o alegado multipartidarismo, com o partido do regime elevado a primeiro órgão do Estado, em 43 anos, em função da fome e discriminação, a maioria autóctone desconsegue afirmar se a Angola actual é uma extensão da anterior província ultramarina de Portugal,…
Leia maisQue 2019 seja o ano de consciência cidadã
Em 2019 o grande desafio será fazer dos seus minutos, horas, dias, meses, aquilo que cada um e todos, irmanados no dever pátrio, determinarmos. O dever de cidadania deve impelir-nos a optar pelo melhor, sem emoções, mas com muito pragmatismo e realismo, exigindo mais dos políticos, além das rotineiras retóricas. Por William Tonet O país não aguenta mais viver do “quase” em falsas promessas, esperanças, tão-pouco em medidas económicas paliativas, dos programas de políticos incapazes de governar para o povo, porque colocam o partido e ambições pessoais e de perpetuação…
Leia maisMensagem de esperança da FLEC-FAC ao Povo Cabinda
Em comunicado enviado ao Folha 8, intitulado “Mensagem ao povo de Cabinda”, a FLEC-FAC recorda as palavras de João Lourenço para concluir que, feitas as contas, tudo continua na mesma ou pior. Eis, na íntegra, o texto assinado pelo comandante das FAC, Matete Dias Luís José: «A todos os cabindeses do mundo inteiro onde quer que vocês se encontram, em nome do Presidente Emmanuel Nzita e de toda a direcção política na Europa como aqui nas zonas libertada, e em nome de todos os mártires do povo de Cabinda, do…
Leia maisA identidade religiosa e a independência de África
Nesta época, especial para os cristãos, os povos africanos deveriam reflectir mais, muito mais no valor das suas crenças religiosas, a maioria ainda subjugadas à visão colonial e paternalista ocidental. Por William Tonet (*) Nesse percurso, as nossas crenças antes da colonização, cuja pureza, exclui o diabo, sim, o diabo, por só configurar, nas bíblias orais, o BEM, logo o guardião: Nzambi; Deus; Divino; Todo Poderoso é o único Senhor do céu e da terra. Daí a maior riqueza dos povos africanos, mesmo nas maiores misérias e adversidades continuar a…
Leia maisSorte protege os audazes?
A promessa de um combate sem tréguas à corrupção fez de João Lourenço um paradigma de estadista. Se a enciclopédia de boas intenções fez o mundo, sobretudo lusófono, ajoelhar-se perante o novo messias, o que acontecerá se ele conseguir cumprir essa, como muitas outras, promessa? Se ao anterior líder, José Eduardo dos Santos, se chamou o “Escolhido de Deus”, que designação se dará a João Lourenço? Talvez, quem sabe, apenas “Deus”… Por Orlando Castro Mas poderá João Lourenço ter sucesso nessa luta? Poder até pode. Mas será que a comunidade…
Leia mais